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Parede de Escalada

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Mensagem por Big boss Dom maio 17, 2015 7:25 pm


Parede de Escalada


Uma grande estrutura, alcançando 10 metros, a Parede de Escalada foi modificada pelos filhos de Hefesto para sempre estar em mudança. Em algumas vezes poderá surgir obstáculos como lavas, outras vezes jorradas de areia, mas embora os fatores tendem a se repetir, jamais a ordem.

I. Post's com menos de dez linhas serão desconsiderados.
II. Cuidado com a gramática, pois está valerá boa parte de seus pontos.
III. O máximo de xp's conquistados nessa área é de 200.

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Mensagem por Mackenzie A. Hawkins Dom maio 24, 2015 4:46 pm

Damn, I'm burning



Passei a mão em minha calça, tirando a poeira e um pouco de sangue que havia saído do corte da última queda. A parede de escalada era um desafio muito pior do que eu imaginava - e que já havia ocupado boa parte da minha tarde. Havia feito uma promessa a mim mesma, só sairia dali após completá-la. Minhas condições físicas estavam favoráveis, mas os obstáculos imprevisíveis faziam com que eu perdesse equilíbrio e caísse seguidas vezes. Por mais que eu tentasse achar uma sequência lógica eu sabia que os filhos de Hefesto tinham feito questão de que isto não fosse possível.

Voltei a prender os cabelos antes de colocar minhas mãos posicionadas para tentar novamente. Segurei em uma das pedras para começar a subida, aproei os pés nas pedras mais baixas, impulsionei o corpo e iniciei a escalada. Não estava de olho no topo, mas sim onde estava, procurando o jeito mais fácil de subir e a forma de não ficar tão exausta. Estava tentando subir da maneira mais rápida possível, aproveitando o momento em que não precisava ser tão cuidadosa - os obstáculos começavam mais ou menos após os três metros, pelo que havia reparado nas últimas tentativas.

Havia subido apenas alguns metros, já indo para a direita quando vi algumas pedrinhas escorregarem do topo da parede. Apesar de algumas acertarem minhas mãos e meu rosto, consegui me manter firme, mesmo estando com as pernas um tanto afastadas demais. A escalada passou a ter momentos em que seguia em diagonal ou até mesmo em zigue-zague, tudo porquê precisava sempre me desviar de pedras. Flexionei as pernas de forma que tomasse um grande impulso, já arfante. A visão que tive quando cheguei a metade do caminho não fora das mais agradáveis. Lava escorria em minha direção e as pedras em que eu encostava ficavam a cada segundo mais quentes.

Eu fui para a direita o mais rápido que pude, não conseguindo impedir que um pouco de lava escorresse pelo meu braço. Acho que nunca havia sentido uma dor tão grande quando o de minha pele sendo queimada de uma forma exageradamente forte. Com certeza teria que dar uma passada pela enfermaria depois deste desastre. Me desequilibrei por uns instantes, fazendo com que descesse alguns centímetros até conseguir voltar a condição que estava antes. Poderia desistir naquele momento, mas eu estava tão perto...balancei a cabeça e continuei a subir, mesmo com meu braço latejando de dor, bem mais fraco do que no início.

Provavelmente havia gastado toda minha energia da semana em apenas um dia, mas com certeza valera a pena. A vista do alto fazia com que eu esquecesse a dor de meu braço, o cansaço e toda a falta de ar que pouco antes me consumia. Podia ver os campistas passando por baixo, poucos parando para me observar parada ao topo com um grande sorriso no rosto. Depois de várias tentativas eu finalmente havia conseguido.




Última edição por Mackenzie A. Hawkins em Dom maio 24, 2015 5:50 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ártemis Dom maio 24, 2015 5:30 pm


Avaliação.


Mackenzie:
Durante seu post, percebi alguns erros de concordância que podem facilmente ser evitados, basta manter atenção no que esta escrevendo. Tente não repetir as palavras com muita frequência, use pronomes e/ou palavras de mesmo sentido. Ao decorrer do texto, notei uma mudança de tempo verbal, que creio eu, não foi proposital. Sei que poderia ter sido muito melhor, entretanto, seu treino está satisfatório.
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Mensagem por Meredith Grimwartt Qui maio 28, 2015 4:51 pm


Os olhos claros fitavam uma das janelas abertas, sentindo o vento frio na manhã adentrar no chalé de Hécate. Geralmente, a garota direcionava alguns minutos para observar as árvores que provinham da floresta, transmitindo uma calmaria para seu ser. Infelizmente, aquele vislumbre não era o suficiente para abafar os pensamentos da garota, que eram voltados única e exclusivamente para sua nova condição de vida.

Saber que era uma semideusa, que poderia possuir poderes especiais e que precisava aprender a sobreviver no mundo de monstros e deuses era, no mínimo, algo bizarro para se adaptar. Contudo, Allyria soube imediatamente que deveria mudar seu ponto de vista assim que fora atacada pela primeira vez, por duas harpias. Felizmente, um sátiro ajudou-a a não morrer. E esse mesmo sátiro a levara para o local que era considerado o melhor refúgio para os semideuses existentes: o Acampamento Meio Sangue.


A temperatura estava fria quando a indefinida deixou o Pavilhão do Refeitório e seguiu até o complexo onde se localizava a Parede de Escalada. O interessante desta era que não era uma simples parede com pequenas pedras pelas quais se apenas escalava, como as quais muitos já estavam familiarizados. As mesmas detinham diferentes níveis de dificuldade com os piores desafios, uma vez que, os campistas eram praticamente obrigados a escalar enquanto a parede girava sem intenção de diminuir o ritmo. Em alguns níveis, havia lava, o que desencorajava a morena de praticar; porém ela estava com uma estranha vontade de testar sua resistência àquela manhã.

Em passos lentos, a garota caminhou até a área de treinos, sendo recebida por um campista mais velho que monitorava o local. Após adentar à pequena brincadeira, a morena começara a avaliar suas opções, detendo-se em uma parede rochosa da qual despencava algumas pedras, lembrando uma montanha. Era considerado de moderação fácil, o que era ideal para ela que estava treinando pela primeira vez. Após trajar o equipamento devido, a mesma seguiu para a parede, iniciando uma rápida análise naquele obstáculo por alguns instantes antes de finalmente começar a escalar. Inconscientemente, rezava para que nenhuma pedra insistisse em passar pelo seu caminho.


À priori, parecia não haver problema algum. As pedras, utilizadas como apoio levava à garota certa sensação de confiança. Se continuasse naquele ritmo, não demoraria em chegar ao topo! Ela até mesmo sorriu rapidamente com o pensamento, enquanto segurava-se e pisava em algumas rochas que estavam próximas a mim, conseguindo uns bons metros de distância, em comparação ao solo inicial. Após chegar aos dez metros, sua ajuda começou a ficar cada vez mais distante e inacessível. A campista precisava se esticar para poder alcança-las, o que não era um tanto confortável para ela. Embora soubesse que o esforço era necessário, o cansaço da atividade intensa começou a incomodá-la, deixando-a concentrada em localizar as pequenas  substância sólidas. Como consequência, um barulho vindo do topo da parede fora ouvido tardiamente pela garota. Quando recobrou os sentidos e fixou os olhos para onde o som estava vindo, Allyria percebera que uma rocha do tamanho média estava vindo em sua direção. Para não ser atingida, seu primeiro instinto fora levar todo o seu corpo para a direita, onde estava uma rocha agregada. Infelizmente, aquela não fora sua melhor escolha, pois alguns pedregulhos caíram próximos ao seu braço.

Se ela continuaria ali, não poderia seguir com seu objetivo. Suspirando baixo, a holandesa tornou a olhar para si, contando o intervalo de saída das rochas maiores. Demorou o suficiente para que ela desse um impulso com os pés na direção da próxima pedra, enquanto lembrava-se de desviar das que desciam. Porém, assim que seu ritmo aumentou, a garota teve a impressão de que o intervalo ficava menor. Com a adrenalina correndo pelas suas veias, a garota conseguira chegar na metade da parede, sentindo-se com um pouco de sorte. Um novo suspiro veio enquanto ela recobrava o ar que fugia ensandecido pelos seus pulmões. Aquele fora o seu segundo erro. Esquecendo-se momentaneamente de que o hiatos entre as rochas maiores haviam aumentado, a semideusa só percebera que havia sido atingida por uma quando sentiu o impacto em sua cabeça e ombros, fazendo-a se desequilibrar da parede. Felizmente, o instrutor acudiu-a a tempo, antes que ela fosse abraçada pelo chão da área de treinos.

–  Foi uma queda e tanto. Acho que foi o suficiente por hoje. Dê uma passada na enfermaria para ter certeza que está bem. –  Ele comentou, fitando a garota com certa preocupação. Deixou que a morena ficasse alguns minutos sentada nos primeiros degraus da arquibancada até que ela estivesse boa o suficiente para manter-se de pé e ser acompanhada por um outro campista até a enfermaria.



Última edição por Meredith Grimwartt em Ter Abr 12, 2016 10:47 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Convidado Qui maio 28, 2015 5:03 pm



AVALIAÇÃO
O texto está bem escrito e não encontrei nenhum erro estrondoso. Minha única dica é que narre seus movimentos e sensações com um pouco mais de detalhes, para que haja melhor compreensão. Pude perceber que você tem um grande potencial para a escrita. Parabéns, foi um ótimo treino!

Ganho: 90 XP
Perda: -15 HP e -10 MP

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Mensagem por Scarlet Mason Qui maio 28, 2015 10:43 pm

Nunca mais quero encontrar um espírito gélido assassino na minha vida. Sério, nunca mais. Eu havia enfrentado uma daquelas criaturas no dia anterior e ainda sentia a minha cabeça rodar com o frio que emanava dela, além de toda a pressão psicológica.
Esperava que a Parede de Escalada melhorasse o meu humor. Havia muito tempo que não a usava e me sentia meio enferrujada. Preferia lutas à distância, vencidas na inteligência, a combates corporais, então nunca dera muito valor à minha força ou resistência, mas sabia que algum dia teria que deixar o Arco de lado e empunhar uma espada. Nesse dia, esperava não acabar perdendo a cabeça porque nunca me dispus a fazer alguns abdominais.
Firmei a mão esquerda em uma pedra, seguido da outra mão e os pés. Meu corpo entrou no automático e comecei a lentamente percorrer o meu trajeto até o topo da Parede, onde, eu costumava sonhar, um prêmio estaria me esperando. Um Arco novo, talvez, ou Ártemis me aguardando para finalmente me tirar dali e eu me juntar às Caçadoras.
Mas os meus últimos devaneios nada tinham algo a ver com o físico. Pelo menos não a princípio; ultimamente o prêmio que eu mais almejava era Luna ao meu lado de novo, mesmo que fosse apenas para ela dizer como eu parecia ridícula suando tanto, me esforçando para chegar ao final de um obstáculo. Me impulsionava a ir mais longe.
Aos poucos comecei a sentir o corpo responder ao esforço.  Meus músculos se contraíam e protestavam, mas eu continuava. Minhas mãos ardiam, eu ignorava. Pedras se soltavam e eu perdia o apoio.Em uma  dessas acabei com um corte na bochecha que ardia como o diabo, mas apenas trinquei os dentes e segui em frente. A dor era sinal de progresso, meu pai um dia dissera. Um caminho  sem dificuldades não valia a pena ser percorrido; cicatrizes são sinais externos de dores internas que superamos. "Sempre tenha orgulho das suas mãos calejadas, minha filha". Eu tinha.
Finalmente desisti, ofegante com raiva de mim mesma. Não estava tão fora de forma, afinal. Só um pouquinho. O suficiente para não me permitir chegar ao topo. Perguntei-me se aquilo não seria algum tipo de sinal, se os deuses não estariam tentando me dizer que eu não alcançaria o que mais desejava. Era um pensamento deprimente e provável correto. Sorri com amargura.
Desci o pouco que angariara e bati a poeira das roupas que vestia, agora rasgadas e chias de terra. Me afastei dali pior do que chegara.
Perdão, pai.
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Mensagem por Ex-staff006 Qui maio 28, 2015 11:28 pm

Uma boa escalada, Scarlet. Notei alguns errinhos ortográficos aqui e ali, umas duas vírgulas fora do lugar, mas fora isso, foi muito bom.

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Mensagem por Dorcas Fourrié Dom maio 31, 2015 1:41 am

Parede de Escalada
Bom dia flores, bom dia sol, bom dia pessoas, bom dia céu .qq
Não sabia exatamente que horas era, mas era cedo e isso poderia ser tirado pelo o céu que ainda amanhecia. Confesso que prefiro minhas flores e coroas, mas não é como se eu deixasse de treinar, não mesmo, não duvidaria nada receber uma flechada ou coisa pior por engano. Passei minhas mãos tentando assentar alguns fios de cabelo e claramente foi um pouco impossível, indomável.

Ainda me encontrava em frente ao chalé mas a movimentação já era percebível por ali, algo me dizia que os novatos pensavam que aquele acampamento não dormia, algo que estavam quase certos, eu mesmo havia pensado nisso quando cheguei.

Dei minha última observada no céu enquanto sentia o vento bater em meu rosto. Um sorriso apareceu em minha face. É, acho que havia alguns campistas olhando estranhos - torto - para mim só porque eu havia dado "Bom dia" para as árvores, flores, para o sol. Já diziam os antigos que eram melhor acordar bem-humorada do mal-humorada!

Bom dia mundo e a todos mal-humorados de plantão! No lugar do meu sorriso calmo um brincalhão apareceu, bem...pensar em mal-humoradas não é tão fácil, porque é só fazer isso que vem um lista enorme em mente.

É, é melhor eu parar de pensar nisso e ir logo para o Pavilhão já tem vários campistas indo para lá. Meu olhar rapidamente recaiu sobre minhas roupas "Já está na hora de trocar essa camisa do acampamento" soou meus pensamentos enquanto eu concordava com a cabeça e seguia para o Pavilhão do Refeitório.

[...]
As vezes ficava bastante cheio o Pavilhão e eu me sentia um pudim amassado tentando sair sem trombar, isso já poderia ser considerado uma prova de fogo ou algo do tipo, deveria ter isso incluído no horário do Acampamento.

O que era agora mesmo? Ah, sim, Parede de Escaladas. Lembro-me que dá primeira vez que ousei tentar escala-la confesso que deveria ter prestado mais atenção porque não era uma simples Parede de Escalada, era a Parede de Escalada com mais...TPM que eu havia visto. Pelo menos ela não está soltando najas em cima da gente, pelo menos eu espero que não.

Eu não duvidaria nada — falei para mim mesma soltando uma boa risada involuntária enquanto entrava na área de treinos. Perceptivelmente já haviam semideuses em suas atividades.  Meus olhos castanhos fitaram a Parede de Escaladas com um brilho. "Evoluir, me preparar, não ser queimada pela as larvar e não se esmagada por uma pedra, sair viva", fora isso que se passou pela a minha mente.

[...]
Passei uma mão na outra enquanto tentava enxergar o topo da Parede, ainda nem sequer havia começado e já sentia as mãos um poucos frias, bati as mesmas na calça. Só espero que não vire um pudim, quer dizer, uma Dorcas amassada no final.

Segurei em uma das pedras e usei a outra como apoio para começar a escalar. E fiz isso até está a uma boa distância e mais perto de algo acontecer, larvas, pedras, socos, areia. Apertei os olhos e por reflexo olhei para baixo. Não sentia medo de altura como eu sentia medo do escuro e agradecia por isso, não ajudaria em nada ter medo de altura. Não havia nenhum problemas, o que deixava minha respiração até que normalizada.

Como se fosse um aviso, meu pé esquerdo escorregou fazendo com que eu cravasse mais meus dedos nas pedras e literalmente tivesse que abraçar a parede, meu coração bateu tão alto que eu até ouvia o mesmo. Encaixei novamente o pé direitamente ainda com a respiração irregular, observei acima de minha cabeça comprovando que as próximas pedras estava um pouco altas demais e que minha altura não estava ajudando muito também.

Os músculos dos meus braços doíam pela a tamanha força que exerci para conseguir ainda ficar ali, não que ele doessem exageradamente, apenas pulsavam que deixava mais claro que mais força eu colocava mais eu ficaria dolorida.

Estralei meu pescoço voltando a ficar concentrada antes que eu fosse pega de surpresa e virasse comida temperada com areia e larva para todos os gostos.

Estiquei meu braço juntamente com o meu corpo, mantendo o cuidado para não me desequilibrar, mas a pedra simplesmente se soltou, fazendo com que a minha mão escorregasse, acabei ficando equilibrada - com dificuldades - apenas com uma mão. Podia apostar que meus olhos estariam pulando para fora nesse exato momento e meu coração fazendo as malas para ir em bora. Meus músculos contraíram, protestando o esforço e minha mão pulsou como se estivesse prestes a explodir em sangue.

Com esforço encaixei a mão em um lugar seguro/firme e voltei a alvanar cada vez mais para cima. Sentia que o suor escorria pelo meu rosto, minhas mãos estavam do mesmo jeito fazendo assim que eu utilizasse mais força.

Umedeci pela a primeira vez meus lábios desde que começara a escalar, eles estavam me dando uma certa agonia e não precisava de mais coisas me atrapalhando, já bastava os intervalos entre as pedras, deixando um espaço um "pouco" grande entre elas.

Sentia areia caindo sobre os meus ombros e cabeça, instintivamente olhei para cima esperando uma pedra ou algo do tipo...nada, mas a areia continuava a cair aos poucos. Aproveitando que olhava para cima, daqui mesmo tentei olhar para o topo, algo me dizia que mesmo que estivesse chegado perto estaria bem pior. Estava prestes a voltar a escalar quando um flash se passou pela minha mente, tinha areia caindo o que fazia com que eu desconfiasse o que estava por vim. Tarda mas não falha. Apenas tive tempo de segurar com a outra mão em um lugar firme e fincar - ou tentar fazer isso - no local.

A enxurrada de areia começara a cair pesadamente de um lado do meu corpo fazendo com que eu machucasse minha perna. Apertei meus olhos sentindo as mãos arderem, eu teria que continuar, a areia não estava caindo diretamente em mim.  

Tomei fôlego voltando a escalar com certa dificuldade. Enquanto as pedras iam ficando mais distantes, a areia caía com mais velocidade e parecia mais pesada, mesmo eu conseguindo desviar da mesma. Meus impulsos aumentaram de pedra em pedra como se esperasse que o topo chegasse rapidamente.

A dor subia das minhas mãos para cima tal como acontecia nas pernas. Mas...eu não conseguiria desistir, não quando essa parede, mesmo sendo peculiar, é conhecida para mim, só podia ser conhecida depois de tantos tombos e pedradas que eu já havia levado nela.

Exausta era um pouco amenos do que eu estou agora. Puxei o ar para dentro dos meus pulmões quando percebi que a queda da areia fora diminuindo até se tornar nula, a desconfiança aflorou dentro de mim, quando esses obstáculos começavam, não paravam mas e quando paravam era só um tipo de "recuperação" para vim pior ou simplesmente outra coisa.

Não havia dado nem 2 minutos desde que a areia havia começado a cessar quando um pedrinha atingiu tanto minha cabeça quanto meus braços. Tive tempo apenas de me impulsionar fazendo zigue-zague nas pedras que desciam, se eu não estivesse prestado mais atenção, com certeza as pedras teriam me jogado para baixo.

Sentia meu corpo reclamar, talvez eu tivesse feito muito esforço ou não me concentrei direito no que fazia. Iria dar outro impulso quando percebi com os olhos arregalados a larva descendo, pisquei algumas vezes tentando entender. LARVAS! Seria tostada, já estava vendo. Olhei da larva para o topo chateada, com certeza meu corpo não aguentaria ir mais do que aquilo e eu acabaria me machucando mais. Com um pouco de pressa e ignorando as dores que meu corpo emitia, como se reclamasse, eu comecei a descer tentando ser mais rápida que podia com os meus machucados.

Ofegante firmei meus pés nos chão sem acreditar muito, meu corpo reclamava e minhas roupas estavam sujas, rasgadas e uma ponta havia sido queimada com a larva. Via meus braços sujos e bastantes arranhados tal como minhas pernas. Meu rosto ardia, provavelmente arranhado também além da leve dor na cabeça - provavelmente por causa da pedra -.

Mas não havia conseguido chegar ao topo mas nem por isso deixaria de tentar, puxei novamente me fôlego, já haviam me recomendado ir na enfermaria realmente ver se estava tudo bem e era exatamente isso que eu ia fazer. Minha próxima 'parada' seria na enfermaria.
Dorcas e Pudins Amassados
att @ sa!

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Mensagem por Finn Lazulli Dom maio 31, 2015 2:04 pm

O dia amanhecia e logo o filho da deusa da vitória, Finn acordava, ele se esticava e logo fazia sua higiene e em seguida trocava de roupa, seus pensamentos estavam claros, hoje ele só queria treinar, talvez algo diferente, mas não algo como campista x campista, ou contra autômato, pensou em treinar a mente ou a resistência, afinal a força não é só física.

Alongou-se e saiu do chalé, admirou brevemente o céu e depois de um tempo chegou perto do pavilhão e viu então a parede de escalada, ele não sabia para que servia e nunca tentou, estava confuso, só via de longe pessoas caindo e aquilo era meio engraçado para ele, percebeu uma garota perto, suprimiu sua vergonha e se aproximou dela.

- Olá

- Olá

- Qual o objetivo disto? E como funciona?

- Deve ser novato! Isso é realmente uma parede de escalada só que com obstáculos o objetivo final é chegar ao topo.

- Ah isto é fácil!

Finn Levantou suas mãos e suas asas surgiam, quando ia voar a garota gritou.

- Não! Não pode utilizar seus poderes para chegar ao topo tem que escalar.

Finn fez uma cara de desgosto, logo suas asas ‘se fechava’ e despareciam novamente, trajou-se com equipamento básico de segurança e se preparou psicologicamente, nunca tinha feito isto, mas era como ele pensava, para tudo tinha uma primeira vez. Colocou sua mão direita em uma pedra e segurou, botou o pé esquerdo em uma pedra um pouco mais baixa, em seguida a mão esquerda em uma pedra perto da que se segurava com a direita, apoiou o pé direito em uma pedra um pouco mais encima e a forçou para subir, repetiu o processo mais uma vez e segurando firme olhou para baixo.

- M-m-merdaaaa

Finn só tinha subido cerca de 50 cm da parede de escalada, mas sentia tanto medo que parecia que estava a 100 metros de altura, respirou fundo e continuou seu processo para subir, de pedra por pedra, sentiu frio em sua barriga, o medo era evidente, mas ele não entendia afinal era um garoto voador e estava com medo de cair em uma parede!? Pensou que era mais que aquilo que não deveria temer uma atividade do acampamento então continuou... Depois de um tempo já devia estar na metade da parede de escala, continuava um movimento por vez, as vezes seguindo rastros de outros semideus que já haviam escalados, entanto ao botar sua mão esquerda em uma pedra a mesma caiu, batendo na cabeça de uma semideusa que estava atrás dele fazendo-a cair, mas não foi só ela que se prejudicou, todo equilíbrio e força estava na mão direita, ele sabia que ia cair então rapidamente tratou-se de se segurar em outro lugar, continuou a escalada, mas quanto mais próximo ficava mais parecia impossível chegar ao topo, ele via vários semideuses caindo e não esperava ser um deles.

- Só mais um pouco...

Encaixava sua mão direita em uma pedra mais alta e quando ia enfiar seu pé em outra pedra a mesma escorregou, ele desceu um pouco e quase caiu se não tivesse se segurado bem nas pedras, já estava todo ralado, cansado e suado, mesmo assim continuou quando percebeu que algumas pedras caiam e saiam lava, tinha medo de pegar alguma pedra que se soltasse novamente, mas que dessa vez saísse lava. Enfim enxergava o topo, praticamente já estava lá, suas mãos tocavam no topo e levantava sua perna esquerda para subir e gritar “Eu que mando “, mas quando foi subir, escorregou e então caiu.

- Merda.

Um segundo parecia uma eternidade para Finn, então aquilo tudo não valeu a nada? Fez uma cara de raiva e logo suas asas voltaram a aparece, bateu rapidamente evitando cai e se quebrar todo, chegou ao chão tirou seu equipamento e com raiva foi para o chalé.
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Mensagem por Ártemis Dom maio 31, 2015 4:36 pm

Avaliação


Dorcas: Seu texto está bom e de fácil compreensão, mas atenção nos erros ortográficos e coerência.
+85 xp's e -10 de MP e HP

Finn: Vejo que sua escrita está se desenvolvendo aos poucos, mas ainda falta um pouco de atenção. Tente não repetir algumas palavras, e utilizar as virgulas de maneira correta.
+80 xp's e -10 de MP e HP

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Mensagem por Abby O. Black Sex Jun 05, 2015 4:15 pm


so what?
Eu acordei relativamente cedo aquele dia. Levantei-me arrumei a cama, peguei uma roupa qualquer, fiz minha higiene pessoal e troquei-me. Sai do chalé e fui para a parede de escalada. Seria a minha primeira vez lá, e eu esperava não machucar o ombro novamente. Olhei de relance para a arena e vi alguns semideuses treinando. Não me sentia segura para treinar com monstros, por isso estava indo escalar, além de que, isso me fortaleceria.
Quando cheguei, encarei a enorme parede que estremecia e desmoronava de vez em quando. Olhei para o instrutor que tinha um sorriso benevolente estampado no rosto e sorri nervosamente de volta.
- Primeira vez na parede? – Perguntou-me.
- Sim... não tenho certeza se vou conseguir chegar no topo de primeira. – Respondi-lhe fazendo uma careta e ele deu uma risada.
- Não se preocupe com isso. Vamos ir com o mais fácil primeiro. A parede vai balançar de vez em quando. – Disse-me em tom de advertência, e eu assenti. Respirei fundo e virei para a minha “adversária”Voltei-me para ele quando ouvi sua voz. – Certo, você tem que se arrumar agora. – Ele apontou para alguns cintos de segurança em um canto e eu me dirigi para lá.
- Acidentes acontecem muito? – Perguntei um pouco relutante em saber a resposta. Ele riu e sacudiu a cabeça.
- Não é frequente, no máximo umas queimaduras de quem vai com a lava. – Fiz uma careta, e com a ajuda dele coloquei a cinto.
- Dirigi-me para a parede e subi no colchão. Respirei profundamente antes de colocar as duas mãos nos apoios e me impulsionar para começar a escalada.
Os primeiros metros, foram tranqüilos. Suportes e pedras de fácil acesso, e a parede bem estável. Comecei a sentir-me um pouco mais segura, porém, quanto mais eu subia, mais difícil para me segurar ficava. Pisei em pedras falsas no mínimo três vezes em dois metros. Minha mão escorregou duas vezes de um suporte solto.
Então, para piorar a situação, a parece balançou. Segurei-me com força e fechei os olhos esperando o tremor parar. Quando isso aconteceu, lentamente voltei a subir e tudo ia bem, até que, durante uma troca de apoio dos pés, a parede balançou e eu fiquei segura apenas pelas mãos. Meu ombro deu uma pontada e eu fiz uma careta.
As cegas, tentei me apoiar em uma pedra qualquer e assim que consegui, suspirei tranqüila. Olhei para a parede e percebi que estava a mais ou menos dois metros do topo, e que estava próxima de terminar com o meu desafio. No pequeno espaço de tempo que levei para concluir a distancia, a parece balançou mais três vezes, porém, já estava preparada para caso isso acontecesse.
Finalmente cheguei ao topo e dei um sorriso. “Eu consegui...”, pensei comigo mesma e então, soltei-me, deixando que o cinto me levasse em segurança até o chão. Logo, vi-me sentada no colchão e o instrutor me olhava com um sorriso.
- Viu? Eu disse que você se sairia bem. – Eu dei um sorriso genuíno a ele e levantei-me para tirar o cinto.
- Bem, você está certo. Não fui ruim, tirando a parte na qual eu quase despenquei. – Falei brincando. Nós rimos e ele me ajudou a tirar o equipamento.
- Espero te ver aqui mais vezes. – Eu assenti e sorri.
- Virei mais vezes... Até mais então. – Disse-lhe. Sai tranquilamente e alguns metros depois, virei e acenei para ele. Teria que procurar outra coisa para fazer.

   

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Mensagem por Ártemis Sex Jun 05, 2015 5:38 pm


AVALIAÇÃO


Ótimo treino, entretanto poderia ter detalhado um pouco mais.

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Mensagem por Mikoshiba Shiori Qua Jul 15, 2015 7:02 pm

A dona aranha subiu pela parede
Esse dia estava se tornando muito cansativo para a prole de Hefesto. Já havia enfrentado um autômato num duelo com espadas e depois irritou-se com um filho de Apolo por não a permitir usar armas de fogo, então usara arco e flecha, o que a fez mostrar ser muito melhor do que a maioria dos novatos nessa área. Agora a jovem estava disposta a experimentar algo bem diferente para ela, a parede de escalada do Acampamento Meio-Sangue.
Mesmo com o suor manchando sua camisa xadrez vermelha e o fedor que seu corpo exalava, decidiu que ainda poderia escalar uma parede. Como membro da família Asano, ela não seria parada por ninguém em atingir sua meta.
Quando encontrou o local onde fica a parede, sentiu um pequeno calafrio percorrer sua espinha. Era bem alto e parecia que era projetado para criar desafios aos que ousassem subir, como tremores, jorradas de areia e o mais surpreendente de tudo, lava. Parecia mais uma parede de execução com um estilo exótico e que provavelmente acarretaria em muitas risadas da parte de quem assistisse, é claro.
A maioria dos que estavam na parede usavam equipamentos de segurança, pois uma queda daquela altura talvez não fizesse muito bem aos ossos. Mas isso pelo menos acalmou um pouco a semideusa que se aproximava, ela estaria “segura” com o equipamento.
— Seja bem-vinda — disse uma garota a Junko. — Coloque esse equipamento e prenda-o depois aqui — apontou para alguns cabos.
Asano fez tudo de acordo com as instruções que foi recebendo e a cada instante a tensão aumentava. Ela estava prestes a escalar algo perigoso e que muitos saiam feridos por conta dos obstáculos. Sua motivação era que precisava se tornar melhor, mais forte, mais corajosa ao enfrentar seus medos que incluíam quedas arriscadas como a que poderia sofrer.
“Calma, Asano Junko! Você não é fraca. Você já enfrentou valentões que devem ser capazes de soca-la com mais força do que essa queda exerceria em você. Seja forte!”
Quando colocou sua mão sobre uma das pedras de apoio da parede e segurou com seus dedos utilizando sua força, ela foi capaz de esquecer o medo, então levou sua outra mão a outra pedra e fez o mesmo com os pés, assim subindo na parede. Junko estava conseguindo subir sem nenhum problema, mas um grito agudo de uma menina a desconcentrou e um jato de areia bem a sua frente quase a fez cair. Por questão de meio segundo foi capaz de desviar e continuar subindo para se afastar da zona de perigo. Decidiu parar por um instante para recuperar o fôlego e infelizmente olhar para baixo para descobrir o quanto progredira.
— Porcaria.
Ela havia alcançado uma grande altura, o suficiente para provocar-lhe medo o suficiente para querer descer dali. Já não era mais capaz de movimentar suas pernas para subir nem mesmo alguns centímetros. Como se os deuses a ouvissem, um tremor a fez se soltar da parede e cair lentamente em segurança no chão por causa dos equipamentos. Sim, ela havia se esquecido que estava com os equipamentos de segurança, por isso soltara um pequeno grito que rapidamente foi cessado quando ela notara a vergonha.
— Você foi bem para a primeira vez — a garota que auxiliou Junko a parabenizou com uma expressão que a reconfortava.
A assustada e cansada garota decidira que estava na hora de descansar um pouco.

Veio a chuva forte e a derrubou

 
 
 
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Mensagem por Ex-staff011 Qua Jul 15, 2015 7:11 pm

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Mensagem por Convidado Qua Jul 15, 2015 7:30 pm

Eu estava deitado na minha cama, como de costume usando o celular, quando escuto alguém batendo na porta do meu chalé. Me levantei sem entender o por que de alguém bater na minha porta as três da tarde. Quando abri a porta do local havia um bilhete me lembrando de que eu marquei um treino na parede de escalada. Eu deveria estar atrasado, então troquei de roupa rapidamente, coloquei um shorts e uma camisa larga, para facilitar os movimentos. Deixei o resto dos meus pertences no local e me dirigi para a escalada, o sol estava escaldante e eu pude avistar muitos campistas pelo decorrer do caminho, eu estava muito alegre com a oportunidade de treino, então me apressei. Quando cheguei ao meu destino pude observar que o local estava vazio, como de costume eu peguei o equipamento que carreguei comigo e me deparei com a parede. Ela propriamente dita tinha cinco metros, era feita de uma pedra escura e tinha magma brotando aqui e ali, além é claro, das milhares de rachaduras que serviriam de apoio para os pés e mãos.

Ao me aproximar eu pude ver os mais diversos tipos de dificuldade, com a altura regulável. Por ser meu primeiro treino depois de tanto tempo deixei a altura base de cinco metros e a dificuldade básica, sem magma, mas com pedras caindo regularmente. Não precisava de instrutor, pois sabia como escalar a mesma. Encarei a parede, me concentrei e coloquei a mão nas primeiras rachaduras, o pé eu coloquei em uma das rachaduras mais baixas. Com movimentos rápidos estiquei a mão em uma das rachaduras mais altas e fiz força em direção a ela, trocando o pé direito de uma rachadura por uma mais acima do lado esquerdo, começando a andar sobre a parede. Em seguida fiz o mesmo tipo de movimento, só que mudando a mão mais alta, que antes era a direita, para a esquerda.

Quando eu coloquei a mão na rachadura pude sentir uma espécie de gatilho, algo como um botão, se eu não segurasse com firmeza na rachadura eu iria cair, então apertei o botão mesmo sem saber o que aconteceria, foi então que ouvi um gatilho sendo apertado. Olhei para cima esperando algo e não fiquei muito surpreso quando eu vi cair uma pedra do topo da parede, ela tinha o tamanho de uma bola de basquete e caiu tão rápida que eu minha reação foi bem lenta. Tentei pular para a esquerda da parede onde eu vi rachaduras nas alturas parecidas na qual eu estava.

Por azar meu pulo não foi muito certeiro e eu só firmei o lado esquerdo do corpo na parede, numa tentativa louca de não cair eu estiquei a mão para a rachadura mais próxima, esquecendo completamente a pedra. Somente quando estava quase segurando a rachadura que eu me deparei com a mesma, o obstáculo estava na linha do meu braço direito, sem que eu me desse conta ela acertou meu corpo, fazendo com que eu me soltasse e caísse no chão.

A queda foi de aproximadamente dois metros e meio. Quando me levantei outra vez do chão notei alguns ralados pelo corpo e o braço sangrando um pouco. A pedra chegou ao chão pouco depois de mim, levantando poeira na terra batida que havia ali. Como sempre meu temperamento falou mais alto, consequentemente soquei a parede com toda força que eu tinha, descontando a raiva na mesma. E a resposta da parede não poderia ser mais clara, outra vez em minha direção estavam caindo três pedras, dessa vez ainda mais pesadas que as outras. Eu desviei rapidamente das pedras, elas caíram com um estrondo no chão e levantaram poeira e terra uma segunda vez.

Eu olhei para o ferimento no meu braço, não era grande coisa mas poderia ficar sério se outra coisa parecida acontecesse no local, então para evitar outros transtornos eu tirei minha camiseta, deixando meu peito amostra, e rasguei a camiseta, dividindo o tecido em dois. Coloquei os trapos sobre o ferimento, transformei os restos da camisa laranja em um segundo retalho de tecido, resolvi deixar o resto do tecido comigo para o caso de necessitar com outros ferimentos. Feito isso, subi em cima de uma das pedras e comecei a escalar novamente, fazendo uma sequencia simples, pé direito, mão esquerda, pé esquerdo, mão direita.

Mudei a sequencia algumas vezes e dessa forma eu subi até os três metros e meio, quando por muito azar encontrei outro botão, dessa vez eu tentei evita-lo, estiquei a mão para uma rachadura mais acima e quase consegui. Quando eu coloquei a mão na rachadura a minha esquerda ela se abriu e eu perdi o equilibro, enquanto caía não tive outra opção se não segurar com uma das mão naquele botão. Rapidamente encontrei os outros apoios e me preparei para a pedra, o único problema é que a pedra era duas vezes maior que a outra e para desviar eu ia precisar de um salto a longa distancia apoiado numa parede, o que para um novato no ramo seria impossível.

Eu tive a grande ideia de pular para cima e assim passar por cima da pedra, isso quase deu certo, imaginei tudo na minha mente. Quando a pedra estivesse próxima, eu daria um impulso para cima usando minha força sobre humana e quando eu voltasse para a parede a pedra já estaria entra minhas pernas. Em uma fração de segundo executei tudo isso. Porém como eu não encontrei o apoio de uma rachadura na altura em que me encontrava acabei retroceder um pouco mais, arranhando a parede com a mão. Dessa forma a pedra acertou em cheio meu pé direito, em um momento de reação eu soltei uma das mãos.

Nesse momento a rachadura que segurava meu pé esquerdo quebrou e eu estava me segurando por uma das mãos, a machucada. Eu pudia ver que estava quase no topo, aproximadamente um metro de distancia, e que se não fizesse nada iria cair mais uma vez. Me concentrei e fiz toda a força com a mão, que voltou a sangrar, mas eu consegui encontrar apoio para a perna esquerda em outra rachadura. Se não fosse minha super força já estaria no chão. Em sequência encontrei apoio para outra perna e por fim para as duas mão.

Continuei subindo até a ultima das rachaduras. É claro que a ultima teria uma pedra, a pedra era do tamanho de três bolas de basquete. Ela estava na mira do meu cranio e eu reagi de forma natural, quando ela estava próxima de mim eu usei a mão boa para soca-la, eu soquei com toda força que me restava e a pedra rachou-se e duas. Meu braço sangrava, mas não adiantaria de nada se eu não subisse no topo da parede. Eu me encolhi inteiro enquanto outras duas porções de pedra passavam ao meu lado, rapando no meu braço. Pude ver como a parede funcionava, a cada botão um compartimento de abri do topo e jogava a pedra. Depois das duas pedras de raspão subi até o topo, sentei-me e observei o vale. Então os ferimentos me lembraram de que eu tinha que descer, assim eu o fiz. Já no chão usei a segunda tira que tinha prendido ao cinto para enfaixar o braço e fui direto para meu chalé, usar meu bracelete para me curar.

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Mensagem por Ex-staff011 Qua Jul 15, 2015 7:42 pm

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Mensagem por Madison Köhler Schmittel Ter Jul 21, 2015 11:57 pm

climbing

ANOTAÇÕES
Nothing

— ‘Cause we could be immortals, immortals — Cantarolei para mim mesma enquanto caminhava até a parede de escalada, estava de bom humor e tinha acordado disposta a treinar, mas assim que observei a parede de escalada e percebi o quanto ela era alta resolvi que ia desistir. — Com medo, prole de Hécate? — Ouvi uma voz falar e olhei para o lado pra ver quem era, mas eu não conhecia a pessoa. — Quem é você? — Perguntei com desdém, eu não queria realmente saber quem ele era. — Ninguém importante — O garoto falou e eu dei de ombros, agora que já estava ali era melhor acabar de uma vez com aquilo, fui até o instrutor, que estava ajudando alguns semideuses a colocar os equipamentos para escalar aquela coisa redonda, enorme que me causava arrepios; Com a ajuda do instrutor coloquei todo aquele monte de equipamentos. — Ok, hora de subir — Resmunguei enquanto olhava a parede de escalada. — Nível 4 — A instrutora falou e eu fiquei confusa, ainda tinha esse negócio de nível? Só esperava que o nível que a instrutora tinha escolhido não fosse tão difícil. Iríamos fazer uma espécie de competição pra ver quem chegava primeiro ao todo da parede, fiquei do lado de uma garota de cabelos ruivos e do lado dela estava o garoto que tinha me “importunado” quando cheguei, ele estava com um sorriso ligeiro nos lábios, parecia estar certo de que iria ganhar. — Podem subir — A instrutora fez um sinal e eu observei enquanto os dois começavam a subir, dei de ombros e comecei a subir, usando como apoio, as pedras fixadas na parede.

No começo estava fácil, mas podia admitir que subir aquela coisa não fora uma das minhas melhores ideias, chegou a um ponto em minhas mãos começaram a suar e eu comecei a escorregar, me forcei a segurar com mais firmeza nas pedras, mas estava ficando cada vez mais difícil, e então... Quando olhei para cima vi uma pedra caindo em minha direção. — AAAAAAAAH! — Gritei enquanto soltava a pedra fixa que eu estava segurando, meu pé escorregou e eu quase caí, ouvi gargalhadas e tive quase certeza de que vinham do garoto que estava a um metro de distância de mim. — Eu vou morrer... – Sussurrei para mim mesma enquanto desviava das pedras que tentavam acertar minha cabeça. — Suba mais rápido, prole de Hécate — Ouvi uma voz me “instruir”, como se fosse fácil subir aquela coisa. Quando achei que não podia ficar pior, a parede começou a tremer; Fechei os olhos e segurei mais forte nas pedras, acho que se pudesse, eu abraçaria a parede, mas isso seria um pouco... Constrangedor. — Calma, Madison, Calma — Sussurrei para mim mesma enquanto me forçava a continuar subindo a parede, e então pedras começaram a cair novamente. — Maldito dia em que resolvi escalar essa coisa — Resmunguei enquanto continuava escalando e desviando das pedras, mas não foi o suficiente; Uma das pedras bateu em meu ombro e eu soltei a pedra fixa em que me apoiava, a corda que me impedia de cair no chão começou a balançar e eu aproveitei isso para voltar a me apoiar nas pedras fixas da parede. — Essa foi por pouco — Sussurrei e continuei escalando, só que dessa vez o mais rápido que podia.

— Esta ficando para trás — Ouvi o garoto lá em cima falar. Francamente, ele estava começando a me deixar irritada, o que era uma coisa muito difícil de fazer; Continuei escalando e ignorando as piadinhas maldosas quando eu escorregava aqui ou ali, e dois segundos depois a parede começou a tremer de novo, parei de escalar e esperei que o tremor parasse. — Não olhe para baixo, não olhe para baixo — Repeti para mim mesma, mas isso só me atiçou a olhar para baixo e pronto: Minha visão começou a escurecer e eu me senti um pouco tonta. — Shit — Pisquei duas vezes antes de levantar meu rosto e voltar a subir. — Vamos, você consegue — Tentei tranquilizar a mim mesma enquanto continuava escalando, segurava nas pedras fixas e ia apoiando os pés em outras pedras, digamos que depois que eu conseguisse me livrar daquilo... Bem, nunca mais voltaria ali de novo e olhe que era só o nível 4, as coisas seriam piores se lava começasse a sair daquela coisa. Continuei impulsionando meu pé para cima e usava as pedras fixas como apoio para minhas mãos. — Essa coisa não tem fim? — Perguntei para mim mesma e olhei para cima, faltava um metro para eu chegar ao topo, suspirei de alívio e continuei impulsionando meus pés para cima, um de cada vez, me apoiando nas pedras fixas quando o tremor voltava e desviando das pedras que caíam lá de cima, claro que não fui rápida para desviar de todas.

Meus adversários já estavam lá em cima e pareciam entediados enquanto me esperavam. — Vai demorar até que essa garota chegue aqui — A menina ruiva falou. Mas faltava pouco para eu terminar a subida, impulsionei meus pés para cima novamente e segurei nas pedras fixas, fui repetindo o processo até que finalmente cheguei ao topo. — Demorou, hein — O garoto falou com um sorriso ligeiro nos lábios. — Vai pro inferno — Resmunguei de volta e ele soltou leves gargalhadas, como se aquilo tivesse alguma graça. — Hora de descer — A instrutora lá em baixo falou e lá vamos nós de novo. A descida foi muito fácil, é claro, usei a parede para me impulsionar para baixo e em apenas 1 minuto estava no chão novamente. — Estou viva! — Comemorei enquanto tirava aquele monte de equipamentos. — Nunca mais volto aqui novamente — Murmurei e saí dali em direção a enfermaria, meu corpo inteiro doía e tinha alguns cortes e manchas roxas espalhadas por ele.
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Mensagem por Psiquê Qua Jul 29, 2015 11:26 pm

--- Madison
• Foi um ótimo treino, você descreveu bem suas emoções e sua escrita é realmente muito boa, notei apenas alguns pequenos erros aqui e ali, mas o que mais incomodou foi algumas repetições que você fez e que às vezes tornam o texto cansativo, mas esse não foi o seu caso.

• Quanto aos awards...
185 XP
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Mensagem por Nanda S. Evans Ter Ago 25, 2015 11:53 pm


“And if we die tonight...
Escalada ♣ Queda ♣ Socorro!






The Climb



Texto retirado pelo autor.

...We shoukd die together.”
Bluee @ Cupcake Graphics


Última edição por Nanda S. Evans em Qui Jun 30, 2016 6:24 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ex-Staff996 Qui Ago 27, 2015 10:16 am

Nanda S. Evans: Conquistou-me com o seu modo de escrita, usando bem os detalhes e interpretando a personagem. Continue assim querida, prometo que lerei mais treinos seus. Apenas atente-se a sinônimos, é sempre bom variar um pouco as palavras.

+ 195xp - 10hp (pelas pedras que lhe atingiram, e deixaram inconsciente.)

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Mensagem por Ash C. Pearson Seg Set 07, 2015 12:52 am

Oh ma douce souffrance
Sans lui je suis un peu paro, je déambule seule dans le metró pour oublier ma peine immense, je veux m'enfuir que toute recommence.  ▲



De onde eu estava a parede de escalada parecia tão atraente que até doía. Na verdade, minha possível obsessão por coisas que me machucariam era enorme e talvez um tanto quanto idiota, eu não fazia sentido, de forma alguma. Como já havia limpado meu quarto – por três vezes, seguidas – tomado duas taças de sorvete de baunilha, oferecendo um pouco para minha mãe e para Lady Hera – é claro. – e entrado em um momento primordial e superimportante de tédio, decidi que averiguaria aquele lugar estranho, perigoso e completamente capaz de me machucar. Era meu lugar preferido e eu nem o conhecia.


Ok. Eu deveria estar louco. O lugar era extremamente perigoso, da base ao topo, do inocente colchão no chão até a minha imagem totalmente embasbacada olhando para toda a magnitude da parede. Desde muito pequeno, tinha a capacidade de me encantar com tudo que fosse no mínimo espetacular como aquilo. Suas parafernálias muito bem distribuídas e encaixadas, como uma verdadeira caixa de surpresa, sua altura que com certeza, daria uns vinte Ash – um só já é horrível – e seus primeiros encaixes para mãos e pés estavam sussurrando meu nome.

Atraído por aquilo, aproximo-me com passos lentos, observando tudo ao redor e assegurando-me de que não morreria por algum descuido ali. Ainda pensando sobre como agir, aonde ir, como pisar e o modo de segurar, avalio toda a extensão alcançável por minhas mãos, olhos e ouvidos e decido finalmente ir ao primeiro apoio. Minha mão facilmente se adaptou ao apoio e eu dei um meio sorriso, soprando a franja e empurrando o corpo para cima, com a perna esquerda já apoiando no próximo suporte que estava a uns dez centímetros de distância do primeiro. Durante uma sequência de no máximo cinco pares de suporte as coisas estavam fáceis, poderia calcular dois metros até a queda? A partir daí as coisas complicaram.

O equipamento de segurança incomodava minha “Holanda”, mas tudo bem, aquilo me protegeria, certo?

No começo, os suportes continuavam nos lugares até que achasse um novo para me apoiar, porém, assim que coloquei a mão esquerda em um apoio e com um pequeno impulso para subir o pé, ouvi um rangido pequeno e um tanto baixo e discreto vindo de poucos centímetros acima de mim, sem me fazer desconfiar do que seria e tão logo ouvi o início, senti minha mão indo de encontro à parede e por consequência meu ombro esquerdo também chocar-se contra o obstáculo, sentindo uma pontada inicial pelo contato tão repentino. Desequilibrei-me momentaneamente, mas logo avistei um segundo apoio, que parecia mais confiável e segurei-o, conseguindo passar por mais alguns, até que o incidente se repetisse dessa vez chocando minha perna direita contra a parede e meu joelho com um novo apoio que decidiu aparecer. Eu soltei um grunhido baixo com o contato, fechando os olhos e semi pendurado pelo apoio de cima.

Alcancei uma plataforma, com uma pequena escada à minha frente e mancava, devido à dor no joelho e por novamente usar meu ouvido com sons extremamente baixos, lancei-me ao chão no momento em que duas saídas de ambas as paredes opostas da plataforma cuspissem uma rajada de fogo e mais uma e mais uma, enquanto eu, de olhos fechados, tentava rastejar pelo chão, a procura da escada e, é claro, para me ver livre dali. Nenhum dos poderes da minha mãe ajudaria naquele momento, porque crescer grama no chão não colaboraria, apenas iria me atrapalhar. Senti que o clima ali estava mais fresco e abri os olhos, as paredes não mais cuspiam fogo, porém eu estava na metade da plataforma. Notei alguns rabiscos no chão, talvez rotas de fugas, mas decidi que aquilo poderia ser uma armadilha e só engatinhei até a escada e ao alcança-la, tive que esperar mais um tempo, pois as chamas recomeçaram. Pelas minhas contagens, durou cento e oitenta segundos, três minutos de espera. Alcancei a escada e com ela o oxigênio puro e fresco daquela tarde.

Após subir alguns lances, percebi que acabaria novamente nos apoios da parede e notei que o equipamento só me atrapalhava. Pelos meus cálculos, faltavam de cinco a oito metros para que eu acabasse a parede e o objeto estranho no topo era um sino. Maravilha.

Como tudo que é bom dura pouco, senti a parte da parede em que eu estava tremer levemente, fazendo-me olhar confuso para o chão e para cima, constando que eu estava realmente alto. Eu até tinha esquecido a dor no joelho, no ombro e na mão e literalmente me agarrei com os braços e as pernas na parede para não cair ou me machucar mais e respirei aliviado ao ver que a mesma aos poucos finalizava seus movimentos, porém voltava novamente a sumir os apoios, desta vez, os apoios dos pés. Com movimentos mais rápidos, comecei a escalar com mais velocidade e quando dei por mim, dois metros e meio da parede já havia sido escalados e faltavam apenas uns três Ash para que eu acabasse aquela tortura. Até que reparei que a tremedeira recomeçara e dessa vez mais intensa e longa. Consegui me segurar, embora chacoalhasse muito, à parede e aos apoios e tão logo vi o sino a uma distância de dois metros, notei que algumas rochas começavam a rolar parede abaixo e de algumas, consegui evitar, mas de outras passavam muito perto. Com destreza e maestria, continuei avançando, soprando a franja novamente e sentindo mais gotículas de suor acumular-se em minha testa. Até que uma dor totalmente insuportável atingiu-me novamente a mão esquerda e com um grito, ouvi alguns estalos ao notar meus dedos quebrando e sendo quase amassados por uma rocha um tanto grande. Com muito esforço e usando a mão direita e as duas pernas apenas, consegui escalar o resto. Via estrelinhas nos olhos e minha mão pendia debilmente apoiada em meu braço. Com uma gota de força, toquei o sino e devido à forte dor na mão, desmaie em cima da parede de escaladas. – Oh... Que pavão bonito! – Sussurrei antes de perder a consciência para a dor, delirando devido a sua intensidade.

● Est-ce mon tour? Vient la douleur

▲▼
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Parede de Escalada Empty Re: Parede de Escalada

Mensagem por Juno Seg Set 07, 2015 10:32 am

Avaliação


Bom dia,
Ash.

➸ Felizmente, você é um dos que não leva a narração ao teu favor, soube impor algumas dificuldades, digo, muitas dificuldades, tornando um ótimo enredo. Alguns erros ortográficos foram notados durante a avaliação, infelizmente tais erros passam despercebidos por uns, mas por outros não. Sempre releia seus textos antes de enviá-los, na maioria das vezes encontramos alguns errinhos básicos, é bem eficaz.

➸ Eu não posso, e nem quero acreditar que um devoto meu é sadomasoquista! Sempre digo em minhas avaliações para os players não abusarem da narração, levando uma postagem ao ''GOD MOD'', mas também não há necessidades de torturar seus personagens, lembre-se disso.

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Mensagem por Fred Ashford Ter Set 15, 2015 4:26 pm



Escalada

Desde que eu entrei nesse acampamento muitas idéias que me parecem ser boas deixam de parecer assim que eu começo a colocar a coisa toda em prática.

Ali estava eu. De pé, olhando para o topo da parede de escalada. Eu sou péssimo em definir qualquer tipo de medida e sei que quando se está muito perto as coisas sempre parecem maiores, mas eu era bom em medidas o suficiente para saber que cair dali iria doer e doer MUITO! A naturalidade com que alguns campistas estavam escalando me deixou um pouco mais tranquilo.

Tranquilidade essa que durou até eu ver um pedregulho cair de lá de cima seguido por um jato de lava. O campista alvo desviou por pouco passando para os pontos de apoio da direita, mas mesmo assim acho que aquilo foi o suficiente para uma tarde. Com uma velocidade que só poderia ser conseguida pelo desespero de uma fuga ele foi descendo para o chão e partiu para algum outro lugar.

Olhei para o céu em busca de algum motivo para não fazer aquela escalada. Havia um sol brilhante, poucas nuvens brancas, uma brisa quase inexistente e um infinito céu azul claro. Era um belo dia para uma queda. Suspirei profundamente. Vocês podem dizer algo como “Se não quiser é só não ir.”, mas eu estava ali treinando para ser um guerreiro, um herói. Vai saber quando eu terei que escalar uma parede para resgatar alguém ou alguma coisa enquanto me atiram pedras e lava?

Com esse pensamento em mente dei os passos finais até o instrutor e os equipamentos. Enquanto eu os colocava o instrutor passava as indicações para novatos, mas eu não consegui prestar muita atenção. Estava um pouco nervoso, admito, e não tirava os olhos da parede. Observei os pontos de apoio. Havia diversos deles espalhados e eu não fazia a menor ideia de por onde começar. Comecei do lado esquerdo da parede. Escolhi um apoio para o pé direito primeiro, na altura do meu joelho. Fiz força e ergui meu corpo logo esticando o braço esquerdo e segurando em uma fresta para me apoiar. Minha mão direita encontrou outra fresta e tateei com o pé esquerdo até conseguir achar um apoio. Infelizmente o apoio estava bem mais alto que o do pé direito.

Lá estava eu, grudado na parede como uma lagartixa. Sorrindo ao imaginar a cena para quem estivesse observando. Olhei para ver o instrutor, mas ele já havia retornado ao seu posto e parecia não estar nem um pouco interessado no que eu fazia. Dei com os ombros e segui minha escalada.

Aproveitei o apoio mais alto da perna esquerda e fiz força para subir, com minha mão direita peguei o primeiro apoio logo acima. Aquela parecia ser a receita certa. Um membro de cada vez. Com o pé esquerdo impulsionando e a mão direita com um local apropriado para me apoiar eu podia vasculhar a parede com a mão esquerda tranquilamente. Com os três membros seguros podia mover outro pé para um apoio mais alto e assim conseguir avançar.

Repeti o processo. Dessa vez resolvi planejar o que iria fazer, subi com os olhos para o alto e nesse exato momento tomei uma pequena pedra bem no meio da testa. Com o susto eu me soltei e cai. Meu corpo doeu com o solavanco da corda, minha cabeça girava um pouco. Praguejei enfaticamente

- Tudo bem ai? - Ouvi o instrutor perguntar num tom que não tinha um pingo de preocupação. Ele deve ter visto que eu não havia subido o suficiente para me machucar.

- Sim, só com o orgulho ferido. - Ele riu com o comentário. Agora era questão de honra. Novamente comecei a subir e dessa vez cheguei à mesma altura em segundos. Diferente da ultima vez eu já comecei olhando para o alto. Comecei a planejar a subida, olhava um apoio, verificava se estava firme e seguia com a mão até lá e ia subindo lentamente usando os apoios que eu já havia testado.

Olhei para baixo depois de avançar pelo menos três vezes. Eu não fazia ideia de que altura estava, mas com certeza já havia passado a minha altura. Quando olhei para cima uma pedra vinha em minha direção. Não era muito grande, do tamanho de uma bolinha de golfe. Colei o rosto na parede rapidamente e senti ela bater no topo da minha cabeça, praguejei e olhei para o lado.

Com cuidado estiquei a perna direita procurando um apoio firme. Logo encontrei então fui com a mão direita em busca de onde segurar e segui ficando no meio da parede. Durante o movimento outras pedras caíram me errando por pouco. Com um sorriso um pouco confiante estiquei a mão para iniciar uma nova subida e mais duas pedras me atingiram. Essas eram um pouco maiores, uma pegou no meu ombro e outra no braço. Amaldiçoei mentalmente quem havia inventado aquela parede, mas me desculpei logo em seguida caso tivesse sido algum dos deuses. Achei melhor optar por subir e ir mais para a direita, busquei um apoio mais alto para a mão e assim que o encontrei busquei um outro para o pé direito, mais pedras caíram.

Com aquele movimento eu não subi muito, mas cheguei ao canto direito da parede. Eu estava ofegando, meus ombros doíam onde foram atingidos pelas pedras e minhas pernas começavam a tremer pelo esforço. Aquele tipo de exercício era muito mais desgastante do que eu imaginava. Claro que ter passado a manhã treinando com a espada também não ajudava muito.

Foi quando eu estava pensando em descer que um pedregulho maior que os últimos me atingiu no ombro esquerdo fazendo com que minha mão escapasse do apoio. Desequilibrei-me, o pânico irracional pela queda eminente se apoderou do meu corpo e eu segurei com todas as forças com a outra mão. Consegui voltar a ficar colado na parede agora ainda mais ofegante do que antes. Olhei para baixo e a altura que eu atingi me pareceu bastante razoável para uma primeira vez. Não me fiz de orgulhoso, iniciei uma descida lenta e cuidadosa com direito a mais algumas pedras na cabeça.

Agradeci o instrutor e me despedi prontamente. Foi uma boa experiência, mas iria demorar um pouco até eu voltar ali.
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Mensagem por Ex-Staff996 Ter Set 15, 2015 5:08 pm


Caro Fred,

Achei alguns errinhos de ortografia quase imperceptíveis, e senti falta de algumas vírgulas. Fora isso, esse foi um treino bem elaborado e detalhado.

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Mensagem por Lara Polli Sáb Jan 23, 2016 12:38 am



Parede de Escalada


Prepando-me mentalmente para a parede de escaladas, encarava a imensidão enquanto mordia o canto da boca antes de, subitamente, correr na sua direção. No fundo, sabia de todas as armadilhas que aquela modalidade reservava aos distraídos e não queria ir parar na enfermaria logo de cara. Assim que me aproximei, impulsionei o chão pulando na direção dos apoios um pouco mais altos, dependurando-me neles.

Os pés rasparam algumas vezes na superfície antes de se apoiarem em uma das pedras mais baixas, enquanto os olhos azuis permaneciam fixos no topo da parede. Não demorou muito para que a superfície de madeira começasse a se sacudir em uma simulação de terremoto, por pouco não me lançando para longe, obrigando-me a ficar dependurada apenas por uma das mãos. Os dedos começavam a escorregar já, enquanto continuava sendo chacoalhada para frente e para trás, tentando de todas as formas voltar a me segurar, mas sem sucesso. Até que, finalmente, os dedos da mão livre se prenderam sobre um dos apoios, enquanto as sobrancelhas se uniam com força.

Sem muita base, firmava os pés para continuar minha subida que se deu, diante de muita dificuldade, até a metade antes que o cheiro de fumaça invadiu minhas narinas. Aquilo não podia ser um bom sinal. Elevando a cabeça, vi a lava descendo a plena velocidade na minha direção e não tive tempo para reações mais elaboradas, apenas me jogando para o lado, sentindo o fumegar da beirada de minha camiseta. Com a falta de opções, tentava apagar o fogo das vestes com a mão livre, enquanto evitava a todo custo o restante da lava, esperando que a mesma já houvesse passado antes de retornar para a subida.

As pedras ainda fumegavam, o que fez com que, assim que pousei os dedos, quase caísse pelo susto ao soltar de repente. Mas precisava persistir, então fiz um dos truques mais nojentos que passou pela minha cabeça: lambi os dedos antes de pousar sobre o apoio, tentando ser o mais rápida possível ao tirar a mão do local e repetir o processo.

A vermelhidão tomava conta da pele da mão esquerda e algumas bolhas já começavam a surgir quando consegui atingir ao topo, sem me importar em me empurrar para trás, tombando sobre o colchão de proteção de costas.


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