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Arena para Armas de Longa Distância

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Mensagem por Big boss Dom maio 17, 2015 4:22 pm

Relembrando a primeira mensagem :


Arena para Armas de Longa Distância


Tal arena é especializada para o treino com armas de longa distância, ou seja, que serão melhores eficazes quando não estão próximas do oponente. Há diversos alvos disponíveis para o uso dos semideuses, além de autômatos para batalhas. Mais aos fundos, há uma área branca criada pelos filhos de Hefesto que simulam através de uma maquina, um cenário aleatório de obstáculos especializados para longa distância, dando a impressão que o semideus realmente esteja no lugar.

I. Post's com menos de dez linhas serão desconsiderados.
II. Cuidado com a gramática, pois está valerá boa parte de seus pontos.
III. O máximo de xp's conquistados nessa área é de 200.
IV. É permitido apenas um post em cada uma das arenas por dia.

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Mensagem por Ex-staff011 Sex Jun 05, 2015 3:00 pm

Avaliação
Abby sei que esse não foi seu melhor post e que consegue fazer melhor, mas apesar de tudo se focou no ponto principal do post: o treino. Foi um bom treino apesar de que poderia ter descrito mais coisas. Ainda assim gostei do desafio citado no post. Não encontrei erros ortográficos.

+150XP

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Mensagem por Kimmi L. Madsson Sáb Jun 06, 2015 2:56 pm

Try again
One last time.

Kimmi levantou-se cedo e fitou o arco que estava pendurado em sua cama, a garota engoliu em seco. Não era um sonho. Ela era uma meio-sangue. Metade humana, metade deusa. Balançou a cabeça tentando conter o pavor crescente, por algum motivo ela não sentia-se contente com a idéia de ser uma semideusa. Sentou na cama e fitou a arma com atenção... como faria aquilo? Ela nunca usara algo do tipo. Suas brigas sempre foram com mãos nuas. Por fim a menina acabou por pegar o arco e a aljava, caminhando em direção a arena.

[...]

“O quão difícil isso pode ser...?”,  ela perguntou para si mesma, parada em frente a um dos alvos. – Espero que eu consiga ser uma filha boa o suficiente... – ela disse para Atena, sentindo-se um tanto idiota já que ainda não havia se acostumado com a idéia.

O aperto em torno do arco prateado em sua mão fez-se mais firme enquanto ela levava uma das flechas até a corda, flexionou o braço enquanto erguia o objeto na altura de seu peito, fechou um dos olhos buscando ter uma mira melhor, inspirou pelo nariz e expirou pela boca buscando concentrar-se. Ela precisava sentir-se em paz. “É como um daqueles jogos de lançar dardos...”, o suave sussurro de sua consciência lhe deixou um pouco mais tranqüila e então ela deixou que a flecha se fosse em direção ao alvo.
Deu um suspiro pesado quando notou a distancia considerável que ficara do centro e puxou o cabelo para cima do ombro esquerdo por sentir-se incomodada.

Pegou outra flecha e deu um pequeno passo para o lado, respirando de forma calma e leve. “Esvazie sua mente, não pense em nada mais que você e a arma...”, ela disse a si mesma enquanto flexionava a corda outra vez, “... a arma é um pedaço de você. Do seu corpo...”
O tempo parecia não passar enquanto sua mente tornava-se alheia a tudo que não fosse ela, seu arco e sua flecha. Estendeu os dedos deixando que a flecha disparasse em direção ao alvo.

Deu um sorriso de triunfo ao ver o quão perto ela chegara do centro dessa vez, Kimmi tinha certeza de que poderia melhor mais e mais a cada dia embora sentisse certo desconforto em ter de usar a arma, lhe parecia um constante lembrete de que sua vida estava em risco.
Pegou a terceira flecha e fez um acordo consigo mesma. Se chegasse ao menos mais próximo ao centro daquela vez, ela poderia simplesmente ir embora e voltaria no dia seguinte para treinar mais.

Flexionou a corda dura do arco com a flecha, fez o mesmo ritual que fizera das outras duas vezes, não pensando em nada mais além do arco e da flecha em sua mão, sentiu o metal deslizar por seus dedos quando a soltou e estreitou os olhos quando finalmente viu que acertara a borda da parte central do alvo. Deu um sorriso leve e se aproximou do alvo.
Arrancou as flechas do mesmo e estudou suas pontas – Acho que eu preciso estudar um pouco mais sobre vocês e minha postura se eu quiser melhorar... – ela murmurou para ninguém em particular. Segurando as três flechas junto ao arco, ela saiu da arena. Não estava tão contente consigo mesma mas prometera que iria melhorar e ela nunca descumpria suas promessas. Estava na hora de conhecer um pouco da teoria.
I was a liar. I gave into the fire. I know I should've fought it. At least I'm being honest

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Mensagem por Convidado Dom Jun 07, 2015 4:18 pm

Avaliação

Filha de Atena, você foi muito bem em seu treino com uma arma que não possui perícia natural. Gostei da promessa que fez a si mesma para poder sair da arena, foi engraçado e algo do tipo que um jovem qualquer faria. Embora tenha vários pontos positivos nesse seu texto, encontrei alguns negativos também, como esses erros ortográficos:
• idéia — atualmente, essa palavra perdeu seu acento agudo;
• tranqüila — A diérese, ou trema, foi totalmente suprimido de palavras portuguesas.
• distancia — O substantivo possui acento circunflexo. “distancia” existe, mas é uma conjugação do verbo distanciar.
Esses foram os erros mais graves. Sugiro que faça pelo menos uma revisão em seus próximos textos e utilize o auxílio do Word.

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Mensagem por Lincoln Woof Lannister Ter Jun 09, 2015 8:58 pm


The Murdock
O primeiro treino!



 Meus passos eram abafados pela grama fofa e recém-aparada do Acampamento. Minhas vestimentas me surpreenderam, mas o primeiro treino necessita do máximo de conforto. Eu vestia uma simples camiseta preta de manga longa, acompanhada por calças folgadas e um all-star. O movimento no local obviamente estava gigantesco e caótico, o que me bastou para revirar os olhos. Meu arco pendia em minhas costas, acabara de pega-lo junto com uma aljava de vinte flechas ali no arsenal da arena. Sorri, entusiasmado com minha primeira aparição no local. Respirei fundo e adentrei ao ambiente, captando cada detalhe. Era um ambiente amplo em formato de cúpula, forrada com areia. Alguns filhos de Hermes treinavam com adagas a um canto, e uma solitária filha de Ares picotava um boneco. Observei mais um pouco a arena, procurando meu objetivo, até encontrá-lo com um sorriso no rosto. Bonecos com alvos no peito, aparentemente abandonados a um canto. Fiquei surpreso por não ter nenhum filho de Apolo treinando no local, mais achei adequado a mim treinar sozinho primeiro com pelo menos alguns bonecos. Atravessei a arena, com o arco já em mãos, brilhando malignamente em direção aos bonecos. Julguei o vento apropriado e de direção oposta aos bonecos, o que me favorecia, obviamente. Mas as qualidades não muito boa do meu arco prejudicava um pouco.

Caminhei um pouco para trás de fiquei em posição de tiro, com o arco em posição, um dos olhos fechados e a mão direita na corda. Minhas pernas permaneciam firmes, o que evitaria uma possível rasteira furtiva, pelo menos por um período de tempo. Concentrei-me, mirei no meu alvo desejado e disparei a flecha. O barulho da mesma cortando o vento foi enorme, algo como uma turbina reduzida de avião. A flecha, não atingiu o alvo desejado, que era o estômago do boneco {Ou onde seria o de um ser humano.}, mas um ponto mais abaixo, próximo a virilha. Depois de minha aventura e o balde de sorte que eu tive, considerei esse erro até de meu agrado. Suspirei, posicionando-me da mesma forma anterior, pernas firmas e posição de tiro, até que eu puxei a corda três vezes seguidas, disparando três flechas sincronizadas. A do meio atingiu diretamente o braço direito do boneco, acima do pulso. A segunda atingiu a parede, juntamente ao lado do pescoço do mesmo, do lado esquerdo. A última atingiu a região do baço, mais não tão profundamente. Percebi que a direção do vento havia mudado, e conclui que isso causou o leve desvio das flechas. Fechei meus olhos e rezei ao meu pai que cessasse o vento no local, para melhorar a qualidade do meu treino. Quase imediatamente,  senti o vento do local diminuir, até restar apenas uma brisa gostosa e refrescante. Sorri, agradecendo a meu pai mentalmente e voltando ao meu treino. Olhei em volta da arena, até localizar uma espécie de mastro, e me dirigi a ele. Levei apenas 2 minutos até escalar seus 4 metros de altura. Observei a arena de cima, até avistar os bonecos novamente. Quando os avistei, decidi aumentar ainda mais meu desafio. Fiquei apenas em uma perna só, para melhorar meu senso de equilíbrio juntamente com a mira, e assim proporcionar mais evolução em minha trajetória. Respirei profundamente e me equilibrei no mastro, que graças aos deuses, não se movia. Firmei a perna direita no chão e deixei a esquerda dobrada, já com o arco em mãos e em posição. Segurei a corda, respirei fundo e disparei. A flecha voou com o habitual som, e foi atingir o ponto onde eu desejava: A perna esquerda do boneco. Sorri de canto a orelha, dando-me por vitorioso em um dos meus primeiros treinos e modalidades.

Me dei satisfeito com os bonecos, e decidi passar a um desafio maior. Com um leve assovio, chamei um sátiro gordinho que estava próximo a mim:

▬ Ei! - Gritei de lá de cima, para que ele pudesse me ouvir. ▬ Preciso de um monstro que se movimente no chão. Um cão infernal, talvez?!

▬ Pode deixar! - Berrou o sátiro em resposta. O mesmo saiu correndo, trotando, não sei ao certo. Aguardei sentado no mastro, pois já tinha meu próximo objetivo de treino formulado. Mira em alvos com movimento. Aguardei pacientemente, até ser surpreendido por um latido arrasador. Um cão infernal {filhote, julguei eu.} entrou no local, e começou a perseguir uma bolinha que rodava em círculos pela arena. Apesar de ser filhote, tinha a altura de um carro. Suspirei, aliviado por estar ali em cima, e me pus em ação. O cão possuía uma velocidade incrível, o que me pareceu um problema. Eu obviamente tinha que calcular a distância e o tempo em que ele dava as voltas, até encontrar um padrão. E assim eu  fiz. Percebi, usando os dedos, que ele demorava exatamente 9 segundos exatos para dar uma volta completa em toda arena, e passava exatamente aos 6 segundos bem na minha frente. Depois desse cálculo, presumi que estava pronto. Me levantei, colocando-me em posição de tiro. Contei em voz alta:

▬ 1, 2, 3 – Meu coração palpitava, e o cão estava cada vez mais próximo. Devido a velocidade da flecha, decidi disparar no cinco. ▬ Agora! - A flecha cortou o vento, produzindo o habitual som. Respirei fundo, mas fiquei desapontado. A flecha passou rente ao pelo do cão infernal, que acabou me percebendo. O animal latiu furioso, e deu uma cabeçada poderosa no mastro, combinando sua força e velocidade. O mastro inteiro rangeu. Eu pensei que esse era meu fim, mas ainda tinha uma saída. Retirei minha lança presa nas costas, e com apenas um olho, lancei-a perfurando com força diretamente na espinha dorsal do cão. Para minha surpresa, o golpe foi certeiro. O cão rugiu de dor, e para não perder o pique, peguei meu arco e disparei duas flechas em seu olho. O animal deu seu último ganido de dor, até cair no chão e se fundir as sombras. Suspirei, cansado, e desci do mastro. Meus pés estavam um tanto dormentes devido ao tempo que passei naquela altitude. Peguei uma garrafa de água e joguei em mim, para baixar a temperatura do corpo. Julguei esse treino aceitável, pela primeira vez. Devolvi o arco ao monitor junto com a aljava ainda com algumas flechas, e sentindo aquela brisa agradável me retirei. Acho que agora deveria enfrentar outro desafio. Meu irmão.




Última edição por Stephen C. Murdock em Qui Jun 11, 2015 10:30 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Allison Bradshaw Pallas Ter Jun 09, 2015 9:38 pm


Era tudo muito novo e ao mesmo tempo muito estranho, todas as pessoas daquele acampamento estavam seguras de si porque sabiam quem eram seus progenitores, tinham amigos e dividiam os chalés com uma ordem que parecia ser natural de cada um dos "pais" não muito presentes. Eu sentia que muitos olhavam para mim, entre sorrisos e conversas descontraídas, se perguntando a qual chalé eu pertencia. O pior de tudo é que essa era uma pergunta que me assombrava desde o instante em que pisei no acampamento e entendi o que estava acontecendo. Por enquanto, ou melhor, até que meu progenitor divino resolvesse que estava na hora de me reclamar eu era obrigada a ficar instalada no Chalé de Hermes, o único problema é que todos os campistas com o mesmo status que eu, ou melhor sem status, tinham que ficar lá junto com os tantos filhos de Hermes. A briga diária por qualquer espacinho dentro do Chalé era realmente muito cansativa, e olha que além das várias beliches ainda havia uma infinidade de colchonetes espalhados pelo chão, mas a dificuldade de acomodar tantos semideuses era gritante. Esses eram apenas alguns dos problemas, ou uma pequena parte do grande problema, que me consumia dia após dia. Esse era uma típica manhã aterrorizante, o dia estava lindo e apto para a realização de todas as atividades do acampamento, eu tentava enxergá-lo como um lugar normal desde o momento em que pisei ali, mas ver adolescentes com armaduras reluzentes cruzando espadas pelo gramado ou brandindo inúmeras outras armas de combate extremamente letais, não facilitava em nada as coisas. Quando eu finalmente criei coragem para sair do Chalé ele já estava vazio, vesti a única roupa que me parecia sensata para um treinamento: calça jeans, camiseta e botas. Não que eu tivesse cara de gladiadora ou coisa assim, mas era a minha única opção de moda e com certeza nada de acessórios ou de colocar o cabelo em risco, então tratei de prende-lo em um rabo de cavalo alto. Respirar e inspirar, era quase um mantra, mas era assim que eu criava coragem para enfrentar tudo, e foi assim que eu saí do Chalé, cruzando a soleira em direção ao próximo treinamento.

Caminhei lentamente até o local designado para o primeiro treinamento do dia, sabia que muitos deviam estar curiosos com a loira bonita, "será que ela vai acertar alguma coisa" ou quem sabe "tadinha, espero que não quebre uma unha", mas eu tentava tirar esse tipo de pensamento da mente, deixa-la limpa seria importante para a tarefa que eu tinha a seguir, afinal de contas quase nunca tive contatos com essas armas. Ok, não vou mentir, eu nunca tive contato com essas armas e nem sabia se eu queria ter, tudo que eu sabia sobre elas era fruto de filmes de ação Hollywoodianos que com certeza nem sempre eram a realidade mais certa por trás das coisas. Apertava as mãos, uma na outra, enquanto assistia atentamente nosso instrutor demonstrava como usar o arco e fecha. Ele fez rápidas demonstrações, explicando a maneira correta de segurar o arco, assim como a força a ser aplicada, quanto puxar a flecha e como mirar com precisão. — Parece fácil quando ele faz. — Murmurei sozinha, ignorando os demais comentários dos meus colegas quando o instrutor perguntou se estávamos prontos para treinar sozinhos.

Todos treinavam juntos, tanto os novatos desconhecidos quanto os veteranos populares, era fácil espiar alguém demonstrando destreza em todas as armas, então eu busquei observar alguns outros campistas antes de me dirigir até um dos alvos. Eu era destra então ignorei aqueles que utilizavam a mão esquerda como base. Não parecia difícil, o arco ficava na mão esquerda e segurávamos o instrumento exatamente em seu centro, onde havia uma marcação para os dedos se encaixarem com perfeição, imaginei que aquilo facilitava o manuseio. Apanhei uma flecha qualquer de dentro da aljava depositada ao lado da linha de tiro, eu devia estar a uns seis metros do alvo, e esse era o alvo primário feito para os principiantes, os alvos difíceis ainda estavam por vir e eu sabia muito bem disso. Olhei para o lado, espiando enquanto um outro campista se preparava para atirar, acertando o alvo quase perfeitamente. Voltei minha atenção para o meu alvo, era de madeira, quadrado, com círculos que saiam de um centro relativamente pequeno, acho que de uns dez centímetros de diâmetro e iam crescendo em faixas largas. Encaixei a flecha no arco e comecei a estica-la, apoiando o dedo no queixo, conforme tinha observado outro campista fazer, mirei o círculo central e disparei. — Droga! — Eu havia errado feio, por pouco minha flecha não erra o alvo de madeira, meu tiro foi cravado na última listra do alvo, mostrando como minha mira era ruim. Respirei fundo várias vezes antes de apanhar outra flecha da minha aljava, e atirar.

Ao final daquele ciclo de treinamento e das flechas disponibilizadas na minha aljava eu estava com os dois braços doloridos, provavelmente pelo peso do arco e esforço repetitivo, era um exercício físico do tipo que eu não estava acostumada a fazer, nem de longe. Minhas flexas estavam cravadas na madeira, completamente espalhadas pelo alvo, sem uma órdem lógica, mostrando que a minha mira precisava melhorar e muito. Me aproximei do alvo, carregando a aljava vazia para recolher as flechas, e quando estava perto o suficiente pude notar que uma das minhas flexas realmente tinha atingido o segundo círculo, a contar do centro para fora, o que para mim já era um avanço incrível. — Quem sabe na próxima eu não acerto o alvo? — Falei para mim mesma, enquanto puxava as flechas da madeira, algumas estavam vincadas tão profundamente que eu tive que fazer uma força gigante para tira-las dali mas era melhor me acostumar com isso, afinal de contas pelas histórias que ouvi eu ia passar por coisas muito mais complexas do que tirar flechas de um círculo de madeira, e muito provavelmente bem mais doloridas. Voltei com a aljava e depositei ela e o arco no lugar indicado pelo instrutor antes de voltar para o Chalé que eu ainda não podia chamar de meu, e quem sabe quando e se poderia.

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Mensagem por Naomi Hörn Ludwing Qui Jun 11, 2015 7:57 pm




❝ my war is just beginning ❞

Totalmente contra a minha vontade abri os olhos, com a cara ainda enterrada no travesseiro, os campistas do Chalé de Hermes haviam acordado e isso significava que seria impossível dormir. Como de costume esse era o Chalé mais cheio do acampamento, e quanto mais gente mais difícil é conseguir qualquer instante de paz e tranquilidade, mesmo assim eu tentei ignorar o que me cercava e fechei os olhos novamente. — MAS QUE MERDA, DA PRA OLHAR ONDE PISA? — Gritei quando abri novamente os olhos, após ter a perna direita esmagada pelo pé de um campista que tentou passar por cima do meu colchonete, sem sucesso pois quando me virei enfurecida acabei fazendo com que ele se desequilibrasse e caísse com o traseiro no chão. — Me acordar todos os dias com essa zona já não basta pra vocês? — Meu bom humor matinal havia se esvaído, não que eu costumasse ser sempre bem humorada, mas aquilo me irritou com uma profundidade assustadora. Levantei, lançando meu olhar mais assustador, com cara amassada e cabelo desgrenhado que eu podia, juntei minhas coisas e saí para tomar banho, largando todos do Chalé de Hermes no silêncio que eu tanto desejei minutos antes.

Quando finalmente cheguei na Arena a encontrei vazia e sorri satisfeita, eu queria treinar mas sem todos os outros campistas me observando ou medindo minhas qualidades e defeitos. Aliás, o que mais me incomodava era a necessidade de tentar encontrar coisas que pudesse me associar ao meu Progenitor Divino. Eu queria saber mais do que eles quem era, isso era obvio, mas queria ser reclamada na hora certa sem que ninguém ficasse tentando supor o que ou quem eu era. Como não haveria treino ali, a arena estava basicamente desarrumada. Haviam alguns alvos e bonecos de diversos materiais colocados em um canto próximo ao galpão onde as armas eram guardadas. Levando em consideração a sempre frequente possibilidade de um ataque inesperado, as armas nunca ficavam trancadas ou escondidas, então tive facilidade em acessar o galpão de onde tirei três lanças, um arco e uma aljava de flechas. Dos tantos alvos que estavam a minha disposição, decidi que o melhor para o meu treino duplo e solitário seria um simples. Um alvo de madeira, com círculos brancos e vermelhos partindo do centro até a borda. Coloquei-o no chão, a uma distância razoável da linha de tiro pré-definida, com alguns trancos testo a firmeza do alvo colocado no chão e ele aparentemente vai aguentar algumas investidas, então posso finalmente começar.

Uma vez na linha de tiro, com as três lanças fincadas no chão e o arco apoiado junto a aljava, começo a me alongar enquanto observo meu alvo por longos instantes. Começo com o arco, afinal de contas era o único que eu já havia manuseado nos treinamentos anteriores, além das armas mais simples e de curto alcance. Escolho uma das flechas e giro o corpo lateralmente, posicionando a perna direita para trás. A mão esquerda segura o arco no local indicado enquanto a direita encaixa a flecha, e então puxa-a para trás até que o polegar toque a lateral do queixo. Com o arco já armado, observo o alvo tentando me concentrar o máximo possível no tiro que vai se seguir, alterno minha respiração fazendo com que ela fique contida e bem tranquila, diminuindo meu nível de estresse e aumentando o de atenção. Foco meu olhar e a ponta da fecha no centro do alvo, exatamente no eixo do menor círculo branco, e solto a flecha fazendo um rápido movimento com a mão, não movo o arco ou o resto do corpo enquanto observo a trajetória da flecha lançada.

Ela é rápida e passa poucos segundos no ar até atingir a madeira com um baque forte, cravando-se nela. — Errei — murmuro sozinha enquanto observo a flecha fincada à madeira, alguns centímetros para a direita. Soltei um sorriso sôfrego, enquanto estendia a mão para a aljava e pegava a próxima flecha, encaixando-a no mesmo lugar da anterior e repetindo o procedimento até finalmente estar satisfeita com a mira feita. A flecha seguiu seu caminho até o alvo, atingindo-o dessa vez um pouco mais perto do centro, mas mesmo assim sem ser certeiro. Fechei os olhos, respirando profundamente antes de voltar minha atenção para o alvo, e com mais uma flecha repetir o procedimento. Esperei vários instantes, enquanto pela primeira vez deixava que a leve brisa batesse no meu rosto, apesar de ser leve julguei que ela pudesse estar interferindo na trajetória do meu tiro, então decidi mirar milímetros fora do centro, na intenção do vento sopra-lo a favor e dessa vez acertar o alvo. Não totalmente certa de que aquilo daria certo, aguardei a brisa recomeçar a soprar para soltar a flecha, que seguiu sua trajetória e para minha surpresa foi levemente desviada pelo vento, atingindo o centro do alvo pela primeira vez.

Voltei pelo caminho que havia feito, minutos antes, com as flechas removidas do alvo na mão e as larguei ao lado da aljava. — Sua vez, querida. — Por algum motivo eu estava bem mais confiante com as lanças do que com as flechas. Peguei uma delas, apontando a lâmina para cima e passando o cabo de uma mão para a outra, enquanto observava o alvo à distância. Resolvi dar vários passos para trás, aumentando a distância, após pensar na trajetória que o arco faria e no impulso que eu deveria tomar. Segurei a lança, com a mão fechada por baixo dela mais ou menos na metade do comprimento do seu cabo. Coloco o corpo de lado, inclinando o braço da lança para trás e corro, são poucas passadas que me permitem ganhar impulso quando lanço o braço direito para a frente, com a lança inclinada, jogando a perna e todo lado direito do corpo. A lança sobe alguns metros, descrevendo um arco no ar, até ser fincado na grama centímetros antes do alvo. Abri um sorriso divertido, enquanto coçava a cabeça.

Acertar de primeira não é coisa sua, Naomi. — Deixei aquela lança fincada no chão, caminhei e peguei a próxima na mão, caminhando até o local onde eu havia ido para fazer o primeiro lançamento. Observei o alvo por alguns instantes e então reposicionei o corpo de lado, com a lança na mão direita e corri. Poucas passadas, só que dessa vez inclinei um pouco menos a lança antes de soltá-la no ar com o giro de braço impulsionado pelo corpo. A lança descreveu um segundo arco, um pouco mais aberto dessa vez, o que resultou nela fincada no alvo de madeira, observei até que o cabo parasse de tremer para só então perceber que eu havia acertado o círculo brando, não em seu centro, mas bem próximo a isso. Caminhei até a última lança, e dessa vez sem tomar distância, permaneci na linha de tiro e segurei-a com a mão por baixo do cabo, fechei com a maior firmeza que consegui e, seguindo os mesmos movimentos eu inclinei o corpo lateralmente, coloquei o braço para trás e lancei-o a frente, impulsionando a perna direita para se igualar a esquerda, dessa vez o tiro teve trajetória em linha reta, atingindo o alvo com um baque forte, vários centímetros longe do centro e da segunda lança que permanecia ali fincada.

Removi as lanças e juntei as flechas dentro da aljava, levando todas as armas de volta para o galpão após terminar meu treinamento solo. Eu estava satisfeita com o meu desempenho, principalmente com as lanças, sabia que se treinasse mais logo seria uma arma fácil para mim, por algum motivo. Fechei a porta do galpão às minhas costas, quando saí e me dirigi até o centro da arena, removi o alvo e coloquei ele junto a pilha desorganizada que jazia solta na beira da arena. Passei as mãos sobre o rosto, removendo os resquícios de suor, por mais que o sol ainda não estivesse forte não deixava de ser um dia quente, e eu estava morrendo de fome, já que não passei no refeitório desde que saí do Chalé. Resolvi que tinha que resolver uma coisa de cada vez, e agora certamente era a hora de cuidar da minha fome. Girei nos calcanhares e fui correndo em direção ao refeitório para enfim comer e beber alguma coisa.

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Mensagem por Ex-staff011 Qui Jun 11, 2015 10:52 pm

Avaliação

Stephen:
Amei seu post, escrita muito boa! Achei que se desenvolveu naturalmente, fez uma boa introdução mas não se focou apenas nisso. Gostei do pormenor do treino com alvo em movimento, ainda não tinha visto isso aqui e achei interessante.
Parabéns!
+180XP

Allison:
Achei sua escrita boa, descreve as coisas de um jeito detalhado e fluente. Porém notei que seu post se focou mais na história e sentimentos da personagem do que no treino. Poderia ter desenvolvido mais suas ações com o arco mas mesmo assim não foi um post mau.
+140 XP

Naomi:
Gostei do seu treino, a sua escrita é boa e, apesar de ter desenvolvido a introdução não esqueceu o objetivo do post - o treino. Notei que algumas frases são bastante longas mas nada que a prejudique demasiado, porém aconselho que tenha isso em conta.
+160 XP
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Mensagem por Christopher S. Cromwell Sáb Jun 13, 2015 12:22 am


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Treino com Arco


Era de tarde, talvez umas duas horas. O céu estava limpo e o sol brilhante, como sempre, e eu irritado com isso. Pedia para os deuses por um dia mais fresco com todo meu coração. Meu corpo ainda estava um pouco dolorido do último treino, mas era suportável. Não tinha nada de importante para fazer, estava na minha cama deitado. Pensava em meu pai, não tinha nenhuma notícia dele já fazia um bom tempo. Ele está bem, pensei, não é um desses molengas que arregam pra qualquer coisa. Confiei na capacidade do meu pai se cuidar, então levantei um questionamento:"Serei eu bom o suficiente para sobreviver nesse meu ambiente atual?" Essa era a dúvida que eu tinha naquele momento. Me levantei, decidi não era hora de ficar pensando assim. Peguei umas roupas confortáveis e as vesti: uma regata branca, calça jeans preta e um par de all-star vermelho. Peguei Oculis, meu arco, e segui caminho até uma das arenas de treino.

No caminho vi filhas da Deusa do amor em grupos conversando e dando breves risadas atrevidas. Elas me atraíam - fisicamente falando - mas a palavra "amor" não significava muito para mim. Mais a frente filhos de Hécate lendo livros grossos e velhos, as páginas estavam tão amareladas que pareciam que iam rachar. Aqueles me davam um certo medo, vai saber o que podiam fazer com aquelas palavras estranhas. Quanto mais andava, mais pessoas encontrava pelo caminho. Alguns namoravam ou só conversavam, outros fazia pegadinhas uns com os outros. Tudo o que acontecia ali me lembrava do mundo lá fora. Me lembrei da liberdade que tinha, de não ter preocupação nenhuma. Viver uma vida normal, ir a escola, não saber da existência de monstros. Mas logo fui puxado de meu devaneio pela realidade. Era filho de uma deusa. E o tempo não esperava. Me apressei para chegar no meu destino final, a Arena de Longa Distância.
Cheguei no local e, para minha surpresa, estava totalmente vazio. — Um pouco de privacidade, assim é bom. — Sussurrei para mim mesmo enquanto ia pegar uma das aljavas disponíveis para treino. Contei grosseiramente umas 30 flechas, mas provavelmente tinha mais. Me coloquei em frente ao alvo que estava provavelmente a uns 8-10 metros. Já tinha treinado com alvos mais próximos, então preferi o mais distanciado. Mão direita na corda, a esquerda no arco. Me posicionei e ajeitei a flecha no arco. Respirei fundo  e puxei a corda, mirando no alvo em forma de corpo humano. O alvo colorido estava no peito, a região central era onde estaria o coração. Se acertasse exatamente no centro, era morte certa pro alvo. Ambos olhos abertos, minha respiração estava controlada, OK. Dei uma inspirada e segurei o ar, enquanto mirava. Liberei a flecha e junto com ela expirei o ar preso em meus pulmões. O barulho que fazia cortando o vento foi gratificante, mas onde a flecha acertou não. O ombro do boneco foi alvejado. Era meu primeiro tiro, então não me incomodei demais, se fosse uma situação ao vivo pelo menos o alvo ia ser incapacitado por alguns segundos. Peguei outra flecha na aljava e fiz o mesmo. Respirei fundo, mirando agora mais para a esquerda e para baixo. Liberei a flecha e agora tinha acertado a barriga. Estava começando a ficar irritado, sorte minha não ter nenhum filho de Apolo ali pra rir da minha vergonha. Pensei em desistir, mas foram só dois tiros, então contive o desejo de sair.

Coloquei outra flecha no lugar e puxei a corda de novo. Ajustei a mira delicadamente e soltei a corda. O barulho da flecha cravando na madeira foi reconfortante, finalmente acertei o alvo. Sorri brevemente como forma de comemoração. Atirei outra flecha, esta agora foi parar um pouco acima da última lançada. Atirei 10 flechas até me acostumar por completo com minha arma,  cada flecha lançada um arrepio subia pela minha espinha que de frio obviamente não era. Pensei em como podia matar alguém com aquelas flechas, ou então aleijar se acertasse um tendão. Não me sentia mal, mas também não me sentia bem. Apenas... neutro. Me movi para um alvo sem flechas, já que o meu começava a ficar cheio delas, e comecei a dificultar um pouco. A distância era a mesma, mas começaria a atirar flechas simultâneas. Preparei minha posição e comecei. Mirei a primeira bem e atirei, só pra ver onde seria meu ponto de referência. Esta atingiu um pouco acima do centro. Mantive aquela posição e então atirei 5 flechas rapidamente, uma atrás da outra. A primeira atingiu um pouco abaixo da anterior e o resto atingiu em volta, não muito espaçada uma da outra. Bati algumas palmas para mim mesmo, mas estava cansado para continuar.

Limpei o pouco suor que escorria da minha testa com minha mão direita enquanto caminhava em direção aos alvos para retirar as flechas cravadas. Retirei uma a uma, procurando por danos e vendo quão profundo penetrou na madeira. Guardei as que estavam boas e saí apenas com meu arco. Precisava de beber água, minha boca estava seca, e tinha fome. Então fui até o refeitório, quem sabe lá tinha algo para mim.

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Mensagem por Ex-Staff2 Dom Jun 14, 2015 11:36 am


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Mensagem por Naomi Hörn Ludwing Seg Jun 15, 2015 2:51 am


❝ my war is just beginning ❞
Eu realmente achei que seria cercada de irmãos desde que descobri o que eu era, mas ao que tudo indicava o pai-cabeça-de-vento estava com a fábrica fechada, haviam poucos filhos de Éolo por ali, pra ser mais exata contando comigo não preenchíamos uma mão inteira.

Eu precisava participar dos treinos, mesmo que naquele momento minha vontade fosse menor que zero, ou seja: nenhuma. Naquela manhã eu havia escutado a maioria dos campistas comentar sobre os duelos, ao que tudo indicava eles iam fazer algum super encontro na arena e se matar. Que legal, eu ia pro lado oposto com certeza. Foi por isso que terminei na arena para treino de armas a longa distância. Não que eu fosse super boa naquilo, mas quem sabe com um pouquinho de prática eu ficava craque mesmo.

Alguns campistas treinavam por ali mas nenhum deles parecia se importar com a minha presença, o que me deixava muito feliz mesmo. Me dirigi até uma das laterais da arena onde havia uma fila com três bonecos posicionados. Peguei três lanças, na minha cabeça uma para cada boneco era um número bem legal. Coloquei duas lanças no chão, onde eu estava posicionada a cerca de seis metros dos bonecos, e segurei a terceira lança com a mão direita. Posicionei o corpo e arremessei a lança. Eu tinha mirado o peito do boneco do meio mas parecia que não, a lança passou por cima do ombro dele e foi terminar longe dali, como se tivesse sido atraída por um pontinho qualquer no chão lá atrás.

Droga. — reclamei baixinho e peguei a segunda lança, dessa vez respirei devagar e posicionei-me com mais paciência. Virei o corpo de lado e levei o braço para trás, lançando-o para frente com o auxílio de todo o meu corpo que se movimentou de uma única vez. Tinha tudo para dar certo, mas não deu, a lança saiu da minha mão e descreveu um pequeno arco, cravando-se no chão pouco a frente de onde estaria o pé do boneco (caso ele tivesse pés e não fosse apenas um abdômen com braços e cabeça de palha).

Qual o problema dessas lanças? — perguntei em voz baixa e um pouco irritada, cruzando os braços e olhando fixamente para aquele boneco. Eu não queria assumir que talvez precisasse de ajuda para fazer aquilo ali, tipo ajuda daquelas que vem um instrutor super maroto e te mostra como trabalhar bonitinha. O problema é que essas "aulas" eram feitas em grupos super grandes onde muitos campistas iam participar e eu não estava muito afim de encarar grandes grupos no meu atual estado de espírito.

Continuei atirando lanças, eu fui até a lateral do campo e peguei mais algumas, deixando todas aos meus pés e fazendo o mesmo movimento, testando algumas vezes as possíveis variações de como acertar o meu alvo. Até que eu acertei. É sério, acertei o peito do boneco do meio (um pouco mais a esquerda do que eu gostaria, nada centralizado) mas acertei. Eu tinha fechado os olhos e respirado bem devagar, meu pé direito já estava posicionado para trás e meu corpo todo permanecia de lado, meu braço estava segurando a lança e na posição semi flexionada. Movi tudo ao mesmo tempo, lançando a lança um pouco mais para cima, imaginando que já que ela sempre descrevia um arco para descer eu pudesse acertar mais daquele jeito.

E funcionou mesmo, eu não tinha que mirar direto, tinha que compensar na queda. Eu devia ter estudado mais geometria. Olhei as demais lanças, estavam espalhadas para todos os lados. No melhor tiro, antes daquele, eu tinha passado de raspão pelo boneco. Todas as lanças estavam fincadas pelo chão e eu já estava com os músculos doloridos. Então achei que o avanço era suficiente para aquele dia, recolhi as lanças e logo deixei o lugar.
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Mensagem por Ex-staff563 Seg Jun 15, 2015 9:32 am


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Mensagem por Hawk K. Scottlefield Sáb Jul 04, 2015 3:34 pm

Tuts Tuts
Challenge


Hawk observou os alvos a frente. Três metros de distância, pintados em um preto e branco marcantes que qualquer um poderia ver de longe. Por sorte, ele também fazia parte destes “qualquer um”. Olhou logo em seguida para as filhas de Afrodite que haviam o desafiado a conseguir acertar três flechas diferentes em cada um dos alvos. Aquilo era uma coisa normal para ele: muitos semideuses o julgavam pela sua deficiência e buscavam modos de zoar o garoto em tarefas que aparentemente ele não conseguiria fazer.

Mas estavam sempre errados nestes momentos.

Ele ergueu o arco que pegara emprestado na arena, pegando a primeira das três flechas que deveria usar contra os alvos. Ele respirou fundo e sentiu o vento, o que deu um leve alívio para si. Hawk poderia facilmente usar o seu elemento natural para ajudar a controlar a posição certa da flecha até seu alvo. O legado segurou o arco com mais firmeza, posicionando a flecha na corda e puxando-a. Fechou um dos olhos, identificando o lugar certo para atirar e soltou a corda, sentindo o ar se movimentar frente a ponta afiada que o cortava até o alvo. Ela conseguira atingir a segunda das 5 linhas que levavam ao centro do círculo.

Ouviu as risadinhas baixas das garotas do chalé 10 pelo seu quase fracasso e teve vontade de jogar uma delas longe com uma rajada de ar forte. Mas por aquele momento, ignorou aquilo. Pegou outra flecha e se movimentou para o lado, rumo ao segundo dos três alvos. Fez o mesmo que anteriormente, segurando com força a corda elástica da arma enquanto a flecha era colocada. Fechou desta vez o olho contrário ao que utilizara da primeira, de forma a tentar algo com mais sucesso. Atirou, vendo que a flecha agora acertara mílimetros do ponto central.

Só faltava mais uma. Deu alguns passos para o lado novamente e apontou a última flecha para o alvo, decidido acertar de vez - e certeriamente - o alvo. Ele murmurou baixo um pedido a Zeus e outro a Júpiter, como forma de aumentar a confiança de que ele acertaria e por fim, atirou. E a flecha desta vez atingira o grande circulo negro que fazia parte do centro do alvo. Hawk sorriu largo quando ouviu as palmas e risadas dos filhos de Apolo que agora zombavam das de Afrodite e por um momento, fez uma ventania passar perto dos cabelos das garotas, bagunçando-os.

O que criou um leve pânico nelas e as fez correr de volta para o chalé de sua mãe. O legado cumprimentou os membros do chalé 7, e sem retirar o sorriso e a sensação boa que sentia, saiu da arena de treinamento, indo para seu chalé onde sua tigresa a esperava.


notes: alguma ; tags: com quem você tá falando? ; vestindo: isso; Thanks Maay From TPO.
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Mensagem por Ex-staff563 Sáb Jul 04, 2015 6:49 pm


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Mensagem por Cassie Hudsson Seg Jul 06, 2015 10:57 pm


Os sussurros perambulavam por todo o quarto, arrastando suas correntes por entre os corredores infinitos do chalé de Melinoe. Cassie virou-se, colocando um de seus travesseiros no ouvido esquerdo. Quando ainda era apenas uma novata, a reviravolta espiritual causava calafrios em sua pele, entretanto, já não passavam de sonoros irritamentos, formas nada agradáveis de lhe acordar antes da hora.

Não havia jeito. Cassandra poderia passar o resto da manhã sobre seus lençóis brancos, mas não poderia suportar a dor agoniante que formava-se em seus ouvidos. Estava na hora de treinar, querendo ela ou não. Até mesmo seu pai adotivo— o nem tanto assustador Tártaro— recomendara os treinos diários, dizia ele que eram ótimos fortalecimentos para futuras batalhas que certamente cruzariam seu caminho. Obrigada, pai, é tudo que uma adolescente quer ouvir.

Levantou-se, tomando seu caminho até o banheiro. Cassie acenou para um homem gordo que vagava por entre os quartos vazios, já que era a única moradora de seu chalé. Enxugou o rosto, lavou as mãos, escovou os dentes e prendeu seus cabelos. Deuses, ela parecia uma espécie de fantasma pela manhã, desejava de todo coração que seus futuros namorados não retomassem a esta ironia.

Já com o arco sobre as mãos, a semideusa direcionou-se até a arena. Não era um caminho difícil de se contornar, mas era longo o suficiente para que Cassie fosse obrigada a mostrar sorrisos gentis a todos os conhecidos. Ainda dava tempo para voltar a dormir? Certamente. Mas agora que tomara sua decisão, não poderia vir a retomar seus conceitos.

A arena era grande e preenchida por uma aura benévola, semideuses e sátiros riam e gritavam sobre seus treinos sanguinários. Cassie não gostava muito de se socializar, portanto caminhou em direção a uma área mais isolada, onde alguns alvos estavam sobrepostos. Eram maiores do que a última vez que os utilizara, certamente os filhos de Apolo haviam aceitado as recomendações da prole de Melinoe.

Tomou o arco sobre os dedos, o montando cuidadosamente. As flechas estavam sobrepostas em uma aljava, presa em suas costas. Cassie arrumou os alvos lado a lado, formando uma meia lua em sua frente. Ela gostava de desafios, verdade, mas não estava no ápice de seu ânimo para tentar novas táticas. Sendo assim, preparou a primeira flecha.

Puxou a corda até a altura de seu peito, tentando não o estufar, pois poderia a causar uma ferida grave em seus seios, e não queria ter que se livrar deles. O corpo moveu-se com cuidado, totalmente em direção ao alvo do meio. O equilíbrio corporal tende a manter a flecha em seu caminho correto, diziam os sábios.

A flecha cortou o ar ao meio, atingindo sua velocidade comum, constando que a distância não era lá tanta coisa. Cassie murmurou algumas maldições quando o objeto fincou-se no canto esquerdo do alvo, longe do ponto central, que era seu foco inicial. Certamente estava com alguma parte de seu corpo torta, ou provavelmente era sua mente que já não persistia em um único ponto.

Puxou mais uma flecha de sua aljava, com toda a calma do mundo. Imaginou o cenário deslizando pelo o chão, tornando-se um borrão negro e embaralhado. Nada mais que um simples alvo permanecia em sua frente, reluzindo em um amarelo cintilante. O corpo enrijeceu-se, e Cassandra apoiou a bochecha sobre a corda negra do arco. A flecha disparou com firmeza.

O desapontamento tomou conta de seu coração. Cassie tentou encontrar dentro de si um ponto de ápice, aquele pequeno local onde seu instinto meio deus adormecia. Acorde sua fera interior, pensou a garota enquanto prendia mais uma flecha sobre a corda. Um sorriso frio surgira em sua face, enquanto puxava o arco até seu limite. Soltar a terceira flecha era como deslizar por um mar de mil flocos de neve, leve e gelado.

Próximo ao centro, mas não este. Bem, talvez a prática levasse a perfeição, ao menos era assim que costumavam a dizer por ai. A prole de Melinoe não desistiu com facilidade, e logo mais uma flecha estava sobre seu arco, pronta para ser atirada em direção aos círculos vermelhos.

Cassie procurou novamente a própria fera. Mas que animal ela era? Um fantasma poderia transmutar-se em uma criatura? Supondo que sim, ela gostaria muito de um lobo. Eram solitários, e ao mesmo tempo, muito cautelosos com aqueles que se importavam. Era isso, ela era um lobo.

Tendo isso em mente, a flecha disparou em direção ao alvo, e o tempo pareceu desacelerar, tomando um ritmo constante e leve. Sentiu o corpo vibrar quando o centro fora tomado por sua flecha. Não podia não deixar de demonstrar a alegria que pulsava em suas veias. Era uma conquista, claro que pouco significante, mas ainda sim, era algo que ela jamais esqueceria até o fim de seus dias neste plano.

Permaneceu em seu treino durante mais uma hora. Ao fim, o corpo vibrava em agitação como nunca antes. Cassie era uma garota calma e tranquila, mas naquela manhã, sentia que poderia puxar o primeiro semideus e dançar forró usando apenas uma tanga de praia.

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Mensagem por Ex-staffmoza1 Ter Jul 07, 2015 2:24 am

Cassie!
Que treino magnífico! Por Zeus, foi perfeito.
 Do começo até o fim retratou perfeitamente sua personagem e a descrição e o cuidado que tomou para o treino em si, junto da personalidade da Cassandra ficaram perfeitos.

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Mensagem por Convidado Qua Jul 08, 2015 12:53 am

#02

Com toda certeza as pessoas comentaram o que aconteceu. Elas me viram com Lola em um dia ensolarado, diferente das outras caçadoras ela não tem repulsa dos homens e isso me ajudou muito. Ao parar para pensar, a gente poderia muito bem ser um casal de amigos. Decidido, fiz um pedido para que ela me ensinasse tiros com arco e flecha, ela não recusou. Eu acho que isso já é o suficiente para gerar "fofocas" entre os campistas. Eu "pulei cedo" no dia considerado pelos americanos como dia dos namorados.

Quando era cinco da manha no chalé de Hermes me vesti, arrumei os meus pertences e parti depois de uma boa escovada nos dentes. Caminhando impaciente eu fui até a porta do chalé de Ártemis. Como esperado quem atendeu foi Katherine, ela sorriu de forma majestosa e me perguntou: - Qual o motivo da visita, irmão? - Era engraçado ver a minha irmã daquela maneira, tipo, ela acabou por se tornar uma Caçadora e me deixou mofando como indefinido, ao olhar pra ela eu tinha a sensação de me deparar com um estranho, no mínimo um retrato ambulante do meu passado. Depois de ficar lá fitando ela por instantes eu respondi, entendi que ela estava sendo gentil e usei o mesmo tom para responder ela: -Hum... Bem, eu fiquei de treinar com uma das caçadoras, uma que não me odeia. - Ela me olhou com certa desconfiança e gritou o nome da garota, mas notou que como ninguém havia respondido ela deveria estar me esperando no Pavilhão. Eu agradeci e me retirei do local, não nego que estava fugindo daquela conversa estranha, quanto mais rápido elas voltassem pra caçada, mais rápido eu iria me sentir melhor.

Quando finalmente cheguei no refeitório a menina estava começando a se servir, em passos largos eu consegui me sentar do lado dela, Lola usava roupas de caçada e tinha feito uma especie de coque, a gente conversou um pouco enquanto comia, nenhuma pessoa nos encheu a paciência, mas varias falaram em cochichos. Depois de muito bem alimentados nós nos dirigimos a arena para treinar com o arco e flecha. Logo quando chegamos depositamos nossas garrafas de água no chão e a arqueira posicionou quatro alvos em diferentes distancias. Ela pegou dois arcos, o dela e um que ela pegou no Arsenal, logo começou a me instruir: -Você deve segurar o arco dessa maneira. - Depois de falar, levantou o arco e vertical, sem deixar que  o mesmo ficasse pesado ou que sua mão cobrisse a parte da arma onde se deposita as flechas. Eu repeti seus movimentos e observei ela colocar a flecha no arco, exatamente em seu lugar de encaixe, a donzela respirou fundo, ajeitou a posição do armamento e disparou, acertando o alvo sem esforço.

Encaixei a flecha no meu arco e a garota ficou me observando. Eu olhei para o alvo e repetindo todo o preparo de Lola soltei minha primeira flecha, claro que errei, demorou muito para ter meu primeiro acerto, disparei várias flechas sem parar, na tentativa de conseguir exito, parando somente para buscar as lançadas. Todas erraram e a garota suspirou baixo. Ela se aproximou e postou-se ao meu lado, segurando de leve meus braços, ajeitou minha posição e me mandou tentar outra vez. De alguma forma, muito concentrado claro, acertei o alvo. Acertar me ajudou, tanto no aprendizado, quanto no ânimo e assim passei para o segundo alvo, um com a distancia maior. Mesmo depois de vários outros tiros eu não consegui acertar, mesmo utilizando a postura correta, ajuda a Lola não poderia dar, todas as dicas e afins ela já havia comentado, era uma questão de pratica ou de perícia, aquela altura estava evidente que eu não era um renomado filho de Apolo, então poderia descartar ele da minha lista em busca de meu progenitor. Com várias tentativas eu fui procurando a minha maneira, meu modo de atirar, quando menos me dei conta havia acertado o alvo de vinte metros.

O alvo de dez e o de vinte metros eu acertei, os dois últimos eu acabaria por precisar de muito treinamento, então o que vinha a seguir era simples, iriamos treinar os mais diversos movimentos com tiros ao alvo. Primeiro ela atirou com um joelho no chão, uma espécie de agachamento. Eu tive que disparar várias e várias flechas até pegar a prática nisso. Logo em seguido o que tive que fazer foi um combo, rolamento para o lado e um tiro para o alvo. É claro que Lola fazia parecer tudo muito fácil, mas eu tive que tentar o dobro de vezes para pegar prática desse exercício. Finalmente consegui, depois de muito esforço e suor, fazer com que a flecha se encravasse no alvo. Fizemos uma pequena pausa e beber uma água, por fim a Caçadora veio me fazer a última instrução: -Muito bem, você leva jeito, acho que está no sangue. - Ela se referia a minha irmã. - Não demorou muito e escutei a voz da menina outra vez. - Agora você deve girar seu corpo e atirar a flecha no alvo. -

Lola retornou até o primeiro alvo, deu um giro completo, como se houvessem inimigos em todos os lados e acertou a flecha na pequena bolinha vermelha. De todos os movimentos, esse eu não acertaria nunca, pelo menos não sem uma instrutora. Demorei exatas três horas para dominar o movimento e é claro que quando eu acertei o tiro este não foi no centro, mesmo assim eu estava muito satisfeito, ter observado Kath todo o tempo que ela passou no acampamento ajudou. Eu finalmente agradeci a menina postada ao meu lado e nós seguimos o caminho de volta, já era por volta de seis da tarde e eu sentia todos os músculos do corpo queimar de dor.

-Você só precisa de mais pratica. - Comentou ela sorrindo para mim enquanto fazíamos o caminho de volta. Eu olhei para ela sorrindo, continuamos a contar historias de vida e a conversar sobre assuntos em comum. Quando eu finalmente deixei a donzela no arco em seu chalé, ela começou a conversar com Katherine, falando sobre armas, caçadas e como foi meu desempenho no treino. Quando finalmente foi citado que ao todo eu havia me saído bem, fiquei feliz internamente, apesar de saber que precisava de muito mais para impressionar as duas. Bem que gostaria de ficar e tentar contato com minha irmã, mas bem nesse momento a tenente das caçadoras apareceu e me expulsou do chale: - Você não ninguém para assaltar não? - Disse a mais arrogante das Caçadoras, ela tinha um ódio especial por mim, por tentar tirar minha irmã da caçada. - Isso depende, tem como roubar sua cara feia pra vender no Halloween? - Retruquei antes que ela fechasse a porta na minha cara.

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Mensagem por Ex-staff007 Qua Jul 08, 2015 12:46 pm

Bom treino Damon, confesso que fiquei meio confuso com o começo da sua história, mas depois consegui entender parcialmente. Enfim, também notei alguns equívocos bobos como ausência de palavras e erros ortográficos. Também vale ressaltar que eu gostei muito de como narrou sua relação com a caçadora, achei criativo e muito interessante, meus parabéns.

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Mensagem por Mikoshiba Shiori Qua Jul 15, 2015 5:54 pm

Paz e Raiva
Depois de terminar sua visita a arena de combate com armas de curta distância, ouviu de alguns campistas sobre outra que era para maiores distâncias, como armas de fogo. Não querendo perder a oportunidade de poder utilizar livremente um revólver ou um rifle de precisão em um treinamento, Asano correu em direção a esse lugar.
Quando alcançou o local, descobriu que havia alguém supervisionando, um filho de Apolo. Parecia ser mais velho do que ela, mas isso não a fez hesitar em perguntar sobre armas de fogo, pois ela precisava saber onde as guardavam.
Uma forte risada foi o início da resposta do garoto.
— Armas de fogo? Eu soube que você chegou no acampamento há poucos dias — disse o supervisor —e precisa treinar mais para que liberemos o uso de armas desse tipo a você, me desculpe.
O rosto da asiática tomou um forte tom de vermelho, como se estivesse prestes a cuspir fogo no filho de Apolo e treinar com suas queridas armas de fogo sem se importar com os sermões. Mesmo assim ela pegou o grande arco que o rapaz a trouxe e a aljava de flechas. Ela aceitou isso como se fosse um desafio para provar que ela seria capaz de atirar com um revólver com sua mão esquerda melhor do que ele — mesmo sendo destra.
Seu objetivo era simples, acertar o centro do alvo a trinta metros de distância. A semideusa nunca havia utilizado um arco composto simples como aquele, na verdade ela raríssimas vezes utilizara essa arma. O avô dela conseguia convencê-la de que era necessário ser habilidosa em todas as áreas para atingir a perfeição, embora ela pouco treinasse combate a longa distância. O uso de armas sempre foi muito restrito a ela em sua casa por conta de sua idade, mas agora, nesse lugar, era diferente. Os campistas deveriam treinar para sobreviver e nenhum garoto seria capaz de atrapalhar as metas de Junko por muito tempo.
Enquanto observava o alvo, percebeu que os outros campistas possuíam seus métodos de se posicionar e atirar. A maioria usava a mesma, outros nem mesmo conseguiam colocar sua flecha no arco.
Asano recordou-se dos passos para usar o arco. Primeiro ela endireitou sua postura, ficando paralela a uma reta imaginária em direção ao seu alvo e separando bem seus pés que também ficam na posição correta. O ombro esquerdo ficava na direção do alvo, pois como ela tem a mão direita e o olho direito dominantes, no braço esquerdo seguraria o arco enquanto a mão direita puxaria a flecha. Ela levou a flecha ao arco e o arrumou deixando-os na direção do alvo que permanecia imóvel, um círculo de papel colorido onde o centro é vermelho.
“Concentre-se no alvo, no ponto vermelho”, pensou enquanto imaginava uma linha da ponta da flecha até o alvo. Ela arrumava a direção até que a linha ficasse perfeita no ponto vermelho e, antes de atirar, prestou atenção no vento. Para a sorte dela, não estava ventando, era o momento perfeito para ela.
— Droga! — exclamou ao ver sua flecha próxima do centro, mas não dentro do círculo vermelho.
Os arqueiros inexperientes pareceram surpresos, mas aquilo não era o bastante para a filha de Hefesto, ela precisa ser incrível para assim provar de que era capaz de algo mais legal como um rifle de precisão do estilo do exército.
Mais uma flecha foi retirada aljava e todo o processo para atirar no alvo foi repetido, mas dessa vez ela permaneceu mirando por um tempo consideravelmente maior. Estava estressada por não ter conseguido cumprir seu próprio desafio, por isso precisava conseguir nessa segunda tentativa.
Junko suspirou e então cessou sua respiração até que soltou sua flecha e viu ela cravada fora do centro, mas dentro da zona vermelha. Por causa disso ela conseguiu soltar todo o ar de seus pulmões. Estava mais aliviada.
“Toma essa, babaca”, desejou dizer a prole de Apolo que não pensava que uma novata teria boas habilidades com o arco. Entretanto, a jovem descobriu o motivo da desconfiança do outro só ao ver os demais novatos treinando, ou o que quer que estivessem tentando fazer.
— Só mais algumas flechadas e chega disso por hoje — decidiu.
E foi isso, ela permaneceu mirando e atirando flechas no mesmo alvo, cerca de mais quatro flechas. Depois saiu da arena para armas de longa distância com um sorriso no rosto que precisou mostrar ao rapaz que vira ao chegar.

Sem ideia para tag dessa vez

 
 
 
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Mensagem por Ex-staff011 Qua Jul 15, 2015 6:52 pm

Junko
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Mensagem por Attius Kvothe Qui Jul 16, 2015 11:59 pm

Treino retirado.


Última edição por Attius Kvothe em Sex Fev 26, 2016 8:33 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Convidado Sex Jul 17, 2015 12:54 am

Eu comi alguma coisa por volta das duas horas da tarde e fui até a arena, naquele dia teria um treinamento com adagas bem interessante. Eu tinha minhas próprias adagas, mas o treinamento do primeiro dia séria com as comuns, em seguida haveria combate com adagas.

Enquanto caminhava pensava em como séria o treino, haveriam muitas pessoas no local e eu espera não ser recusado no grupo, quem iria instruir a aula séria o “mestre das adagas”, um filho de Hermes que pelo apelido já dizia muita coisa, ele também era meu conselheiro de chalé, por isso estava em dúvida se teria paciência suficiente para me ensinar.

Finalmente cheguei ao local - que estava lotado - suspeitei que era por que as instruções dele eram a melhor do acampamento. Marik conseguiu dispor de várias cadeiras e um local muito bem montado por todos os filhos de Hefesto. Foram construídos três templos, ou algo assim, com um teto longo e colunas sustentando o mesmo. Belas construções de fato e eu sentei nas cadeiras do lado de fora dela. A prole dos ladrões apareceu e começou sua aula.

– Bem garotos... e garotas. Hoje eu vou ensinar como se utiliza uma adaga, depois faremos um pequeno campeonato entre os participantes. Vocês podem utilizar a adaga de duas maneiras. – Explicou ele tirando uma delas da bainha. – Assim. – Ele segurou a adaga da forma normal, a lâmina da arma ficava para cima. – Ou assim. – Completou a explicação segurando a arma de forma que ela ficasse para baixo. Particularmente eu prefiro esse método, é que mais me agrada, você pode acertar laterais de corpos e cortar pescoços com mais facilidade. Foi exatamente isso que ele explicou, outra vantagem de empunhar a arma dessa maneira era que você podia muito bem socar alguém. Enquanto a outra forma servia para atacar de frente, esfaquear em transversal ou perfurar algo, assim como uma espada funcionava. – Bom agora que vocês já sabem como preferem segurar a sua adaga, devem ter a noção de que essa arma é de curto alcance e por isso para se atacar deve-se se aproximar o máximo possível, adagas chegam a pontos mais específicos que a espada, devido sua aproximação. Além disso, meus caros, para lançar a adaga vocês tem que segurar a arma como se segura uma espada. –

Ele continuou falando, explicou que os três “templos” atrás dele eram na verdade três tipos de treinamento.  E todos nós começaríamos pelo templo do meio, onde se treinaria o meu método preferido de segurar a arma e como aplicar golpes dessa maneira. Depois iriamos para o templo da esquerda, treinar a outra parte de como segurar a arma e atacar com ela, mas por fim viria à parte mais difícil, lançamento de adagas.

Uma vez no primeiro templo o instrutor nós ordenou que cada um de nós ficássemos a frente de um boneco, em vez de palha, esse parecia um manequim. – Bem, o material desse boneco é uma borracha resistente, então podem rasgar, encravar e todo o resto, a vontade. Agora comecem, ataquem o boneco com a lâmina para baixo, ataques para perfurar pescoço e  costelas, em seguida e por último ataquem a testa dos bonecos. Vamos começar! – Ordenou ele enquanto demonstrava cada um dos movimentos em seu boneco.

Eu me concentrei em atacar o meu boneco, obviamente o instrutor só iria ir ajudar quem realmente necessitasse da mesma. Esperava realmente não precisar de tal, por que queria aprender - sozinho - a manusear bem a arma. Observei o instrutor e comecei meus movimentos, iniciei com breves ataques a jugular do boneco e me surpreendi com a arma que se encravou e saiu de lá com facilidade, deixando somente um buraco do tamanho da lamina no boneco.  Fiquei tão focado nos ataques que nem reparei quando uma pessoa se aproximou e colocou a mão no meu ombro: – Você tem ataques muito bons. – Disse o instrutor.  – Mas me deixe te mostrar um novo ataque, já que esse você já domina. – Enquanto falava Marik pegou a adaga de minha mão e pediu licença, eu a prestei. Em um movimento ligeiro ele encravou a adaga na primeira costela do boneco. – Você faz isso, e isso. – Falou ele, ao mesmo tempo puxou a adaga para cima quebrando todas as costelas imaginarias do boneco e retirando o armamento na altura do tórax. Ele fez o movimento com tanta maestria que pareceu praticamente um movimento natural. – Você acha que é capaz de fazer algo assim? – Perguntou ele devolvendo a adaga. Eu só respondi um sim com a cabeça e ele se afastou.

Agora que já tinha dominado o primeiro movimento, resolvi partir para o segundo, algo que gostei bastante de observar, mas não sei se séria tão fácil de executar. Eu fiquei bastante tempo para executar o movimento, encravar e puxar não era fácil, mas por fim eu consegui aplicar a força e a pressão correta, não digo que não demorou e nem que foi fácil, eu não tinha tanta pratica com adagas, exceto no que se referia ao próximo templo, mas não desisti, minha mão ficou calejada e eu comecei a me estressar com aquilo tudo, puxar era complicado, por que rasgar o boneco, até uma pessoa, precisava de uma pratica que não se domina fácil.

– Muito bem campistas, todos que chegaram aqui já dominaram os movimentos do templo anterior e agora só precisam dominar o “modo espada”, um apelido que eu criei para a maneira tradicional de se segurar uma adaga. Vocês sabem o que devem fazer, cortes superficiais e encravara as lâminas no estomago ou abaixo do queixo. -  Marik já estava demonstrando os movimentos no boneco, assim como fizera no templo anterior, nessa modalidade eu não iria precisar de dicas, tinha absoluta certeza. O primeiro templo, apesar de meu favorito me deixou lá um bom tempo, não queria que acontecesse outra vez.

Comecei meu treinamento com bastante animação. Fiz os cortes, de cima para baixo, geralmente transversais durante um bom tempo, depois de muito praticar os cortes eu tinha que tentar encravar a arma no estomago do boneco.  As primeiras “facadas” foram no estomago, depois que dominei completamente essa parte do treinamento eu parti para encravar a arma no queixo, eu confesso que precisei de muito mais pratica para isso, na primeira vez, encravei a arma com mais facilidade, mas na hora de tirar foi preciso mais força do que o normal, por que a adaga ficou presa no maxilar dele e minha mão escorregou, mas com o passar do tempo eu fui dominando a técnica e no final do tempo no segundo templo já havia dominando-as completamente.

Observei atentamente o terceiro templo, em vez de bonecos cada um de nós tínhamos três alvos arrumados em um triangulo. Eu adorei essa parte, havia a disposição de cada um de nós várias adagas de vários tipos de lâminas. Cada um dos integrantes da aula já tinha se arrumado a frente do alvo: – Agora sim, o treino é livre, o arremesso é uma arte que vária de pessoa para pessoa, cada um tem seu tipo de força e pressão, cada um tem seu tipo de mira e equilíbrio, vamos passar duas horas treinando arremessos, os que já dominam a arte podem acertar os três alvos e se retirar para um descanso. – Disse Marik enquanto tacava adagas para todos os alvos, acertando sempre o centro do alvo.

O que falar das duas horas que se seguiram? Eu precisei de vários tiros para acertar uma vez no alvo, errava, errava, errava e errava mais, variar entre diferentes distancias e alturas foi o que me matou, parecia fácil, para quem olha, mas meu primeiro acerto foi sofrido, vamos dizer basicamente que eu teria que precisar bem mais do que duas horas para fazer com que eu acertasse de todas as formas imagináveis, talvez eu nunca conseguisse, mas vez ou outra eu acertava o alvo.

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Mensagem por Ex-staffmoza1 Sex Jul 17, 2015 2:29 am

ATTIUS KVOTHE
Ótimo treino, conseguiu detalhar bem as sensações que seu personagem sentia e as descrições de seus movimentos, permitindo-me imaginar tudo perfeitamente. Consegui notar erros de ortografia, não frequentes e que poderiam ser arrumados com uma revisão atenciosa. De qualquer forma, um bom treino.
+ 160 de EXP que com a promoção viram 320.
- 20 de MP




DAMON BËRWANGER
- Amigo, eu deveria anular seu post pelo simples fato de que você narrou 80% ou mais do post treinando uma coisa de curta-distância. Adagas podem ser utilizadas como longa distancia, ok, mas você devia ter narrado principalmente essa parte. Não irei anular o teu post, pois já teve um e não quero lhe desmotivar, só fique mais atento na próxima ok?.
A ideia do seu treino foi muito boa, mas teve esse imprevisto.

+40 de EXP que com a prmoção fica 80.
- 40 de MP


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Mensagem por Convidado Sáb Jul 18, 2015 1:59 am



Sonhos não se tornam realidade


It's only me who wants to wrap around your dreams
Have you any dreams you'd like to sell
Dreams of loneliness.





Pela primeira vez estava indo em direção a Arena para tentar uma coisa nova. Os arcos eram meus algozes, não fazia a mínima ideia de como os utilizá-los e bem, não faria mal tentar uma vez na vida acertar um alvo.
Equipado apenas com a roupa do corpo, uma camisa social roxa com listras pretas em preto, uma calça social preta e um sapato social de bico fino. Meu cabelo ruivo escuro estava incrivelmente arrumado pela primeira vez desde que chegara até esse acampamento, afinal, se eu pagaria um mico deveria estar pelo menos arrumado para isso.
Adentrei naquele círculo gigante que era a arena especializada para armas de longa distância. Eu podia ir embora né?
– Amigo, tem como me auxiliar aqui? – pedi para um loiro que estava provavelmente apenas observando as pessoas ao redor.
O rapaz se virou para mim, devia ser uns bons anos mais novo do que o filho de Morfeu aqui. Seus olhos eram cinzas e seu cabelo loiro arrepiado, provavelmente um filhote de Atena. Provavelmente iria me xingar bastante por não saber como utilizar um arco.
– É claro, o que desejas? – perguntou o rapaz com uma voz mais grossa do que imaginei, bem aveludada para dizer a verdade.
– É que tipo, assim… Não sei usar um arco, tu podes me ajudar? – falei enquanto abaixava meu rosto, a vergonha de pedir aquilo para um total estranho era demais, principalmente para um rapaz como eu que nunca tive de depender de ninguém para nada, mas isso era quando eu estava fora do Acampamento.
O garoto percebeu que eu estava com vergonha e aceitou sem rodeios, colocou uma mão em meu queixo e me fez olhar para o céu.
– Almeje os céus, nunca fique com vergonha por não saber fazer algo… Se você está determinado a aprender a utilizar um arco, tu conseguiras. – falou o filho de Atena que tentava elevar minha auto estima. E com certeza havia conseguido.
Sorri para ele e corri em direção a um stand de armas que se encontrava próximo a entrada da Arena, peguei um arco simples lá e uma aljava cheia de flechas. Parei de correr, afinal, não podia perder meu ar de poder e riqueza perante todos que ali se encontravam, exceto pela prole de Atena, ele eu deixaria ser meu ajudante e professor, mas não precisava falar isso para ele.
Ele pediu para que eu me posicionasse de frente para o alvo e me perguntou se eu era destro, neguei com a cabeça.
– Pois bem, segure o arco com sua mão direita e a flecha com a esquerda. – ordenou o Loiro, agora com um ar de autoridade. Não pretendia fazer diferente do que ele ordenara.
Segurei o arco com a mão direita, peguei uma flecha da aljava em minhas costas e a fixei no local onde ele estava apontando. Segurei a flecha entre meus dedos indicador e anelar, assim como eu via nas Olimpíadas que assistia desde que era criança.
– Assim está bom? – perguntei ao meu instrutor, referindo-me a tensão que havia aplicado na corda do arco ao puxar a flecha em direção a meu rosto.
– Um pouco mais. Na tensão que ela está cairia antes de chegar ao alvo. – corrigiu o rapaz que parecia ser um ótimo instrutor… Se bem que acredito que todos os filhos dessa deusa deviam ser.
Fiz como o ordenado e puxei ainda mais. Sorri e levantei meu arco um pouco imaginando que era necessário para alcançar o centro do alvo. Relaxei meus dedos e a flecha zuniu enquanto cortava o ar. Senti meu coração falhar enquanto ela voava em direção ao alvo.
Mas foi em vão, ela parou no chão. Senti o sangue subir a cabeça enquanto me estressava.
– Calma ai amigão, foi sua primeira tentativa, é assim mesmo. – avisou o filhote de Atena enquanto colocava uma mão em meu ombro.
Dei de ombros e logo puxei outra flecha com minha mão esquerda. Fiz o mesmo processo anterior, coloquei-a sobre a corda do arco, segurei-a com meus dedos indicador e anelar e fiz tensão na corda do arco, desta vez tentei puxar ainda mais ao utilizar os músculos de minhas costas. Inspirei fundo e segurei a respiração. Soltei a flecha e deixei-a voar em direção ao alvo… Ou melhor, em direção ao chão.
– Mas que merda é essa?! – berrei, era frustrante para mim não conseguir fazer uma coisa que eu queria. Eu sabia que não era fácil, já havia escutado os semideuses no chalé de Hermes conversando sobre isso na época em que eu era Indefinido, ou seja, a um dia atrás.
– Colega, tente arrumar sua postura… Tu estas muito curvado. – alertou-me o menino. Ele só queria me ensinar, eu sabia disso. Mas ainda sim ignorei sua dica e fiz tudo que havia feito anteriormente, desta vez ela acertou o alvo externo, ou seja, ainda muito longe de fazer um verdadeiro estrago.
Olhei de canto para o menino que não demonstrou sentimento algum em sua expressão.
– Postura é? – perguntei, com um tom de zombaria em minha voz.
O rapaz não gostou. Puxou o arco de minha mão antes que eu pudesse reclamar, e tirou uma flecha de minha aljava.
Segurou o arco com seu braço direito, posicionou a flecha com a esquerda, fechou o olho esquerdo, inspirou e então soltou a flecha. Arregalei os olhos no momento em que a flecha daquele maldito semideus acertou o centro do alvo. Peguei a aljava e a joguei para ele.
– Que se dane. – falei, enquanto me virava e ia embora daquele lugar. – Não preciso de arco algum para matar alguns monstros. – Conclui o meu treinamento com essa ideia.
Estava estressado, irritado e decepcionado comigo mesmo, e até com um pouco de inveja pelo fato daquele maldito conseguir fazer coisas que eu não conseguia.








@ TPO - B'

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Mensagem por Convidado Sáb Jul 18, 2015 2:36 am

Leone
Seu treino está muito bom para quem dizia ser incapaz de treinar com o arco (sei que minha ajuda o fez mudar).
Você não se esqueceu da personalidade de seu personagem durante o treino, o que muitos pecam, então parabéns. Encontrei somente alguns erros bobos, provavelmente não revisou ou deixou passar, e também tem o problema dos diálogos. Sua narração é em primeira pessoa, ou seja, praticamente é feita pelos pensamentos de Leone, então por que quando ele conversa fica muito mais formal? O filho de Atena eu compreendo um pouco, apesar de ser desnecessário. Lembre-se, os campistas são jovens.

+160 de XP — dobra para 320 de XP.

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Última edição por Érebo em Dom Jul 19, 2015 1:08 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jason L. Parker Sáb Jul 18, 2015 10:15 pm

I'm bulletproof...
...nothing to lose. Fire away, fire away. Ricochets, you take your aim. Fire away, fire away. You shoot me down but I won't fall...
Treino de Longa Distância.
Post #1
De fato, Jason não tinha a menor experiência com armas. Talvez o mais próximo que o garoto tivesse chegado de uma seria usar uma faca para cortar algo, mas, mesmo assim, estava confiante. Tinha escolhido um arco no arsenal para que fosse sua primeira arma, pois achava que poderia ser bem versátil se o filho de Éter conseguisse improvisar e, por esse motivo, resolveu aperfeiçoar suas habilidades com tal arma treinando na arena de treinos de longa distância do acampamento.

Tinha chegado há pouco tempo e ficar sozinho no chalé de Éter podia ser bem solitário, o que fazia com que o garoto utilizasse o lugar apenas para dormir, passando o mínimo de tempo possível lá. Ainda não conhecia muitos, mas logo tentaria fazer algumas amizades, mas a prioridade naquele momento era se aperfeiçoar no quesito combate, afinal, queria assim que possível voltar para Manhattan para descobrir o que havia acontecido com a mãe. A mãe, afinal, era sobre quem mais pensava desde que chegara àquele lugar. Estava, de fato, preocupado com ela e precisava revê-la.

Preso aos seus pensamentos, quase não percebeu quando chegou ao local desejado, felizmente sendo desperto quando quase veio a colidir com uma árvore. Quase desistiu do objetivo quando observou os outros semideuses ali, já que a maioria acertava seus alvos com tanta exatidão que parecia que já nasceram com um arco em mãos, mas manteve-se firme, pegando uma das aljavas de flechas ali disponibilizadas e posicionando-se em um lugar alinhado a um dos arcos que ninguém estava utilizando, mas em uma considerável distância deste.

Jason ergueu seu arco, Eth, do qual estava munido, e, olhando para os outros semideuses mais experientes e seguindo o que os mesmos faziam, colocou uma flecha na arma, mesmo que com certa dificuldade, mas quando atirou, foi uma catástrofe total, o que fez com que o filho de Éter corasse levemente. A flecha havia se distanciado tanto do alvo que quase atingira o vizinho, fazendo com que o garoto que estava a usá-lo direcionasse ao garoto um olhar de Qual é o problema dele?. ”Vai ver que eu escolhi mesmo a arma errada." – Pensou Jason, mas ainda não estava pensando em desistir, posicionando outra flecha no arco e se preparando para atirar.

-Desse jeito você vai acabar atirando contra o próprio pé. – Falou uma garota que passava por ali, fazendo com que Jason tirasse a flecha do arco para falar com a mesma.

-Bom, estou aberto a sugestões! – Respondeu Jason.

-Hm... Bem, você pode começar parando com essa tremedeira. Tenho absoluta certeza que você não tão ruim quanto a Tina pra ameaçar acertar sem querer o olho de alguém. A mão que puxa o arco tem que ficar abaixo do seu queixo e... Tenta distribuir direito o seu peso entre as duas pernas, pra se equilibrar melhor. – Respondeu a garota.

-Hm, obrigado... Vou tentar fazer isso. – Agradeceu o garoto.

-CLARY! Vem logo! – Jason conseguiu ouvir alguém gritando por quem parecia ser a garota que acabava de lhe dar as dicas.

-Já vou, Tina! – Respondeu Clary a quem parecia ser a garota que lançava acidentalmente flechas contra os olhos das pessoas. -Bom, tenho que ir. Tchau!

Clary se afastou e Jason voltou ao seu treinamento, seguindo as dicas que a garota tinha dado, se esforçando ao máximo para mirar corretamente. Felizmente, a flecha tinha se aproximado de seu objetivo, apesar de não ter atingido nem a parte mais exterior do alvo.

Jason respirou fundo, já estava ficando nervoso com tudo aquilo, mas realmente queria tentar de novo. E parece que toda a determinação tinha servido para algo, já que essa última flecha que lançara havia conseguido atingir o alvo, mesmo que bem distante do centro. Será que me deixam trocar de arma? Bah, algum dia eu tenho que melhorar com o arco. – Pensou o garoto.

O filho de Éter decidiu que pararia por ali, devolvendo a aljava ao seu devido lugar. Já estava pensando em ir treinar em outro lugar e a arena de combate de curta distância parecia uma boa escolha.
Obs:

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