Refeitório

Atualizado.

Atualizado.

Recuperando Energia

Avaliação

Um mclanche feliz pra vocês

E lá estava eu, o grandalhão, no refeitório junto de minha mão remendada por um enorme curativo feito de gazes e alguns esparadrapos, era apenas para que não contrai-se uma infecção e piora-se a situação ainda mais, afinal, a minha mão estava atravessada devido a briga com um Minotauro Mecânico que havia acontecido a alguns dias. O maldito havia me derrubado e quase perfurara meu peito com seus chifres, por 'sorte' interceptei o golpe com minha mão e agora tinha um rombo no mesmo.
Néctar e Ambrósia - eram estes os meus remédios, me foram dados pelos semideuses que cuidaram de mim com um aviso: - Coma-os sempre em boas quantidades, ou pode ser um desastre. Uma boa pedida é come-los de sobremesa, após uma refeição bem feita. - Estes dois juntos de boas noites de sonos em apenas alguns dias eu já estaria lutando novamente, e quem sabe fosse contra aquele maldito Chifre Vermelho , o maldito minotauro mutante dos boatos.
Observei todas as pessoas que ali se encontravam; loiros, morenas, ruivas, altos, baixos, idiotas, e mais idiotas... eram algumas coisas que eu conseguia definir observando alguns ali. Procurei pelo filho de Vulcano que havia me liberado pra lutar com aquele monstro, mas ele não se encontrava ali, precisava pedir desculpas do garoto, pois fora culpa minha que ele se machucou nos Campos de Marte, aquele dia.
Sentei-me perto de alguns semideuses da Quinta Coorte e cumprimentei-os, alguns responderam e outros não... ainda não me dava bem com todos eles, talvez por ser filho de Marte, ou quem sabe por ser um gigante de 2,5m de altura e 180 quilos. Talvez.
Esperei para que me fosse trazido uma taça cheia de suco de laranja (com pouca açúcar) e um prato com quatro tapiocas sendo que duas delas eram de frango com catupiri e as outras duas de queijo com ovo. Não demorou para que eu partisse para o ataque. Devorei uma de cada com apenas três bocanhadas, seguidas de bons goles de suco de laranja que parecia não ter fim.
Segurei um arroto e continuei a comilança, devorando após mais cinco minutos todo o restante das tapiocas. É, a fome de um gigante não era brincadeira. Puxei de meus bolsos uma boa quantia de ambrósia e a coloquei na mesa, no mesmo tempo em que olhei para os outros semideuses na mesa: - Que foi, não posso mais nem comer em paz?. - falei, sorrindo de um canto a outro da boca, mostrando alguns pedaços de frango entre os dentes. Rapidamente me virei para a ambrósio e a abocanhei de uma só vez... AH MEU DEUS, AQUELE GOSTO, COMO ESQUECER. Limpei o canto de minha boca e puxei o cantil de Néctar da mochila que trazia em minhas costas, e o beberiquei devagar, deixando aquele líquido escorrer pela minha garganta.
A sensação de queimação, devia ser normal, ou pelo menos era o que esperava, eu não estava afim de ter que ir correndo ver os filhos de Febo. Olhei para a cara dos outros semideuses que deviam me achar louco por beber o Néctar e comer a Ambrósia juntos, mas meu corpo devia aguentar pelo tamanho e etc... E me levantei dali, logo indo para meu alojamento para descansar pelo restante da tarde/noite.

Avaliação

lost like a raven

   Enquanto caminhava até o refeitório, ia me apoiando nas coisas e me esquivando das pessoas no caminho... Sabia que me sentiria exausta após o primeiro treino com meus poderes divinos herdados, mas não tinha em mente que seria tanto cansaço assim. Assim que cheguei ao refeitório, soando feito uma porca, ofegante e com a visão começando a se enturvar, puxei uma cadeira em um canto da mesa da quinta coorte, sentei-me e recuperei o fôlego.

   Alguns semideuses ficaram me encarando como se eu fosse uma completa estranha para eles, o que era verdade, algumas pessoas ali mal sabiam quem era eu. Era novidade estar por perto dos legionários, porém eles teriam que se acostumar comigo, pois eu iria sim entrar para uma das coortes do acampamento e me tornar uma legionária, assim como eles!

   Jazia um prato vazio de frente para mim, mas no momento eu estava com mais sede do que fome. Pedi por água e um dos espíritos encheu minha taça de acordo com o que desejei. Já havia me habituado com tais espíritos que nos servem... Em seguida pedi por uma omelete orgânica com queijo branco, pimentão, tomates, milho e azeitonas. Havia também salada de beterraba com cebola, arroz integral e salada de grão de bico. Meu copo encheu-se novamente com água e assim que saciei minha sede, comecei a comer.

   A comida do acampamento era excepcionalmente deliciosa, e eu adorava almoçar por ali, mas geralmente os meus pais me proibiam de sair de casa para fazer isso. Até que eu gostava da comida da minha mãe, da sorveteria que se encontra em Nova Roma, e gostava dos meus colegas do colégio... Mas aquilo não era o que eu queria fazer, eu não queria ter uma vida como uma mortal comum. Eu queria ser uma legionária, uma heroína! Estaria em histórias que contarão para os filhos no futuro, teria grandes feitos e agradaria os deuses. Enquanto satisfazia meu estômago, minha mente viajava em sonhos que um dia já tive, não iria esquecê-los facilmente.

   Terminei meu almoço, e pedi pudim de sobremesa. Era uma "gordice" que eu jamais dispensaria de meu cardápio. Logo que terminei meu almoço, decidi dar uma caminhada pelo perímetro, sentar em uma sombra de alguma árvore, e quem sabe ainda hoje treinaria mais um pouco, mas antes, eu iria procurar saber a respeito do teste para as coortes, eu estava confiante de que havia conseguido.

info:

in the night

clumsy @ sa!