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Arena para Armas de Curta Distância

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Mensagem por Big boss Dom maio 17, 2015 4:25 pm


Arena para Armas de Curta Distância


Tal arena é especializada para o treino com armas de curta distância, ou seja, que serão melhores eficazes quando estão próximas do oponente. Há bonecos de palha distribuídos por todo arena, além de autômatos que servirão para um combate real. Mais aos fundos, há uma área branca criada pelos filhos de Hefesto que simulam através de uma maquina, um cenário cujo o semideus precisa ultrapassar uma série de desafios, passando uma impressão de realidade através de seus movimentos. Lembrando que monstros não são permitidos, mesmo nas simulações.
I. Post's com menos de dez linhas serão desconsiderados.
II. Cuidado com a gramática, pois está valerá boa parte de seus pontos.
III. O máximo de xp's conquistados nessa área é de 200.
IV. É permitido apenas um post em cada uma das arenas por dia.

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Mensagem por Adam Köhler Bradshaw Dom maio 24, 2015 6:51 pm



Havia acabado de acordar de um longo sono, estava tendo um barulho tremendo lá fora, como alguém iria conseguir dormir com aquilo ?. Ele se lembrou que aquela não era sua casa que poderia acordar a hora que bem entende-se, ele se levantou da cama e então foi para o banheiro e ainda meio zonzo e dormindo em pé ligou o chuveiro que estava na água fria.  Isaac ao adentrar na água recuava um pouco e falava: - Cadê a água quente ? Nesse frio ter de tomar banho na água fria é o fim! - Disse ele zangado, para sua sorte não havia ninguém no chalé além dele e do Death que ainda estava a dormir, ele não iria acordar tão cedo por causa de ter gastado sua energia toda noite passada.

Ao terminar o banho escovei meus dentes e coloquei minhas roupas, então sai dali deixando o Death dormindo, fechei a porta do chalé e então caminhei com minha foice até a arena para treinar um pouco a sós, ao chegar lá ele percebeu o local cheio, com sua foice na mão direita apenas se afastou dos outros semideuses para que não arranja-se encrenca aquele horário. Isaac ficou num cantou e começou a treinar com alguns bonecos ali os golpeando com muitos ágeis em direção ao peito do boneco o cortando. Após treinar seus movimentos ele quis tentar suas habilidades com dois autômatos, logo os arrumou em posição e então começou a lutar com eles, eram robôs e sabiam muito bem manusear aquela espadas e o atacavam sem dó, o menino apenas se esquivava de ambos. Um dos robôs acertou o braço direito do menino assim fazendo com que ele derruba-se a foice que estava na sua mão e começava a ver o robô se mexer coma espada, utilizando da sua agilidade para se levantar, voltando a empunhar as foice em mãos e ataca-los com ótima maestria.


Os filhos de Tânatos que estavam por ali treinando com suas foices ao ver aquilo, um deles deu um sorriso e então caminhou até Isaac que estava se levantando, batia em suas roupas tirando a poeira e ao ver um dos filhos de Tânatos se aproximar falou: - Oi, tava vendo vocês treinar com as foices e são muito bons. Sou filho de Deimos e você ? - Disse o menino querendo ser amigável com aquele indivíduo, ele não queria ser odiado por todas aquelas pessoas que estavam a cerca-lo, pois ainda era novato e a última coisa que queria era ter de brigar com ele que parecia já ter um tempo longo de acampamento e um treinamento muito superior ao dele. A prole de Tânatos olhou para o menino com um olhar de desprezo e ao escutar quem era sua mãe deu um suspiro e virou o rosto,aqueles olhos eram assustadores para ele que percebeu o olhar de desprezo lançado por aquele menino que falou: - Sou Alaric Stark. Filho de Tânatos, e lider do chalé! - Disse a prole de Tânatos, vendo Isaac se levantar e logo o atacou, o menino num movimento rápido se jogou no chão novamente e então olhou para ele um pouco confuso com oque ele havia tentado fazer e falou: - Mas... Que porra foi essa cara ? Oque eu fiz para você me atacar ? - A prole de Tânatos ainda quieto voltou a ser mover e tentar acerta-lo com um corte no peito,o filho de Deimos se moveu colocando a sua foice na frente da arma de seu oponente e o travando para que sua arma não passa-se.

Ambos deram um salto se afastando, Isaac ainda estava sem entender nada mas não iria deixar aquele menino lhe atacar e sair como se nada ouve-se acontecido. O menino havia ouvido alguns boatos que os filhos de Tânatos eram ótimos com foices, era de se esperar seu pai era o deus da morte, Alaric logo correu para cima do menino que ainda estava parado e era surpreendido com a  velocidade daquele semideus, ele rapidamente deu um chute na barriga da cria de Deimos seguido de um chute em seu rosto o derrubando facilmente. O menino deitado ao chão olhou para aquele semideus e então deu uma risada e falou: - Você é bom, bom até demais. - Disse o filho de Deimos se ajoelhando no chão voltando a ficar em pé, Alaric deu um sorriso maléfico e falou: - Depois do meu próximo ataque você não vai se lembrar de nada por um bom tempo - O filho de Tânatos estava confiante de sua vitória e um sorriso passava pelo seu rosto, ele correu novamente para cima do menino desferindo vários golpes coma foice que eram facilmente defendidas pela prole de Deimos que então contra atacava ele que mostrava toda sua habilidade com foices se defendendo e contra atacando cortando seu rosto apenas de raspão e fazendo uma enorme ferida em seu peito, ele não estava a correr um enorme perigo, mas a dor era insuportável.

Stephanie estava treinando ali com seu chicote, ela percebia um tumultua do outro lado do campo. A menina curiosa ao se aproximar se perguntava quem era que estava ali no meio ? Isaac estava há se levantar e então utilizando de sua foice liberava chamas negras dela em direção ao filho de Deimos que apenas riu enquanto sua roupa pegava fogo e então a jogava para longe dele , as chamas do menino se extinguiam e então o filho de Tânatos aparecia a sua frente e dava um soco na barriga dele e falava: - Você é um fraco,patético. Quando aprender há lutar poderá ter uma revanche,hoje apenas irei deixa-lo desmaiado aqui no chão - Stephanie ao escutar aquilo saia do meio da multidão e utilizava seu chicote para afastar ele de Isaac enquanto pensava " mal chegou no acampamento e já arrumou encrenca com os filhos de Tânatos, mas que sem noção". O filho de Tânatos disse: - Olhem pessoal, o novato tá sendo salvo por uma garota, mas não é fofo ?Nos vemos por ai novato - Disse ele se retirando local.

Stephanie se aproximou dele e falou: - Ei encrenqueiro, acorde, vamos abra o olho - Disse ela meigamente, Isaac abriu seus olhos lentamente ainda tonto e falou: - Cadê o filho de Tânatos ? - Disse ele assutado ao ver Stephanie, ela deu um sorriso e falou: - Que bom ver você também, ele foi embora depois que ajudei você ! Então consegui ir para enfermaria sozinho ou precisa de ajuda ? - Isaac há olhou e falou: -Ainda tá doendo, mas... Se quiser vir vamos   - Ele deu um sorriso junto a ela e saiu dali em direção a enfermaria para tratar de seus cortes causados pelo semideus.
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Mensagem por Finn Lazulli Dom maio 24, 2015 10:50 pm


Acordava rapidamente, em seu primeiro dia no acampamento, havia descoberto que ainda era o único filho de Nike reclamado o que o deixou estranhamente feliz, talvez pela pequena sensação de ser único, por algum tempo... Arrumou-se rapidamente e saiu de seu chalé com seu machado. A verdade é que Finn nunca lutou na vida, ele mal se defendia dos abusos que sofria quando morava com seu pai, imagina contra monstros ou semideuses! Para ele já estava na hora de saber se defender.

Andou um pouco pelo acampamento para conhecer melhor, afinal o acampamento meio sangue era enorme, mesmo sem tecnologia conseguia ser bastante interessante, logo chegou à arena, espaçosa e cheia de coisas, havia vários bonecos de palha espalhado e um tipo de robô que Finn não sabia o nome, era tudo muito estranho aquele tipo de treinamento, observava bem campistas com suas armas, espadas, foices, adagas atacando os bonecos ou brigando com os robôs que só pela técnica dava medo.

Aproximou-se esperançoso perto de um boneco de palha, não viu ninguém com um machado como ele então não sabia muito bem em que se espelhar mesmo assim tento, levantou os braços segurando no meio do cabo deferiu o golpe, entanto não foi bem sucedido mesmo coma lâmina afiada o machado cravou-se onde deveria ser a face do boneco.

- Meleca .

Semideuses próximos começaram a dar risada, sem saber como reagir Finn tentou tirar sua arma do boneco quando um campista se aproximou. Alto, parecia ter dois metros de altura, era musculoso também ele riu e retirou o machado do boneco.

- Tome. Prazer meu nome é Hall e se me permite dizer você é muito ruim com um machado de combate.

- Eu sou o Finn e acho que sou ruim com tudo, este não é meu mundo...

Finn corou e tentou desviar o olhar enquanto segurava o machado.

- Olhe todos inicialmente é ruim, ao menos que pegue uma arma que seu pai divino domine assim passa a maestria como se fosse um poder... Bom meu pai era um lenhador então eu posso ajudar, é claro se você quiser!

O menino animou-se rapidamente e acenou um sim com a cabeça.

- Primeiro você está pegando o machado errado, não se pega essa arma segurando no meio e sim na ponta e quando for desferir o golpe tente inclinar para 60° para maior efeito de seus golpes e por fim, use mais sua força.

- Parece que você está falando grego comigo .

- Tecnicamente se estivesse, você entenderia. Vamos tente!

Finn segurou firmemente na ponta do cabo do machado, mais uma vez o levanto e com força desferiu seu golpe no boneco inclinando como Hall havia mandando 60 ° a esquerda, assim rasgou o boneco, ele deu risada estava orgulhoso de si mesmo, mas então percebeu uma coisa.

- Acho que treinar só com bonecos não me salvará de um combate de verdade.

-Tem razão por isso vamos treinar como se fosse realmente um combate, mas como você é iniciante irei fazer os seguintes golpes atacar, atacar, defender, você deve fazer o contraio pelo menos isso é o básico, mas cuidado eu sou um filho de Íris, tão veloz como os de Hermes.

Finn achou engraçado, não conseguia pensar em uma deusa do arco-íris guerreira ou rápida em combate, mesmo assim ele se posicionou, Hall tirou sua espada longa da bainha e logo tocou com sua lâmina no machado, acenou com a cabeça como se avisasse que iria começar, então rapidamente acertou de raspão a barriga de Finn, o menino gemeu e percebeu que sangrava. Naquele exato momento o garoto pensava se isso é o básico nem queria ver a avançado.

- Foque na lâmina!

Mais uma vez Hall avançou para golpeá-lo na horizontal mais perto de seu peito esquerdo, então Finn o surpreendeu colidindo as lâminas das armas o bloqueou, então o garoto com um impulso pulou para trás e em seguida avançou encima de Hall, tentou golpeá-lo verticalmente mais precisamente na direção do ombro, mas foi bloqueado, com um impulso Hall contra atacou com
um golpe no qual girou sua arma rapidamente desarmando o novato.

- Acho que você está pegando o jeito.

Finn pegou novamente seu machado e avançou surpreendendo halls acertou rapidamente a lâmina da espada de baixo para cima fazendo a espada voar para trás dele, ele sorriu.

- Acho que sim, na verdade foi até rápido .

Hall pegou a espada novamente e ambos avançaram contra os outros, colidindo suas lâminas ambos pulava para trás e repetia os movimentos, já suados e cansados não pareciam que ficariam assim por muito tempo. Por fim com um golpe rápido Hall acertou de raspão a mão do menino que com dor soltava sua arma quase deixando cair em seu pé.

- Acho que você venceu.

- Sim, mas foi surpreendentemente bom, achei que poderia perder, eu creio que você vai melhorar Finn.

- Eu acho que preciso de armadura, isso esta doendo para caramba.

Sorrindo o menino pegou seu machado e logo deixava o local, estava alegre mesmo que ainda sentisse a dor, afinal já foi uma melhora, para um fujão que tinha medo de tudo até que estava melhorando mesmo que ainda precise de ajuda.
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Mensagem por Nyx Seg maio 25, 2015 4:22 pm


Atualizado.

Isaac:
Seu treino foi cansativo de ler. Primeiramente você começou narrando em terceira pessoa, mas logo no segundo parágrafo foi para a primeira pessoa e no fim, voltou para a terceira. Aconselho que você use mais pronomes e tenha mais atenção quanto aos grupos do fórum.
+ 140 de experiência - 10 de HP -20 de MP.

Finn:
Deuses, quantas palavras. Eu gostei do seu treino, Finn. Você soube interpretar bem seu personagem e as características do progenitor escolhido, mas ainda assim, atente-se aos erros e busque aprimorar sua narrativa.
+160 de experiência - 20 de MP.

Atualizado.



Última edição por Nyx em Seg maio 25, 2015 5:21 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Adam Köhler Bradshaw Seg maio 25, 2015 4:56 pm




O vento gélido daquela noite assoprava contra meu rosto. Como sempre desde que havia chegado ao acampamento andava sozinho na noite, não sábia ao certo que obstáculos podia encontrar, mas aquilo no fundo me animava. Ainda estava a me costumar ao acampamento meio sangue, era tudo diferente. Os semideuses eram separados pelos chalés de seus progenitores, e ainda não havia me acostumado há ideia. Pela primeira vez não era obrigado a responder aos metidinhos  ao qual sempre adoravam se sentir superiores aos outros por causa da sua fama.

Minhas mãos se encontravam escondidas em minhas vestes que eram um tanto normais, calças jeans escuras, uma camiseta de manga longa e jaqueta por cima e para completar, um tênis não muito alto. As árvores voltaram a balançar e em meio a elas pude notar uma das arenas que estava vazia, olhei para os lados confirmando aquilo e logo dando um sorriso com o canto dos rosto, descendo até a arena e a olhando em volta e dando um pequeno suspiro comentando.- Hum... Ótimo lugar... Bem espaçoso, vou tentar treinar um pouco.- comentei. Coloquei minha mão acima de meu colar, puxando ele para frente e o afastando de meu pescoço. O pingente logo se transformou em uma foice com características pretas.

Fiz uma pequena graça rodopiando a arma em volta de meu corpo, mas a mantendo há uma distância segura para que não me ferisse com a lâmina de minha arma percebendo um boneco de palha não muito longe de mim, dando um sorriso ao traçar meu oponente a 10 metros. Ajeitei a posição de meu corpo iniciando uma curta corrida, logo fazendo um movimento sútil com a lâmina da arma em direção ao local aonde se localizaria o  abdômen  do boneco de palha, o cortando apenas um pouco. Logo meu corpo deu um giro em 360º graus dando outro corte no boneco que era cortado ao meio com a lâmina da foice passando por seu corpo. A adrenalina já estava a tomar conta de meu corpo, era um ótima sensação aquela.

Os autômatos foram liberados e vinham em minha direção em grande velocidade, naquele momento já não havia mais medo, muito menos o frio me assombrava. Aquela sensação me levava as alturas, segurei minha foice com força observando eles se aproximarem e antes de ser golpeando pelo primeiro autômato, saltei para o lado direito saindo da direção da arma do robô, logo defendendo-me do outro utilizando a parte em que segurava a arma travando o avanço do ataque do robô o jogando para longe.

Ativei minha habilidade aproveitando das sombras que o lugar fazia, estava tudo escuro, aquela séria um ótimo ataque surpresa para os autômatos, além de certeiros. Eu já me encontrava um tanto ofegante, mal conseguia me aguentar em pé. Meu corpo já estava um tanto castigado e o cansaço batia cada minuto mais forte, apoiei sobre a foice levantando-me e logo percebendo os autômatos novamente me atacarem, acertando em cheio meu corpo com cortes superficiais em meus braços e em meu peito. A dor era muita, o sangue escorria por minha camiseta observando os robôs, logo aproveitando das sombras do local para distrai-los, passando a impressão que espinhos emergissem no chão indo em direção ao seu corpo e o golpeando com minha foice, arrancando a cabeça do robô, logo desviei meu olhar para o robô que ainda havia sobrado vir em minha direção, e antes mesmo que conseguisse escapar de seu ataque fui atingido de raspão em minha costela, um urro de dor ecoou pelo local logo caindo no chão gélido da arena, percebendo que havia fracassado e o autômato se afastar cessando seus ataques, enquanto o sangue voltava a escorrer por toda minha roupa, fazendo-a que se tornasse vermelha.
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Mensagem por Finn Lazulli Qua maio 27, 2015 1:13 am


Com olhos meios lacrimejados e cheios de remela Finn acordava de um sonho estranho, isso se pode dizer se foi um sonho, afinal ele vendia sua alma e no mundo onde vive sonhos sempre tem algo a mais, mesmo assim tratou-se de esquecer e se animar, fez sua higiene básica e se arrumou para enfim sair do chalé para outro treinamento.

No dia anterior havia treinando e aprendido um jeito mais eficaz de utilizar seu machado de batalha, com a ajuda de um filho de Íris no qual também já deve ter esquecido o nome, de todo modo, aperfeiçoar sua técnica seria uma ótima maneira de treinar... Enfim chegou à arena, havia vários semideuses treinando, uns contra os outros, outros contra bonecos de palha e autômatos.

Aproximou-se e rapidamente segurando na ponta do cabo do machado como havia aprendido levantou verticalmente o machado e desferiu o golpe cortando ao meio o boneco de palha, em seguida foi no outro verticalmente mais precisamente no pescoço o decapitou. Logo percebeu Hall atrás do boneco que acabava de ser decapitado.

- Ah cara! Você está realmente melhorando, mas está todo suado e que fedor em, deveria usar Rexona.

- Muito engraçado você! Não é fácil usar um machado desses.

- Tá! Tá! Aliais eu estou querendo fazer um treino diferente que tal?!

- Batalhar novamente? Vai ser legal.

- Não! Eu falo tipo um simulador, um simulador de desafios.

- E existe isto aqui?!

- Claro que sim, do jeito que você é vai sempre ficar surpreendido com os inventos dos filhos de Hefesto.

Finn ainda não lembrava direito quem é Hefesto, só lembrava que era algo relacionado a fogo, mas provavelmente deve ser inteligente. Ambos rodearam a arena, a uma área mais obscura havia tipo uma porta, quando ambos aproximaram a mesma abriu automaticamente assim entraram.

- Não consigo ver nada.

- Espere. Floresta tropical, tipo de simulação fácil, corrida de obstáculos com adversários.

Der repente a sala escura começou a ser iluminada, era enorme e circular as lâmpadas ascendiam uma após a outra para enfim um grande clarão acontecer e uma enorme floresta aparecia, arvores altas, animais, era tão realista que dava para sentir o calor, Hall riu e piscou como se tivesse falando algo, ele olhou para o lado e Finn fez o mesmo, aquele clássico tipo armadilha usado em desenhos ou com índios, um enorme tronco de arvore preso em cordas ia em direção aos garotos que rapidamente se abaixaram.

- Que merda é essa!

Hall correu e  Finn seguiu, havia troncos de arvores destruído no chão, eles pulavam e continuavam a correr, outros troncos viam em sua direção e enquanto eles buscavam não ser atingidos quando cerca de quinze homens armados o cercavam, estavam encurralados, não era nada fácil se movimenta naquela floresta cheia de lama, armadilhas e troncos pelo chão, o único jeito era batalhar. Hall sacou sua espada e Finn fez um olhar bruto e avançou, afastado o suficiente de Hall para dar uma girada com seu marchado que quase voava sem rumo.

- Não seja idiota, não é porque são dados que são burros, sem falar que para fazer uma técnica assim e que funcionasse ia precisa de mais prática.

Ainda tonto via Hall cravando sua arma naqueles caras, quando foi acertado de raspão uma adaga, então entendeu que eles podiam se machucar mesmo que tudo fosse mentira, recuperou-se e decapitou outro ‘fantoche da maquina’ como fez com o boneco de palha, ouviu passos perto de mais dele então virou-se com um forte chute derrubou outro e enfiou seu martelo em seu peito, seu companheiro, desarmava e depois os destruía com sua espada no peito.
Depois de um tempo derrotaram todos os adversários, estavam um pouco feridos e cansados, mas animados, quando der repente dois troncos viam em sua direção rapidamente, quando Finn percebeu entrou em estado parecido com o de choque, não havia escapatória.

- Simulação finalizada.

Outro clarão, tudo voltava a ficar escuro quando a porta abria ambos saiam de lá, o garoto ainda surpreso tentava se acalmar, respirando fundo, estava soado e realmente cheirando mal.

- Acho que isso foi uma lição para nunca se distrair em uma missão ou batalha.

O menino riu e logo saiu da arena, talvez hoje o treinamento fosse pesado de mais para a prole de Niké, mesmo assim ele esperava que logo fosse mais parecido com Hall ou fosse conhecido como um grande guerreiro naquele acampamento.

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Mensagem por Ártemis Qua maio 27, 2015 6:25 pm


Atualizado.

Isaac:
+ 120 de experiência - 10 de MP.

Finn:
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Mensagem por Scarlet Mason Sex maio 29, 2015 11:41 pm

Mama said you're a pretty girl, what's in your head, it doesn't matter.
Raiva é um sentimento ruim. Não se deve ter raiva dos amiguinhos. Raiva não leva a nada. Não deixe a raiva tomar conta de você.
Mas eu tinha raiva, e muita. Era um demônio que me consumia por dentro e punha todo o meu corpo em chamas, buscando algo para descontar todo esse turbilhão. Por isso eu caminhara até a Arena, a espada Sagitta em mãos e escudo empunhado, para aliviar aquele sentimento preso dentro de mim.
Dirigi-me a um boneco de palha, tão inerte quanto as nuvens lá no céu. Girei a espada e desferi-lhe um golpe na cintura, abrindo um talho pouco profundo na armadura.
Tinha que ser tão fraca, Scarlet? O que o seu pai pensaria de você?
Lágrimas vieram, mas me contive e alternei o mesmo tipo de golpe em flancos direito e esquerdo, cada vez abrindo sulcos maiores e mais fundos no boneco.
Just another stage pageant the pain away. This time I'm gonna take the crown without falling down, down.
Meu braço direito pesava, então passei a usar a mão esquerda, tão ágil quanto a destra graças à Ambidestria. Transpassava agora a espada em arcos no peitoral do alvo à minha frente, que ainda não dava sinais de cansar-se ou irritar-se comigo. As marcas em X eram como um grito silencioso: Não, não, não.
Ri de mim mesma, um riso cansado e com nenhuma nota de felicidade. Eu esperava mesmo que um boneco de palha reagisse a mim? Ridícula.
Afastei-me um passo e girei 360°, Sagitta em ponta, abrindo o peitoral de couro do espantalho de lado a lado. Aproveitei o embalo e desci a espada na diagonal, criando outra estria enorme na peça. Era agora uma placa cheia de arranhões e tecido estragado.
Ain't got no doctor or therapeutic that can take the pain away.
Por um momento deixei que o Sadismo tomasse conta de mim, pois já estava cansada de lutar contra ele. Senti a loucura crescendo, estendendo suas raízes até ocupar todo o meu interior. No reflexo da espada muito polida, vi meus olhos brilharem em desvaíra e quase não os reconheci como meus, mas como os de uma outra personalidade, muito mais indômita e letal.
Deixei a fúria inicial cessar, e numa calmaria que antecede tempestade, encarei o meu oponente imóvel. Quase não parecia uma pessoa (porque realmente não era), mas lembrava-me tantos nomes. Rômulo. Felipe. Vinícius. Sidney. Gustavo. Gabriel. Victor. Samuel. Rebecka.
Com um grito alucinado, finquei a espada em sua cabeça. Não percebera antes, mas chorava em torrentes cada vez mais fortes,  manchando o meu rosto e fazendo-o inchar. Palha explodiu e grudou-se nas minhas bochechas, mas não liguei.
Trying to fix something but you can't fix what you can't see.
Afastei-me do boneco assim, os braços fracos pendendo ao lado do meu corpo cansado. Andei a passos largos em abandono, deixando um peso descomunal nas minhas costas.
Saí da Arena.
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Mensagem por Convidado Sáb maio 30, 2015 3:42 pm



AVALIAÇÃO
Scarlet: Estou quase te dando um bônus só pelas frases da música colocada. Mas agora, falando sobre seu treino, gostei muito do jeito que expressou seus sentimentos e como descreveu sua luta, foi bem melhor do que os outros treinos seus que avaliei. Continue assim, só tome um pouco mais de cuidado para focar mais no treino em primeiro lugar. P.S.: Estou aceitando uma explicação sobre os nomes citados no texto.

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Mensagem por Finn Lazulli Dom maio 31, 2015 10:50 pm


Já era tarde no acampamento, alguns semideuses já paravam seus treinamentos, iam se divertir, passear ou até mesmo namorar, mas Finn continuava dormindo, em sonhos sonhava com um delicioso prato de alface, certamente o filho de Niké não era normal.

Acordava der repente, ainda sonolento, abria a janela e percebia que já estava quase na hora do sol se por, rapidamente molhou o rosto, escovou os dentes e trocou de roupa, o dia inteiro passou dormindo e para não perder um estranho hábito decidiu treinar, em seu baú aonde guardava todas suas armas olhava com prazer seu novo ‘brinquedo’, um machado magico que ganhou por salvar ninfas, ele estava orgulhoso de si mesmo, mas aquilo não lhe chamava muita atenção comparada a sua lança que ficava ao lado de sua cama, ela era feita somente de bronze celestial mesmo assim ele parecia ter mais simpatia com ela do que seus três machados.

Saiu de seu chalé, com somente sua lança na mão, andou até a arena animado, mesmo que o dia tinha passado rápido de mais diante de seus olhos, para ele era como se fosse de manhã. Em questão de minutos chegou ao seu destino, observou diversos campistas treinando, animado via campistas mais experientes com lanças, talvez filhos de Ares, eles pareciam dançar com a mesma com movimentos leves girava em seus dedos e cortava o boneco com a lâmina.

Finn sorriu, olhou para sua arma e segurou firmemente no cabo, pulou um pouco atrás e girou rapidamente, como se estivesse espetando alguém acertou o boneco, entanto não era aquilo que queria... Ele queria ser algo mais magnifico, como se fosse uma dança, então fechou os olhos, imaginou sendo um com a arma, ele imaginou sendo a arma. Com um belíssimo movimento a lança girava enquanto passava pelos dedos, segurou firme e a botou em suas costas quando abriu os olhos passou a arma o cano da arma pelo ombro e como a mesma era maior que uma espada sua ponta afiada cortou o boneco com um golpe na vertical cerca de 60 ° à esquerda.

Estava se alto admirando, mais do que o normal aproximou-se de um autômato pela primeira vez e o acordou com o comando de voz.

- Nível de treinamento um, iniciar.

- O Combate iniciará em cinco segundos.

Preparou-se para a batalha, o autômato com sua espada média de madeira começou na ofensiva, investiu em ataque diretamente, entanto a prole de Niké estava um pouco mais experiente, desviou rapidamente indo para esquerda e esperou o segundo movimento, o autômato continuou investiu novamente com um golpe na horizontal, desta vez o garoto contra atacou, a lâmina de madeira bateu com o cano da lança, logo Finn usou sua força ao seu favor fazendo um movimento ousado que viu Hall fazendo com sua espada, girou a lança e logo desarmou o autômato fazendo a ponta quase atingir sua cara.

- Nível um finalizado, deseja iniciar o treinamento nível dois?

- Claro.

O Autômato pegou sua espada, Finn não esperava muita coisa, mas se surpreendeu o autômato disparou novamente em sua direção como nas outras vezes entanto com uma velocidade melhorada, por sorte o menino desviou e logo se reposicionou, o robô atacou novamente, indo com sua espada para acertar o ombro do filho de Niké que o bloqueou, forçou sua arma empurrando o robô. Respirou fundo e avançou como se fosse espetar o autômato, entanto o mesmo bloqueou o golpe batendo com força, assim parecendo que Finn atacava o chão, surpreso Finn não previu que o seu adversário aproveitasse da situação para lhe atacar quando parecesse desarmado, o robô veio com toda rapidez em direção à garganta do menino, tão veloz como o autômato Finn levantou rapidamente a arma, de baixo para cima batendo na espada de madeira fazendo voar alguns metros.

- Nível dois finalizado, deseja iniciar o treinamento nível três?

- Não.

Não havia sofrido danos, mas não quer dizer que não foi difícil para o garoto estava todo suado e por pouco não perderia ou pior, pelo menos sabia que não era tão ruim com a lança. Saiu da arena e logo voltou para seu chalé para tomar um bom banho.
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Mensagem por Ex-staff011 Seg Jun 01, 2015 8:32 pm

Avaliação

Gostei do seu treino, não fugiu do objetivo do mesmo o que é ótimo! Ainda assim acho que utilizou demasiadas vírgulas, tente substituir alguma por pontos finais da próxima vez, caso contrário o texto fica muito corrido.
Bom trabalho!
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Mensagem por Finn Lazulli Ter Jun 02, 2015 11:55 pm


Entardecia no acampamento meio sangue, uma brisa boa passava pelos campos de morango enquanto várias nuvens dominava o céu celeste. Semideuses admirava a paisagem, mesmo que o clima pudesse ser controlado, era tudo tão natural... Enquanto isto alguns semideuses treinavam, uns sentiam prazer, como filhos de Ares, outros se esforçavam por causa de suas histórias, Finn compartilha esse motivo.

Seria o primeiro filho de Niké no acampamento, pelo menos reclamado, entanto não tinha a personalidade que muitas falavam que os filhos da vitória tinha, não tinha muito espirito de batalha, nem de competir sem pensar, enquanto Finn era medroso e estratégico, gostava de se superar em vez de superar os outros, para ele aquilo que era vencer...

Ele estava sentado perto dos campos de morango, vestido com a blusa laranja, calça jeans e sapatos niké, não tinha armamentos fora seu canivete que estava em seu bolso, cantarolava um pouco, estava tão calmo... Ele curtiu sentir o vento em seu cabelo, em saborear o cheio dos morangos, de se sentir livre e feliz...

Então toda essa tranquilidade desapareceu em seu olhar, ele estava cansado de todo dia treinar, entanto ele queria se superar fica cada vez mais forte, para poder ir para qualquer lugar, para ninguém lhe ameaçar. Enfim o menino se direcionou a arena.

-X-

Chegou a arena alguns minutos depois, nada havia mudado, bonecos de palha espalhados, autômatos e a famosa sala 3d atrás, Finn tirou seu canivete do bolso e logo ele se acionou, transformando-se em um machado de guerra composto de bronze celestial e com o cabo revestido de couro. Aproximou-se de um boneco, segurando o machado pela ponta do cabo, cortou o braço esquerdo do brinquedo, com um golpe com ângulo de 60°, em seguida fez a mesma coisa com o braço direito e por fim finalizou decapitando o boneco pela horizontal.

- Olha quem eu encontro aqui!

- Hall! – Falou com alegria, Hall era um campista experiente que ajudou Finn quando era novato.

- Vejo que está evoluindo, aliais soube de sua alcunha, passarinho. – Finn ficou vermelho de vergonha e desviou o olhar. – Aliais que tal demonstrar o que sabe com uma pequena batalha!?

O menino acenou com a cabeça, Hall tirou de sua bainha um machado grande, afastou-se e se posicionou, então Finn avançou com seu marchado para baixo quando chegou perto suficiente atacou na vertical para cima, entanto o golpe foi bloqueado pelo cano do machado de Hall, ele se impulsou para trás e ambos avançaram uns contra os outros se debateram, continuaram os movimentos algumas vezes e rapidamente já estavam suados.

- Ora, ora, outro empate.

- Não... Eu vou vencer.

Ao chocarem as lâminas novamente o machado de guerra de Finn liberou choques elétricos que acertou Hall, pois seu machado o conduziu. Em vez de deixar a arma ele se afastou, respirando fundo para se manter em pé, Finn estava com a vantagem então avançou novamente sem piedade, mesmo assim o espirito de batalha de Hall parecia indestrutível ele esquivou do golpe e golpeou Finn com a ponta do cano de sua arma e em seguida o chutou. Por fim parecia que o final iria se repetir, Hall ia ganhar, ele seguiu com uma investida, mas com um golpe bem planejado, Finn se choca com Hall e foca em seu cabo jogando a arma a distância.

- É parece que o aprendiz sempre vence do mestre.

Ambos deram risadas e guardaram suas armas, se cumprimentaram e saíram para o pavilhão, parecia que naquela arena além de uma boa batalha uma boa amizade acabou se formando.

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Mensagem por Ex-staff011 Qua Jun 03, 2015 7:58 am

Avaliação
Sua escrita melhorou desde o último post que eu avaliei, notei essa evolução no uso das vírgulas. Gostei que tenha descrito um pouco da personalidade do seu personagem na introdução e gostei do treino. Notei apenas uma ou outra incoerência em relação ao tempo verbal utilizado, mas nada de grave.
Bom trabalho!
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Mensagem por Convidado Qui Jun 04, 2015 10:01 pm

TÍTULO



Um dia você está na sua casa de praia, aproveitando a vista e a água enquanto discute coisas diversas com seu irmão, no outro , você é perseguido pelos mais diversos monstros e seres horripilantes que querem arrancar seu escalpo e que algumas horas depois, acabam mortos misteriosamente e você é arrastado para o meio do mato, onde descobre um acampamento e que seu pai, nunca foi seu pai, e seu verdadeiro pai, é um deus das antigas historias.
Confuso, não?
Pois é aconteceu comigo e já havia um bom tempo, não tinha feito amizades no local e já fazia um bom tempo que eu estava ali, ficava apenas no chalé dos " filhos " de Hermes enquanto escutava eles falando de história fantásticas e aventuras , que talvez, nunca tivessem ocorrido os eles.
Mas aquele dia foi diferente, decidi sair e ir me " aventurar " pelo acampamento, levantei ainda de madrugada, achando que ninguém estava acordado mas estava errado, o lugar todo parecia estar trabalhando, alguém gritava ordens em um campo, Ferreiros trabalhavam nas suas forjas e várias pessoas cozinhavam no refeitório , parecia que o café da manhã seria algo grandioso.
Fui caminhando até o local que eu julgava ser o lago do local mas acabei parando em uma arena, várias arquibancadas cercavam um pequeno campo onde dois jovens batalhando ferozmente, alguns garotos estavam espalhados pelas arquibancadas observando o espetáculo e eu fiquei ali, parado em pé junto as escadas que levavam ao local, esperei até eles terminarem e irem embora e finalmente fui até o campo.
Uma enorme mesa estava disposta no canto, cheia de armas e escudo, comecei a olha-las e não percebi quando um dos garotos que estava na arquibancada chegou perto de mim: - Você é novo, não é? Eu também sou... - Disse o garoto e eu concordei com a cabeça: - Eu tenho medo de lutar com esses caras que estão aqui fazem muito tempo, e você? Que tal um combate? - Eu concordei novamente com a cabeça e voltei a olhar as armas com o garoto ao meu lado.
Não sentia a mínima vontade de usar uma espada, a lança me parecia algo extremamente difícil de se usar, machados não faziam minha praia e só restavam adagas, que eram muito curtas para mim, fui andando até uma outra bancada, cheia de martelos, observei atentamente, peguei um que tinha um tamanho médio, tinha alguns cravos nos lados e um grande " espinho "  em sua ponta, fui até o outro lado e peguei um escudo redondo feito de madeira com rebites de ferro e um colete que parecia ser de bronze.
O garoto já estava pronto lá no meio do campo, vestindo um colete semelhante, usando um escudo retangular de madeira e uma espada longa, meu martelo parecia não ser o bastante para combater aquela monstruosidade que era a espada, mais longa que o braço dele.
Firmei meus pés no chão, enquanto dobrava os joelhos para ter mais estabilidade, tinha aprendido aquilo nas poucas aulas de esgrimas que eu tinha apresentado, o garoto estava com as pernas bem juntas, parecia ser totalmente inexperiente, porém apenas parecia, a primeira investida dele foi totalmente violenta, tentou golpear minha cabeça, porém meus reflexos fizeram eu levantar o braço e proteger com o escudo, um solavanco empurrou meu braço para trás e quase fez o escudo cair de minha mão, voltei a ajeitar o equipamento e parti para cima do garoto, concentrando toda a minha força no meu braço que estava com o martelo, girei ele perto de minha cabeça e tentei golpear as costelas dele, suavemente ele deu um pulo para a esquerda e colocou o escudo na frente, a pancada deu um " coice " em meu braço que foi para trás enquanto estilhaços do escudo voavam e o garoto quase caia na areia.
Ele se levantou em um pulo, ambos estávamos em perfeitas condições, ele correu até mim, dando um pulo e tentando um golpe em meu peito, uma técnica digna de filmes de Hollywood, porém , ele era meio desajeitado, eu me precipitei para a esquerda e escapei do golpe, enquanto ele tentava se levantar, acertei um golpe em suas costas, quando o martelo acertou o bronze, produziu um pequeno ruído e ficou amassado, eu me distanciei dele enquanto o garoto terminava de se levantar: - Acho que você não foi uma boa escolha.. - Disse ele sorrindo.
O garoto segurou firme sua espada e começou a dar uma saraivada de golpe em mim, alguns foram defendidos com o escudo ou apenas desviados, poucos acertaram meu colete e alguns acertaram meu rosto, porém não fizeram muitos danos, cuspi o sangue no chão e olhei para ele: - Certeza que você é novato? - Perguntei enquanto o garoto levantava os olhos: - Achei que você não falava - E tentou novamente um golpe na minha cabeça, me abaixei, batendo o escudo em seu braço e fazendo a espada cair, ele me olhou assustado e colocou o escudo na frente do corpo, levantei o martelo novamente e comecei a desferir vários golpes no escudo dele, transformando o equipamento de madeira, em uma simples haste de ferro cheia de buracos e algumas lascas caindo os pedaços, ele largou aquilo no chão e se atirou ao chão, em um ato de rendição.
Ele foi embora e guardou os equipamentos, eu guardei os meus também e estava indo embora quando uma mão pousou sobre meu ombro: - Você foi bom, nunca te vi treinando e não deveria usar esse espaço sem permissão, amanhã, esteja aqui de tarde se não quiser levar uma punição - O Homem sorriu e se afastou.
Eu também segui meu caminho, a blusa estava empapada de suor e sujeira, minha boca ainda doía e minha cabeça latejava, o martelo era meio pesado e fez com que meu braço ficasse dormente e cheio de câimbras.
No Pain, No Gain  

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Mensagem por Convidado Sex Jun 05, 2015 1:32 pm

AVALIAÇÃO

Joseph, tenho alguns comentários para fazer sobre seu treino.
Primeiramente, os elogios que você merece: gostei muito do jeito que narrou suas emoções, fez com que eu apreciasse a leitura.
Sobre o que você tem que melhorar, existem alguns tópicos.
- Mal uso de vírgulas.
- Repetição de palavras.
- Falta de foco: seu treino foi mal explicado, a luta foi muito supérflua e mal escrita.


Ganho: +110 XP
Perda: -10 MP


Atualizado por Ares, o Gostoso!

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Mensagem por Convidado Sex Jun 05, 2015 6:16 pm

Era um final de tarde bonito no acampamento meio-sangue, pareciam séculos desde a última vez que eu tive tempo para admirar o pôr do sol, aquele dia era mesmo incomum, eu havia acabado de chegar ao tal acampamento e logo fui reclamado por Poseidon, o deus do mar. Não era nenhuma surpresa para mim, após tantas batalhas por minha vida e várias aventuras uma coisa era certa, batalhar me acalmava, era o único momento em que eu conseguia me concentrar por mais de 2 minutos em uma atividade, mas mais que isso, era o único momento que eu me sentia feliz e sob controle da situação.Isso significava ser um semideus...


Para minha surpresa eu estava gostando daquela calmaria, era bom finalmente relaxar após vários anos arrumando problemas nas escolas em que passei, lutando com monstros para salvar a minha pele, mas como um bom semideus, a adrenalina fazia parte do meu corpo, e eu precisava daquilo para me sentir vivo. Quíron, o instrutor do acampamento que era um centauro (meio homem e meio cavalo) havia dito para que o encontrasse na Arena, ele tinha uma surpresa para mim. Deixei de lado o pôr-do-sol e me dirigi ao lugar combinado.


Chegando lá, Quiron me recebeu com um sorriso no rosto e me disse:

– Dionísio gosta de testar os novatos, por isso há uma surpresa nada agradável para você na arena, estarei supervisionando seu treino. Agora vá e demonstre sua habilidade garoto!

Então tirei minha espada da bainha e ergui o meu escudo, um pouco pesado, mas ainda assim util.E segui para o interior da Arena, onde uma menina maravilhosa me esperava, e tentava me seduzir, mas eu sabia que era uma Empousai.

Assim que vi o que me esperava, sabia que seria um desafio e tanto. Eu tinha más recordações de Empousas pois uma delas quase me matara antes de eu chegar no acampamento. Seu charme havia sido uma arma mais poderosa do que qualquer espada ou lança já haviam me mostrado. Á princípio, pude ver uma garota morena de olhos verdes, com uma beleza sobrenatural, usando roupas da moda e super elegante. Ela me olhou dentro dos meus olhos tentando jogar seu charme e fascínio para mim, mas por algum motivo o truque não havia funcionado.No meu subconsciente uma voz me dizia para nao acreditar naquilo. Foi então que ela começou a se transformar, seus olhos ficaram vermelhos e cheios de raiva, seu cabelo chamuscava labaredas de fogo, suas mãos agora eram garras, seus dentes presas, e suas pernas uma era feita de bronze e a outra parecia uma perna de burro.


==========X==========


Sabia que agora seria uma luta para valer, a empousa se preparou para a batalha com suas garras afiadas apontadas para mim. Ela fez um ataque direto e frontal que eu defendi com meu escudo, com alguma dificuldade, passando para o lado da empousa, dei um golpe giratório com minha espada de forma que eu poderia perfurar em suas costas, mas a criatura também era rápida mesmo com as pernas de tamanho e forma diferentes. Novamente ela fez um ataque frontal, mas dessa vez ela tinha um truque na manga, usou sua garra direita direto no meu escudo, minha mente ágil de forma rápida e defendi sem maiores problemas, mas o monstro havia feito isso como distração usando sua garra esquerda para ferir-me na altura da costela.Na ultima hora, consegui me desviar em parte, mas um grande corte abriu-se em minhas costas, dei um urro de dor e tentei duas estocadas e um corte lateral, mas ela se desviou e tentou pular em cima de mim e me derrubar e me cortar com suas garras.Consegui no último instante me deslocar para o lado fazendo com que o ataque pegasse apenas de raspão.


Eu estava em extase por ter um grande desafio como aquele, meu pai sabia mesmo como animar um de seus filhos no primeiro dia de acampamento, mesmo nao sendo muito chagado em batalhas. A empousa veio novamente em minha direção com suas garras. Eu logo me recompus, me coloquei em posição de batalha e esperei pelo ataque da criatura.


- Você será o meu jantar hoje meio-sangue, não vejo a hora de provar esse seu quente e suculento sangue. Há tempos não provo sangue de um semi-deus.


Ela investiu mais uma vez contra mim com suas garras, primeiro com a direita direto em meu escudo e depois à esquerda tentando me ferir, mas dessa vez eu estava preparado, assim que houve o choque de sua garra de encontro ao meu escudo, me desloquei para o lado evitando sua garra e cortei o ar com minha adaga em direção a perna de burro indefesa da Empousa. Ela gritou de raiva quando sentiu sua perna sendo dividida de seu corpo. Ela agora estava vulnerável, mas mesmo assim perigosa, não podia se mexer, mas suas garras ainda eram afiadas e mortais. Em um golpe de fúria me lancei ao seu encontro, no ultimo momento me joguei de joelhos usando o escudo como barreira acima de minha cabeça e encravei a minha espada na barriga do monstro que me amaldiçoou com suas palavras e se transformou em pó.


Quando relaxei vi que estava sangrando, depositei minha adaga no chao, juntamente com meu escudo. Quiron apareceu do outro lado da arena batendo palmas, me deu os parabéns pela vitória e disse para que fosse cuidar do meu pequeno ferimento. Agradeci meu pai por pensamento por eu ter sobrevivido e segui em direção ao meu chalé. Aquela havia sido minha primeira batalha na minha mais nova casa e um bom treino.

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Mensagem por Ex-staff006 Sex Jun 05, 2015 6:36 pm

Ethan Black

Olá de novo, Ethan. Eu encontrei erros de incoerência no seu post, como esse aqui:"Ela me olhou dentro dos meus olhos tentando jogar seu charme e fascínio para mim, mas por algum motivo o truque não havia funcionado.No meu subconsciente uma voz me dizia para nao acreditar naquilo." Que voz é essa? É sua consciência, é seu pai tentando lhe falar algo? Você deveria pelo menos ter cedido alguma vez ao charme, pois você não é de ferro, e ninguém tem uma barreira de proteção contra as empousai. Também encontrei alguns erros ortográficos causados por falta de atenção. Revise várias vezes seu texto antes de postar e não esqueça de comer pra ficar fortinho, papai ama você..

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Mensagem por Convidado Sex Jun 05, 2015 7:31 pm




Bem, acho que talvez hoje o dia tivesse sido um pouco diferente, um pouco mais calmo e parado do que o normal, onde a monotonia tomava conta do meu corpo e o tédio inundava meu ser. Realmente era um dia bastante chato, talvez porque não tinha nada para fazer já que já tinha cumprido minhas tarefas, ou talvez porque o clima frio me dava uma preguiça maior e me fazia sentir vontade de dormir, ou a minha última e mais provável hipótese, eu estava sem Abby para me fazer companhia, fazer meus risos mais alegres e me divertir com sua idiotice. Acho que era aquela coisa de gêmeos que quando estão juntos são mais felizes. Quando não estava por perto, sempre me sentia menos disposto, embora soubesse que ela tinha que continuar suas missões, mesmo me preocupando com ela.

Enfim, sem a garota o que eu tinha a fazer era treinar, afinal era algo que realmente me animava. Estar em conflito, sentir a adrenalina pulsante de uma batalha mesmo que não fosse real era realmente gratificante. Na verdade, acho que devo ter herdado isso de meu pai, apenas um pouco. Dei um sorriso com meus pensamentos já na Arena enquanto terminava de ajeitar minhas roupas, vestindo desta vez trajes leves e simples que eu sabia que me ajudariam e não atrapalhariam nos movimentos. Escolhi uma regata vermelho-sangue, que continha minha cor favorita, uma bermuda não muito pesada, preta, e um tênis simples mas bastante confortáveis, também pretos. Caminhei até meu criado-mudo, pegando meu relógio apenas para não me perder em meio ao e tempo, para enfim pegar minha espada bastarda de fogo de cima da cama, onde a deixei cuidadosamente preparada, colocando-a em minha cintura. Estava pronto meu traje e estava pronto para o treinamento.

Assim que sai de meu chalé a passos firmes e calmos já pude perceber alguns olhares curiosos e até admirados de alguns semideuses, que estavam no refeitório no dia em que fui reclamado por Poseidon, a surpresa foi grande, afinal, à um minuto eu era um indefinido, e logo em seguida me tornei um filho do deus do mar. Enfim, não dei atenção pois estava focado e queria apenas chegar logo a Arena, saindo com certa pressa na direção do lugar. Não foi uma caminhada longa, pra falar a verdade tinha chegado mais rápido do que o esperado, talvez os pensamentos longes e vagos, imaginando como e o que Abby estaria fazendo naquele momento e se estaria bem, tivessem me feito me distrair mais do que o imaginei que fariam. Antes que desse por conta, já estava entrando na grande Arena, vendo o campo cheio de bonecos de palha prontos para serem esfarelados sob a espada dos semideuses do acampamento. De certa forma aquilo era algo muito fácil e de certa forma sem emoção já que não apresentavam emoções e eram apenas alvos imóveis. Mesmo assim, era uma boa forma de começar com o treinamento visto que os reflexos e posicionamento em batalha era importante.

Com calma me aproximei dos seres inanimados, pegando minha espada, adotando uma posição ofensiva e despreocupada ao mesmo tempo, dando um sorriso com o canto dos lábios. Assoprei a mecha de cabelo que ameaçava cair sobre meus olhos levemente e sorri novamente, partindo em direção aos espantalhos, abrindo os braços um breve momento e girando a espada em seu eixo, voltando a segurar com firmeza para decapitar uma das estruturas de madeira que fazia a frente com um golpe preciso. Girei meu corpo dessa vez e com uma estocada acertei o peito de um dos espantalhos que estava logo ao lado, fazendo um corte daquele ponto até a parte de fora para rasga-lo, deixando que a palha escorresse para o chão enquanto eu voltava a correr. Com um movimento rápido e preciso, arremessei minha lamina na direção de outra escultura de madeira que sustentava um alvo no peito, acertando-o em cheio mas sem parar para prestar atenção em seu trajeto, já pulando contra o outro alvo que o ladeava, caindo sobre ele com um golpe que representaria a jugular de um adversário animado, girando para decapita-lo em seguida.

Sem parar para descansar, com outro movimento me joguei ao chão, girando para cair próximo a outro boneco de palha e decepar uma de sua pernas com facilidade, se erguendo novamente, usando a espada que eu havia pego novamente para cortar-lhe ao meio. Observava o campo de batalha com o canto dos olhos para poder se manter sempre atento a novos alvos, como se movessem, como se realmente não pudesse parar. Novamente arremessei a espada contra o novo alvo, ficando desarmado dessa vez mas atingindo em cheio seu objetivo. Me esgueirei novamente entre as estruturas do lugar, pulando assim que me aproximei da espada que havia cravado em um alvo anteriormente, a retirando com força, se virando em um meio giro contra outro espantalho, fazendo um corte longo e trespassam-te por seu peito. Levantei o rosto para observar novamente o campo e o estrago que havia feito com um sorriso satisfeito, as espadas um pouco mais relaxadas, apenas um breve momento para respirar e voltar ao combate.

Voltei a correr entre os bonecos que começavam a se tornar cada vez mais atrativos para mim, apenas não queria parar, mesmo que não estivesse ceifando a vida de ninguém e a emoção não fosse nada comparada com isso, ainda assim era tão bom poder se distrair daquela forma sem precisar se preocupar, se distrair com golpes de espada e fintas corporais que permitiam que me distraísse de uma forma indescritível. Girei a espada novamente e com mais um golpe preciso cortei fora o braço de um boneco de madeira que se encontrava próximo de mim, usando novamente a espada para cortar sua cintura até a metade em um golpe veloz, retirando a espada e estocando-a onde estaria seu coração caso existisse.

Quando finalmente se sentia satisfeito com o treino, o suor tomando seu corpo e o respirar um pouco mais ofegante, um barulho diferente, mais parecido com um estrondo, me chamou a atenção, fazendo-me virar bruscamente. De uma área separada, vinha em minha direção um autômato com dimensões e aparência que imitavam uma pessoa de meu porte. Alguma coisa ou alguém havia o ligado, o que me deixou confuso inicialmente, e um tanto pensativo, me perguntando o que estava acontecendo realmente. A estrutura brandiu a espada, se aproximando em velocidade e eu sabia que ele não queria nada parecido com uma conversa simpática. Aquilo me fez sorrir, mesmo um pouco cansado, era um desafio. Eu adorava desafios, qualquer que fosse o tipo, e não seria dessa vez que negaria um. Apenas me perguntava se era uma brincadeira de algum campista, descuido de algum por tê-lo deixado ativado.

Com um sorriso novo nos lábios, levantei minha espada e com uma fúria e postura intimidadora avancei contra a criatura mecanizada. Ela tentara colidir sua própria arma contra mim, forçando meu corpo. Meus joelhos cederam um pouco mas me mantive firme. Deslizei a lâmina sob a dele, saindo da trajetória de sua espada enquanto descrevia meu contra-ataque, investindo com uma estocada forte que atingiu a lateral de sua cintura de metal, criando um rasgo no local. Porém aquilo não faria a criatura sem sentimentos nem sequer cambalear, e eu sabia. Com um golpe do escudo em meu peito exercido por ele, fui obrigado a recuar e com um rápido reflexo tirar o corpo para o lado para não ser partido ao meio pela espada. Com um golpe crescente, aproveitei sua baixa guarda para acertar sua barriga, rasgando-o de cima para baixo até a região do peito, recuando novamente e me abaixando para evitar o golpe que separaria minha cabeça do resto do corpo. A criatura não cansaria e por mais que a golpeasse, não acabaria com ela se ela estivesse inteira, afinal não era humano, não sangraria e nem sentiria dor. Porém suas estratégias ainda eram falhas e obvias de certa forma. Sorri mais uma vez e deixei que ele tentasse me acertar novamente com a espada. Me joguei ao chão, sob seu golpe, girando para trás do autômato para acertar a parte central de sua perna e faze-lo cambalear. Sem parar para pensar, levantei em um movimento rápido, acertando suas costas de cima para baixo, atravessando seu corpo metálico, usando a outra espada para decapitar finalmente a criatura robótica. Retirei a espada de seu corpo em um movimento firme e deixei que caísse para o lado, com estalidos elétricos. Olhei para o céu e sorri mais uma vez, satisfeito com o resultado. Guardei na cintura minha espada e com calma desta vez, voltei pelo campo, deixando para trás os corpos estilhaçados do autômato e os bonecos de treino, afinal deveria voltar a realidade e monotonia, e um banho não iria nada mal agora.


Frio como a morte.
Sombrio como a noite.
























THANK YOU Sherly



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Mensagem por Ex-staff007 Sex Jun 05, 2015 7:56 pm

Ethan H. Black

Bom Ethan, no geral eu gostei bastante do seu treino, você conseguiu passar a ideia principal do texto(treinar), de um jeito leve e agradável. Por outro lado pude notar uma certa repetição de palavras desnecessária e alguns errinhos de digitação que podem ser perfeitamente corrigidos com uma revisão antes de postar, tente melhorar nisso.

-140 xp

- 30 MP (Treinar com bonecos cansa.)

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Arena para Armas de Curta Distância Empty Re: Arena para Armas de Curta Distância

Mensagem por Alexander M. Proudmoore Sáb Jun 06, 2015 1:33 am

TREINO NA ARENA
Manhã ensolarada, mas a temperatura no acampamento não chegava a incomodar, não ao garoto dos olhos azuis. Ele nem sequer notava a luz do sol em sua pele branca enquanto vagava a caminho da arena, pois estava ouvindo sermões, muitos sermões.
— Tudo bem você não orar após levantar da cama, já que é um jovem e nunca lhe foi ensinado sobre isso, mas… — a voz de um homem com idade avançada era muito serena, porém incomodava Alexander por completo — levantar tão cedo e carregar essa arma para aprender a usá-la? Isso não é certo, meu jovem.
O filho de Hécate carregava sua lança de bronze celestial em sua mão direita, por isso aquele homem reclamava. O rapaz aumentava o passo para se distanciar daquele que tanto reclamava e para poder finalmente treinar com uma arma branca de verdade, um sonho que teve quando criança e nunca se esquecera.
Enquanto estava entrando no lugar para treinar com sua querida arma, aquele senhor que vestia roupas típicas de um padre católico decidiu-se ficar em silêncio, embora tenha continuado com uma expressão de indignação em seu rosto e com os braços cruzados apoiados em sua volumosa barriga.
Dentro da arena, algumas dúzias de semideuses treinavam com diversas armas, mas todas com curto alcance. Muitos não sabiam como segurar direito nem mesmo uma adaga, já outros, principalmente um garoto alto, musculoso e de cabelo curtos e negros, era capaz de destruir um boneco de palha com apenas um golpe de espada. Para a surpresa do novato do chalé XVIII, a arma na mão daquele campista era uma espada bastarda de bronze, ela parecia uma comum nas mãos daquele ser, enquanto o que Alexander empunhava era uma arma de haste não muito grande e pesada. Por isso sentiu um pouco de inveja.
Certo, certo. Nunca usei uma lança em toda minha vida. Como começar? Pensou.
Segurando a haste de sua arma com ambas as mãos próximas do dentro, posicionou-a horizontalmente paralela ao seu corpo no lado direito. A lâmina apontada para um boneco de palha que aparentemente não foi usado por aquele da espada bastarda. Uma brisa fria vem da direção do alvo até a face de Alexander que tem seus cabelos e pelos do resto do corpo arrepiados com o choque térmico, todavia, permanecera na posição de ataque. Seu semblante deixava claro a concentração e seus olhos perderam o brilho, parecia não haver vida no corpo dele. Ele se sentia como verdadeiro descendente da família Phosphorus, mas também como um verdadeiro filho de Hécate, mesmo sem a magia. O conhecimento do uso da lança era uma prova.
Direita para esquerda, baixo para cima, esquerda para direita, perfurar o coração. Essa era a sequência que o jovem tentava manter, apesar de modifica-la muitas vezes ao decorrer do tempo. Começou a imaginar o boneco de palha como um monstro, uma criatura horrenda de palha comedora de crianças e olhos vermelhos como sangue. Isso excitava a criatividade do filho louco de Hécate a inventar dezenas de ataques e contra-ataques. A lança girava ao redor do corpo do semideus enquanto ele parecia dançar com ela e produzir diversos ataques que desprendiam muitos pedaços de seu terrível inimigo.
Quase duas horas atacando o mesmo boneco de palha e Alexander nem ao menos pensara em descansar. Sua camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue estava um tom mais escuro por causa de seu suor que também a deixou grudada a sua pele, assim como os cabelos a testa. O rosto já estava enrubescido por causa do tempo que estava se esforçando ali, logo o seu corpo não suportaria mais, teria como consequência fortes dores nos músculos que o parariam ou o contrário, ele acabaria por desmaiar exausto.
Alexander realmente precisou parar, mas não como se esperaria.
— Pelo amor do Senhor! Pare um instante. — implorou o padre.
Não esperando ser interrompido por alguém, o jovem semideus confundiu onde deveria pisar para atacar e assim acabou se lançando na frente do boneco sem querer com o ataque que faria. Pôde ouvir algumas risadas e cochichos no fundo, mas não se importou. Ergueu-se do chão furioso, limpou sua roupa com as mãos nuas e depois pegou sua lança de bronze celestial no chão. Com o rosto sujo de terra e suor, fuzilou o padre com o olhar.
— Nunca mais me atrapalhe, seu velho gordo! — gritou o semideus para o padre, mas os outros campistas ao redor estranharam, aliás, era uma alucinação do garoto esquizofrênico.
Suado, cansado e com um cheiro muito desagradável, aquele pobre jovem saiu da arena para seguir ao seu chalé, onde poderia lavar seu corpo e descansar até que os sermões recomeçassem.

Ahn... Pudim

 
 
 
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Mensagem por Apolo Sáb Jun 06, 2015 8:09 am

Ótimo treino.
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Mensagem por Allison Bradshaw Pallas Ter Jun 09, 2015 9:43 pm


Já estava acordada a algumas horas, e havia perdido poucos minutos do meu dia arrumando as coisas que eu mantinha no Chalé de Hermes. Já estava um pouco mais acostumada a essa nova vida e quase conseguia me habituar ao Chalé, mas por algum motivo eu tinha certeza que aquela nunca seria a minha casa. A parte complicada era que, além de mim, todos estavam curiosos com o nome do meu progenitor divino, e aparentemente eu era a única que evitava especular a esse respeito.

Caminhei até a arena para o treinamento de Armas a Curta Distância, eu não tinha certeza do que ia fazer por ali já que nunca segurei nenhuma arma na mão, fora aquelas em que eu usei nos treinamentos anteriores, mas até agora haviam sido apenas armas para uso a distância como Arcos e Lanças. O instrutor estava posicionado com todos os Campistas em um círculo ao redor da Arena, no centro podia-se observar vários bonecos de palha em tamanho real, alguns pendurados e outros postos de pé no chão. Alvos estavam desenhados em seu tórax e cabeça, indicando onde deveríamos acertar para conseguir parar um alvo, pelo menos foi o que eu imaginei ao ver aquilo. As instruções foram curtas e extremamente claras, nós deveríamos nos posicionar na linha de tiro, indicada a dois metros da beirada da Arena circular. Alguns bonecos estariam próximos de nós e outros a uma distância de até oito metros. Nossa função era lançar facas e acertar os bonecos, era necessário que a lâmina ficasse vincada nos alvos, e que fossem certeiras pois não adiantaria acertar outras partes dos bonecos. Eram três filas de campistas, cada campista atirava três facas e voltava para o fim da fila, e isso se repetiria enquanto houvesse tempo hábil de treinamento, o que nos daria tempo para descansar e respirar entre um treino e outro com as facas. Observei os movimentos que o instrutor fez quando as três filas já estavam formadas, aguardando para o início do treinamento. Parecia fácil, mas como sempre eu só ia descobrir isso quando chegasse a minha vez de atirar.

A fila começou a andar lentamente, eu ouvia os baques das facas fincadas nos alvos, Campistas Veteranos praticamente sempre acertavam os alvos, era fácil observar seus movimentos, eu tentava ver como eles se colocavam e moviam os braços e pernas, o que me ensinava pouco a pouco a eficácia de cada modo de tiro. Quando os três haviam atirado suas facas o instrutor andava pelo meio da arena removendo-as, e quando ele saia era a indicação de que o próximo trio começasse. Não demorou muito para que fosse minha vez, eu havia recebido as três facas e, antes de segurá-las, limpado bem as mãos na calça jeans para remover qualquer resquício de suor.

Estudei alguns alvos por um longo instante até finalmente escolher o meu, virei o corpo de lado, posicionando o pé direito atrás do esquerdo. Segurei a faca a ser lançada pela lâmina com a mão direita, segurando-o erguida acima do ombro e quando impulsionei a perna esquerda para a frente e girei o braço, soltei a faca um instante antes porque ela passou por cima da cabeça do meu alvo e acabou fincada na grama metros depois. — Mas que droga. — Praguejei enquanto tentava me concentrar outra vez na minha tarefa. Alonguei o pescoço enquanto pegava a segunda faca na mão, da mesma maneira que a primeira, segurando-a pela lâmina com o cuidado de não deixar que o fio cortasse minha pele. Me posicionei de novo atrás da linha de tiro, soltando um longo suspiro na intenção de me concentrar novamente e relaxar os ombros para o novo arremesso. Olhei os alvos a minha frente, desviando a atenção daqueles que já estavam com facas fincadas, resultado dos tiros dos meus colegas, e encontrei um que me chamou a atenção, colocado um pouco mais atrás do meu primeiro alvo, decidi acerta-lo no abdômen, mirando onde eu sabia que ele estaria por baixo da pintura do alvo vermelho e branco. Me movi, como no tiro anterior, colocando-me de lado e posicionando a perna direita para trás, ergui o braço que segurava a lâmina acima da cabeça, e em um giro impulsionado pelo movimento da minha perna, eu movi o braço até que ficasse em um ângulo pouco menor que noventa graus, considerando-o aberto entre mina cabeça e o meu braço estendido. Nesse momento soltei a faca, que seguiu sua trajetória reta até o meu alvo, acertando-o. Eu tombei a cabeça de lado, satisfeita em partes, eu havia acertado o alvo e fincado a lâmina nele, porem não no local onde eu tinha mirado e sim no ponto que representava a a região do peitoral, provavelmente eu teria acertado a primeira costela costela se fosse uma pessoa. — Falta uma. — Dessa vez eu falava um pouco mais confiante, apesar de saber que meu tiro podia ter sido pura sorte e que eu ainda precisava de muito treino para conseguir ser boa como os outros campistas. Passei a última faca para a mão direita, movendo meu corpo exatamente como a posição anterior e me concentrando no próximo alvo, era um dos poucos alvos da frente que ainda não havia sido atingido por facas, provavelmente porque estava a três metros do chão, pendurado por uma única corda como em um estrangulamento. Refiz todos os movimentos anteriores, mudando apenas o angulo de tiro, dessa vez soltei a faca quando meu braço estava estendido de forma inclinada, perpendicular ao meu queixo erguido, já que eu fitava o boneco no ar. O tiro saiu com força, e eu já sentia certa dor no ombro, uma queimação leve dada pelo esforço. A faca outra vez não acertou o alvo em um lugar inesperado, mas o importante é que ficou vincado, dessa vez na beirada do alvo, quase passando direto por ele.

Eu ria sozinha enquanto tomava meu lugar no fim da fila, observei enquanto o instrutor recolhia as facas e murmurava sozinho, provavelmente praguejando, por ter que tirar a faca do alvo no ar. "Pelo menos eu acertei, agora eu preciso muito melhorar essa minha mira míope." Os pensamentos iam e vinham pela minha mente, tentando listar as melhorias que eu tinha de fazer antes de finalmente ficar boa com as facas, e enfim mudar de arma ou de tipo de treino com a mesma arma. Fiquei na fila, aguardando ansiosa passo a passo, enquanto outros iam saindo da linha de tiro. [...] Quando o treino finalmente terminou o instrutor nos parabenizou pelo desempenho de todos. Eu sabia que eu ainda tinha muito o que melhorar, em cada tentativa com as três facas eu errava pelo menos uma e cheguei a errar todas elas. Minha mira ainda era um terror, eu não fui capaz de acertar o alvo planejado em nenhuma das vezes, apesar de passar bem perto em algumas. — Acho que preciso de um suco de amora, urgentemente. — Falei para a campista que estava ao meu lado, eu não fazia ideia do nome dela mas assim que dei a ideia ela segurou meu pulso e me puxou, provavelmente para partilhar comigo alguma conversa divertida e um suco no jantar.

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Mensagem por Ex-staff006 Ter Jun 09, 2015 10:07 pm

Allison Pallas

Devo comentar que fiquei surpreso de ver uma indefinida por aqui, isso não acontece todo dia. Mas voltando para a sua avaliação: Você escreve muito bem, conseguiu me prender no texto do início ao fim. O seu único problema são os parágrafos, que são muito longos. Também notei alguns erros ortográficos, que uma revisão poderia corrigir. Parabéns!

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Mensagem por Naomi Hörn Ludwing Qui Jun 11, 2015 7:31 pm


❝ TELL ME YOUR DREAMS LITTLE LADY ❞

As mudanças são sempre as maiores dificuldades da vida, principalmente quando essas mudanças dizem que você é um semideus e precisa aprender um milhão de coisas se quiser se manter vivo e intacto. Eu estava dividindo o Chalé de Hermes com dezenas de outros campistas, alguns que de fato eram dali por serem a prole do Deus e outros que, assim como eu, ainda não tinham um lugar de direito. O espaço era difícil de se conquistar ali dentro e eu honestamente não sei como havia conseguido a cama de cima de um beliche, e não terminado em um saco de dormir espremido no chão em um canto qualquer. Eu já havia aprendido várias coisas desde que cheguei ali algumas semanas antes, sabia segurar armas diversas e utiliza-las de maneiras um tanto limitadas, mas andava me portando bem no combate, principalmente contra bonecos de palha que não tentariam me agredir em resposta.

Depois do café da manhã segui para a arena de treinamento, não tinha muita ideia do que aconteceria hoje mas tudo sempre dependia do monitor que nos acompanharia. Eu normalmente morria de medo dos monitores, afinal de contas nunca sabia no que eles iam me meter (e eles sempre eram bem criativos, se quer saber). Hoje não haviam bonecos de palha, apenas as armas e a arena totalmente livre. Engoli em seco enquanto me prostrava junto ao grupo de campistas e esperava o monitor e nossas instruções. Não demorou muito para que meu estômago desse cambalhotas, hoje faríamos duplas e colocaríamos em prática aquilo que aprendemos nos treinos anteriores. "Maneiro, talvez seja hoje que eu perca um dedo, ou uns, quem sabe?", pensei enquanto olhava as espadas afiadas que estavam postas em suportes ali na beira da arena.  

As duplas foram formadas e eu não sabia se me concentrava ou saia correndo dali de uma vez, meu oponente era vários centímetros mais alto que eu, julgo que pelo menos uns vinte, tinha várias tatuagens na pele exposta de seus braços e eu acho que havia alguma ponta de desenho aparecendo no pescoço. Engoli em seco, pegando a espada e o escudo que me foram oferecidos. Nosso instrutor pediu que nos apresentássemos, ele secamente disse que se chamava Alexander, era um nome forte e eu não queria que minha voz falhasse na minha vez de me apresentar, então falei na voz mais firme que pude. — Naomi. — Eu devia parecer uma oponente já vencida, porque ele me olhava com um sorrisinho nos lábios, mas eu tinha certa dificuldade em decifrar suas expressões. As instruções foram as mesmas de sempre, sem golpes baixos e de preferência sem golpes fatais. Eu tinha medo da palavra "preferência", mas mudei de posição, fechando a guarda e erguendo a espada que apesar de pesada eu já estava habituada a portar.

Alexander desferiu o primeiro golpe, tive que dar dois passos para trás e erguer agilmente a espada para defender-me, o ruído de metal se chocando era alto e fazia meus ouvidos arderem, acho que isso era culpa da tensão e do medo que eu sentia por aquele momento. O irritante sorriso não sumia de seu rosto, e eu sentia uma gotinha de suor gelado escorrendo pela minha nuca. Girei a espada na mão e avancei, com um passo largo e um golpe forte, mas ele defendeu com facilidade no escudo que se projetou no caminho do meu golpe. Sua espada girou ao mesmo tempo que seu escudo parou meu ataque, e eu tive que lançar meu corpo para trás, afim de não ser atingida, o resultado foi meu equilíbrio cedendo e eu caindo sentada no chão. Meu escuto foi o que eu consegui erguer, antes que o golpe vertical viesse em minha direção. Ele deu um passo para trás, me observando e talvez pensando onde ia me atacar, dei uma cambalhota para trás, afim de me distanciar e assumir uma posição que me permitisse levantar, era realmente difícil segurar tanta coisa e ainda me mover com rapidez.

Desferi golpes múltiplos, treinando aquilo que havia feito tantas vezes nos bonecos de palha, a espada da direita para a esquerda e depois retornando da esquerda para a direita, acertando-o com força, o problema é que seu escudo era tão rápido quanto a minha lâmina. — Droga. — Murmurei enquanto passava as costas da mão, ainda empunhando a espada com firmeza, na testa e limpando o suor que se acumulara ali. Alexander pareceu disposto a me enfrentar mais ainda, acho que na tentativa de ser superior, e jogou o escudo longe, empunhando apenas a espada dessa vez. Ergui uma sobrancelha, um tanto curiosa com aquilo. — Sério cara? — Murmurei enquanto revirava os olhos, e larguei meu escudo, ouvindo o baque surdo do metal contra o chão de terra batida. — Não sou covarde. — Cuspi as palavras enquanto entrava novamente em guarda, e pé na frente de pé dançava com ele para frente e para trás, de um lado para o outro, enquanto apenas nos encarávamos sem de fato desferir um golpe. Ele parecia esperar que eu atacasse, ao passo que eu esperava que ele fizesse isso, sem o escudo era muito mais difícil fazer alguma coisa sem se machucar em quase todos os resultados pensáveis.

O instrutor parecia interessado no nosso combate e fitava nossos movimentos, com os braços cruzados e uma expressão que quase dizia 'estou entediado com vocês, seus merdinhas'. Alexander pareceu cansar da espera e avançou em minha direção, a espada girou vindo pelo lado do meu braço livre, quase não tive tempo de girar a espada, de baixo para cima, fazendo com que o golpe dele desviasse para o outro lado. O golpe fez com que ele sofresse um leve desequilíbrio e girasse o corpo, ficando de costas para mim. Não sei o que me veio na cabeça, mas impulsionei o corpo e, com o pé erguido, chutei suas costas o mais forte que pude. Alexander caiu de joelhos, largando a espada enquanto ia em direção ao chão. Quando ele virou de barriga para cima, deitado no chão e tateando para se armar novamente, eu apontei minha espada para a sua barriga, com alguns centímetros de distância, mas o suficiente para desferir qualquer golpe antes que ele pudesse sequer pensar em erguer a própria espada novamente.

Ele ergueu as mãos, dando a entender que estava rendido, e começou a se sentar. Aceitei isso e baixei a espada, mas o que eu não podia imaginar é que ele fosse desferir um novo golpe em minha direção, dessa vez livre de armas. Alexander, em um movimento que eu nunca esperaria naquele momento e aquela altura, se lançou contra o meu corpo. O impulso passou totalmente despercebido, mas quando me dei conta ele havia laçado minha cintura com os braços e jogado meu corpo para o chão, com o peso do dele por cima. Soltei a espada em algum instante antes de bater com as costas e a cabeça no chão duro e seco, senti dor por todo o meu corpo e o mundo começou a girar diante dos meus olhos. Alexander fixava meu corpo no chão com o joelho sobre o meu tórax. Nós dois estávamos desarmados e por mais que eu quisesse lutar contra o seu peso eu ainda era bem menor e mais fraca, podia ser ágil mas não era forte o suficiente para subjuga-lo, coisa que ele havia conseguido fazer naquele momento. Forcei meu corpo diversas vezes para todos os lados, tentando de todas as maneiras sair daquela posição, mas cada movimento meu gerava uma força maior no aperto que Alexander fazia sobre o meu tórax.

O ar começava a entrar com dificuldade para os meus pulmões e aquilo já não parecia mais tão interessante. — Chega... você... venceu... — falei o mais alto que pude com o pouco ar que me restava, acho que ele achou graça da situação, pelo menos foi o que eu pensei ter visto em seus lábios, um sorriso. O instrutor agarrou Alexander e afastou ele de mim, coisa que ele não queria fazer pois pelo barulho parecia lutar para se desvencilhar do instrutor. Para a minha sorte ele não conseguiu, girei o corpo, deitando de bruços no chão e respirando profundamente até que a ardência passasse e o ar tivesse de fato voltado ao seu ciclo natural para dentro dos meus pulmões. Me levantei, irritada e um pouco zonza, o instrutor já havia se livrado de Alexander que não estava mais a vista, e me segurou apoiando meu corpo meio mole.  — Idiota, maldito filho da mãe! — Berrei sem acreditar que havia sido vencida e de como aquilo havia acontecido. Aguardei até que o instrutor liberasse todo o grupo, com exceção do meu oponente que já havia sumido, e segui para o chuveiro. Um banho quente seria reconfortante, além disso lá eu poderia gritar e esmurrar os azulejos sem ter que me explicar com ninguém.
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Mensagem por Ex-staff006 Qui Jun 11, 2015 9:01 pm

Naomi Ludwing

Que ótimo treino, Naomi! Pude visualizar perfeitamente cada cena que foi descrita, parecia um filme na minha cabeça! Apenas atente-se aos parágrafos, que estão muito longos, e revise seu texto para evitar erros bobos de ortografia. Parabéns!

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