Praia

Praia

Vendo A Praia

Senti uma pequena euforia me tomar com o fato dela ter me dado o espaço que eu tanto queria e isso se converteu em um beijo quente, enquanto nossas línguas se uniram e foram traçando uma pequena dança que foi ficando mais e mais urgente. Senti ela parar o beijo, mas não se afastou, o que tomei como algo positivo. O beijo tinha sido bom, muito bom, algo melhorado pelo gosto da bebida e eu dei um sorriso, mesmo que ela não pudesse ver. - Não se desculpe. - sussurrei e acariciei o delicado rosto dela, sem separar nossas testas. Não me arrependia do beijo ou me sentia ultrajado pelo começo dele, ela só havia me antecipado.

Olhei nos olhos dela e voltei a aproximar nossos lábios, roçando-os antes de voltar a beijá-la, começando com os olhos ainda fixos nos dela e os fechando a medida que ia segurando seu rosto com as duas mãos e me inclinando mais na direção dela, com o intuito de não deixá-la recuar e mostrar que eu havia gostado do beijo. - Desculpa por isso. - sussurrei, mais para abrandar o clima entre nós que por realmente sentir alguma culpa, apoiei as mãos ao lado do corpo dela e mantive meu rosto e lábios juntos aos dela. - Foi ruim? - ficar curioso era o meu natural, porque se ela dissesse que foi, eu iria ter que achar um lugar para afundar a minha cara e esconder a vergonha, mas se não eu daria continuidade aos meus impulsos.

❝ Beach ❞

Vendo A Praia

Ela não ofereceu impasse ao beijo e ele só ficou mais gostoso quando ela botou as mãos em volta do meu pescoço, não sei a causa, mas aquele toque foi bom para mim. Eu estava muito bem ali e isso era um sinal de que poderia vir algo em breve, as coisas nunca podiam ser todas boas para mim, era quase um carma. Gostei daquele sorriso que ela deu e acabei sorrindo também. - Então, temos um trato. Nada de desculpas. - sussurra e dá um selinho nela, demonstrando o que queria dizer com o que não estava posto em palavras.

Fiquei deslumbrado com o novo sorriso, ela ficava linda quando sorria e eu me perguntava os motivos para ela não fazer isso mais vezes, ela já tinha aquele ar de mistério, mas estando menos tensa e mais leve, ela se tornava ainda mais interessante. Nunca fui do tipo de cara que se apegava, exceto uma vez, em todos meus anos de vida, eu nunca tinha vindo a me interessar em ter algo sério e firmar um compromisso. Senti meu corpo arrepiar devido aos arranhões em minha nuca e senti meu lábio esquentar com a mordida dela e abracei a sua cintura, para voltar a beijá-la e garantir que não haveria mais tanto espaço entre nós, deixando o calor de antes ainda maior.

❝ Beach ❞

Vendo A Praia

O momento estava me mostrando outras coisas além do fato de estar sendo muito bom, ela parecia mais leve do que antes e eu me via apenas olhando aqueles sorrisos dela e retribuindo-os, era bom sentir aquele clima leve depois de tanto tempo só com coisas pesadas e estressantes a povoar a minha mente. Claro que o abraço não trouxe somente o calor dela, mas uma sensação diferente, uma que parecia com um formigar mas não era incomodo como quando um de seus membros fica dormente, era bom de um jeito novo. Senti a língua dela adentrar a minha boca e não demorou muito para que nossas línguas voltassem ao seus movimentos harmoniosos e espelhados, enquanto eu tentava manter os nossos lábios o mais próximos possíveis. O beijo era mais intenso e curioso que o anterior, eu queria explorar tanto quanto pudesse dele e acho que ela fazia o mesmo.

Arrepiei quando ela levou as mãos aos meus cabelos, minha nuca era definitivamente o segundo ponto mais sensível do meu corpo. Os dedos dela se ocupavam com meus cachos desalinhados, enquanto seus dentes se cravavam no meu lábio e o puxavam, me fazendo fica mais ofegante do que antes. O selinho foi o pedido claro de um tempo para respirar, que eu também precisava. Senti ela se afastar um pouco e afrouxei o abraço para ela não ficar se sentindo esmagada por mim.  - Sim, mas pelo menos é algo bom e não ruim. - sussurrei e acompanhei a risada dela, até ter seus lábios nos meus, fechei os olhos e dei um selinho nela, me deixando levar pelo conforto dos lábios dela contra os meus, era algo que eu não tinha esperado a começo, mas agora não queria parar nem tão cedo. Ela estava me viciando em algo que eu nunca me permitir aproveitar por tanto tempo.

❝ Beach ❞

Vendo A Praia

Nunca apostaria que quando sai do meu chalé para vim até a praia acabaria se tornando algo a mais, algo mais que estava sendo bem interessante mesmo que eu não conhecesse Maddie direito, eu estava bem relaxado ali acabando por ficar com ela. Eu gostava, e muito, de sentir os dedos dela pelos meus cabelos e pele, era como um estimulante para manter os beijos e me perder naquele bem-estar que surgia sempre ela fazia isso. O selinho se tornou um beijo ao qual retribui a altura e me aproveitei um pouco, arfei quando ela levou a mão a minha nuca e começou a arranhá-la, aquela provocação fazia meu corpo arrepiar mesmo que eu tentasse controlar isso. Ela estava realmente me provocando e tentando me fazer sair da minha tentativa de ser controlado e calmo.

Senti os selinhos e encostei as pontas dos nossos narizes quando o beijo acabou, sua frase foi algo que me fez sorrir e buscar olhar nos olhos verdes dela. - Mas certos vícios são bons. - sussurrei e ri baixo, acariciei suas costas e fui aproximando a minha mão direito de seu rosto, acariciando-o com o polegar. - Não acha não? - a pergunta era simples e tinha um sorriso que não saía de meus lábios, ele era calmo e até meio desleixado. Desci os lábios pelo seu rosto, roçando-os pela pele dela até chegar em seu pescoço, onde comece a beijar, ela quem havia decidido explorar meu ponto fraco, agora eu iria tentar descobrir o dela para ficarmos em pé de igualdade. Eu tive a confirmação do que havia pensado antes, o perfume dela era muito bom e eu poderia ficar um bom tempo ali só para poder me deixar inebriar por ele.
   

❝ Beach ❞

Vendo A Praia

Sorri quando ela concordou com um sorriso nos lábios e suspirei. - Então, pensamos igual. - sussurrei e vi sua pele arrepiar com os beijos, aquilo foi interessante de descobrir, pelo visto ela tinha o mesmo ponto fraco que eu. Ofeguei quando as mãos dela foram até a minha nuca e desceram para meus ombros, foi a minha vez de arrepiar, os toques dela parecia eletrizar minha pele. Dei mordidas bem de leve em seu pescoço quando ela me deu livre a acesso a ele, ela queria mais e eu não iria negar a ela o que ela queria, não tinha meios de evitar aquele momento porque eu queria tanto quanto ela. Subi os lábios até a orelha dela, dando uma mordida no lóbulo dela, e voltei ao seu pescoço, me viciando em tocar sua pele e me perder no maravilhoso perfume dela, o que era um perigo, um que eu não estava me preocupando em correr.

O suspiro dela foi a confirmação de que estava tudo bem, estava completamente a vontade em estar ali com ela. Senti ela me puxar pelos ombros, me tirando do foco de seu pescoço e me deixando com uma cara de confuso enquanto olhava para ela. Senti o selinho e retribui o beijo, enquanto a puxava mais para perto. Apesar de ainda ter alguma razão na minha cabeça, não queria me afastar dela, não me importava com o que viria depois. Mesmo que as possibilidades de eu ter problemas depois fossem grandes. Não me dei conta do quanto necessitava da boca dela até que ela me fez beijá-la. Eu estava tendo um tipo de brainstorm sobre tudo. Mas deixei as reflexões para depois e segurei os cabelos da nuca dela com um pouco mais de força, mas tendo o cuidado de não machucá-la.
 

❝ Beach ❞

Descansando

um pouco…

Após uma semana puxada de treino (tá... exagerei. Porém, para mim que sou novata é puxada um pouco sim) eu precisava descansar. No meu caso, é sair com meu MP3 no bolso da calça jeans rasgada, e ir para a praia sentir o sol em meu rosto. Combinação perfeita para uma filha de Apolo.




Assim que cheguei a praia, procurei um lugarzinho na areia, nem perto e nem longe do mar, e me sentei. Comecei a apreciar a vista do local e pensar como era lindo. A água do mar esverdeada e calma, a areia, o céu... E de noite, como o céu deveria ficar lindo estrelado. Comecei a pensar enquanto o volume da música estava levemente alto, isso me ajudava a ter ideias, principalmente para desenhos.

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@Lilah

Descansando

um pouco…

Eu estava entretida com a música, porém algo me fez olhar para o lado e ver um menino que eu não o conhecia. Ele se aproximou calmamente e por esse motivo não me assustei, algo novo para mim. Tirei um lado do fone para escutar melhor o que ele dizia e sorri.  Ele tinha um cabelo que eu achei muito “daora” e vestia jeans e camiseta de mangas longas pretas.

-Oi! Sou a Carol e pode sim, estou alone aqui mesmo. – Soltei uma risada baixa. O menino estava um tanto ruborizado, devia ser tímido... Sei como ele se sente. Mesmo sendo péssima com isso, tentei puxar assunto para não ficar silencio e eu não ficar vermelha. – E ai? És novo por aqui, no acampamento?  

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Descansando

um pouco…

Soltei uma risada, não por mal, mas por ver alguém que ficava tão nervoso quanto eu ao falar com alguém.

-Bem vindo! – Sorri – Ah, sou nova, mas já fui reclamada. Filha de Apolo, pelo menos disseram que eu era. Se bem que já não tenho tantas duvidas assim... – Ri baixo novamente e ajeitei meu cabelo que insistia em cair em meu olho ficando levemente corada pelo elogio. Isso era algo que eu não ouvia com muita frequência. – E valeu pelo elogio. Ah, apesar de eu ter ficado bem pouco no chalé de Hermes, cuidado com suas coisas, ok? Já cai em pegadinhas deles e não foi nada legal na hora – Ri se lembrando dos primeiros dias no acampamento.

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Descansando

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O menino riu e me fez ri mais um pouco. Depois o mesmo comentou sobre sua família e ficou um tanto pensativo, devia ser algo difícil para ele. Bom, confesso que durante os primeiros dias eu sentia muita, mas muita falta de minha mãe. Agora, é mais saudade.
Porém, o menino não tinha a feição brava, curiosa talvez. Mas não tive tempo para reparar, pois logo o mesmo mudou de assunto e acertou em cheio sobre o que conversar comigo. Logo assim que ele começou a falar eu abri um sorriso e logo o respondi, um tanto (ou muito) animada.

-Vei, eu adoro as músicas do Maroon 5 e One Republic! Fazem parte da minha grande lista de reprodução no MP3. –Ri e terminei de responder sua outra pergunta. – Amo desenhar... É minha vida. Eu não me vejo ficando sem desenhar por um dia... Nem que seja uma pequena flor. E conheço o Pikachu e alguns outros. Vou te contar um segredo... – Olha para os lados e chega mais perto dele falando em um tom de voz mais baixo – Eu era viciada em Pokemon! – Ri e volta a se sentar normal, esticando as duas pernas.

- Quando eu era pequena e eu tinha uma pokebola, um Pikachu e um Charizard em miniatura. Só que parei de ver e esqueci mais que a  metade dos nomes dos Pokemons. E não via certinho, episódio por episódio, pois não tinha costume de ver TV... – Soltei uma risada baixa, me lembrando das tardes em que tirava para brincar com meus dois bonequinhos, sentada no meio da loja de minha mãe. Isso havia me dado uma certa e boa nostalgia.



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Descansando

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Comecei a rir com a imitação quase que perfeita do Kingler. Na mesma hora falei como o Pikachu, por que era o único que eu lembrava certinho. Não consegui me manter séria e acabei tendo uma mini crise de risos, que passou rápido graças aos deuses. Daniel falou os nomes dos pokemons que gostava mais. Eu me lembrava vagamente deles, mas lembrava.

O menino perguntou o que mais eu desenhava, parei um pouco para pensar e me lembrar das milhares de coisas que eu amava desenhar(exagerei? Um pouco... ) enquanto brincava com uma mecha do meu cabelo. É um péssimo habito que tenho ficar mexendo no cabelo enquanto penso.

-Eu desenho mais croquis... – parei um pouco ao lembrar que nem todos sabem o que é um croqui. – Sabe, é aqueles desenhos de moda que os estilistas fazem. E também gosto de desenhar paisagens, pessoas (usando um pouco o realismo ou não) e às vezes desenho coisas abstratas quando estou sem paciência. – Ri começando ficar um pouco curiosa sobre o menino ao seu lado. – E tu? O que fazes de legal para passar o tempo?
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Vendo A Praia

Os lábios dela eram viciantes, macios e não sabia como descrever o que mais eu achava, minha mente não conseguia achar uma definição digna. Ela não reclamou com meu toque um pouco mais rude, ao contrário, manteve o beijo mais firme do que antes. Sentir que as coisas esquentavam foi algo que me fez notar que aquele momento a dois seria um problema depois, porque não sabia como iria me manter afastado, não depois de me viciar. Senti as mãos dela descerem pelas minhas costas e ali ficarem, provocando uma nova onda de prazer, uma que fazia minha pele formigar só de imaginar ela me tocando, arrepiei quando sua pele entrou em um contato direto com a minha, senti um choque como se meu corpo tivesse esfriado por um segundo, antes de voltar a ser o mesmo de antes. Definitivamente, eu estava com problemas, sérios problemas.

Senti ela arranhar minhas costas e foi o suficiente para eu soltar um gemido baixo e abafado, mas o beijo não se alongou, por um motivo básico a qualquer ser que tivesse algo humano, nós precisávamos de ar.  Senti a mordida e arfei, se ela continuasse daquele jeito, iria me deixar louco. Ela pareceu se dar conta de algo, pois quando abri os olhos vi uma expressão diferente, mas não me preocupei porque ela me deu um selinho e quase, quase, resmunguei quando ela tirou as mãos de dentro da minha camisa. Foi então que entendi o que ela tinha notado, mas eu estava distraído demais para entender até então. - Nossa. Está mesmo. - sussurrei e senti a mordida em meu lábio, segurei o seu rosto e a beijei, era difícil refrear essa vontade já ao natural, mas sentindo as mordidas dela ficava impossível. Mas antes que voltasse a intensificar o beijo como antes, me controlei e o pausei, sugando seu lábio ao final, abri os olhos e respirei fundo. - Quer que eu te acompanhe? - a pergunta não era de outro mundo, mas a resposta seria algo interessante, pois me daria uma ideia do que pensar ou não sobre o que aconteceu.
 

Descansando

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- Eu não sei o que foi mais fofo, você mexendo no cabelo ou imitando o Pikachu, acho que imitando...- O menino falou rindo e ficando vermelho. Sorri sentindo meu rosto corar. Eu não me achava fofa fazendo isso... As vezes idiota. Depois ele se embolou todo na fala e eu não pude deixar de rir, pois era um tanto fofo ver alguém ficar vermelho que não seja eu. Tá, eu sei, isso não é muito certo... Mas fazer o que se eu sou “riso frouxo” como dizia minha mãe.

-Valeu – Sorri ainda um tanto vermelha – Também gosto de olhar paisagens bonitas. Me ajuda quando estou com bloqueio criativo – Faz uma careta de desgosto ao falar a ultima parte da frase e completa. –Odeio bloqueios criativos.

Olha pro horizonte e percebe que o céu já estava ficando colorido por causa do por do sol e cutuca levemente o menino e depois aponta para o céu.

–Hey, já que gostas de ver coisas bonitas, olha só as cores que está no céu!

Falei olhando as cores que se misturavam como se fosse aquarela e que eram refletidas na água esverdeada do mar. Era mais que perfeito para um bela pintura em tela.


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@Lilah

Descansando

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Ouvi atentamente o que o menino dizia enquanto observava o céu. Não pude deixar de pensar sobre isso, como a lua e o sol apaixonados. Era uma bela história, mas com um certo tempo no acampamento, essa história começava a ficar tão surreal e até meio estranha, já que Apolo (meu pai) e Ártemis eram irmãos gêmeos.

-É uma linda história! Pena que com a realidade que vivemos não faz muito sentido... Já que o sol, Apolo e a Lua, Ártemis, sãos irmãos gêmeos e que, pelo o que eu ouvi, brigam muito. –Ri baixo imaginando a briga entre irmãos deuses. – Mas, quem sabe essa lenda é verdadeira só que os deuses não admitem? – Ri baixo e logo pedi desculpas mentalmente a minha tia e a meu pai, não queria deixa-los bravos ou algo do tipo.  

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@Lilah