Parede de Escalada
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Parede de Escalada
Uma grande estrutura, alcançando 10 metros, a Parede de Escalada foi modificada pelos filhos de Hefesto para sempre estar em mudança. Em algumas vezes poderá surgir obstáculos como lavas, outras vezes jorradas de areia, mas embora os fatores tendem a se repetir, jamais a ordem.
I. Post's com menos de dez linhas serão desconsiderados.
II. Cuidado com a gramática, pois está valerá boa parte de seus pontos.
III. O máximo de xp's conquistados nessa área é de 200.
Re: Parede de Escalada
Passei a mão em minha calça, tirando a poeira e um pouco de sangue que havia saído do corte da última queda. A parede de escalada era um desafio muito pior do que eu imaginava - e que já havia ocupado boa parte da minha tarde. Havia feito uma promessa a mim mesma, só sairia dali após completá-la. Minhas condições físicas estavam favoráveis, mas os obstáculos imprevisíveis faziam com que eu perdesse equilíbrio e caísse seguidas vezes. Por mais que eu tentasse achar uma sequência lógica eu sabia que os filhos de Hefesto tinham feito questão de que isto não fosse possível.
Voltei a prender os cabelos antes de colocar minhas mãos posicionadas para tentar novamente. Segurei em uma das pedras para começar a subida, aproei os pés nas pedras mais baixas, impulsionei o corpo e iniciei a escalada. Não estava de olho no topo, mas sim onde estava, procurando o jeito mais fácil de subir e a forma de não ficar tão exausta. Estava tentando subir da maneira mais rápida possível, aproveitando o momento em que não precisava ser tão cuidadosa - os obstáculos começavam mais ou menos após os três metros, pelo que havia reparado nas últimas tentativas.
Havia subido apenas alguns metros, já indo para a direita quando vi algumas pedrinhas escorregarem do topo da parede. Apesar de algumas acertarem minhas mãos e meu rosto, consegui me manter firme, mesmo estando com as pernas um tanto afastadas demais. A escalada passou a ter momentos em que seguia em diagonal ou até mesmo em zigue-zague, tudo porquê precisava sempre me desviar de pedras. Flexionei as pernas de forma que tomasse um grande impulso, já arfante. A visão que tive quando cheguei a metade do caminho não fora das mais agradáveis. Lava escorria em minha direção e as pedras em que eu encostava ficavam a cada segundo mais quentes.
Eu fui para a direita o mais rápido que pude, não conseguindo impedir que um pouco de lava escorresse pelo meu braço. Acho que nunca havia sentido uma dor tão grande quando o de minha pele sendo queimada de uma forma exageradamente forte. Com certeza teria que dar uma passada pela enfermaria depois deste desastre. Me desequilibrei por uns instantes, fazendo com que descesse alguns centímetros até conseguir voltar a condição que estava antes. Poderia desistir naquele momento, mas eu estava tão perto...balancei a cabeça e continuei a subir, mesmo com meu braço latejando de dor, bem mais fraco do que no início.
Provavelmente havia gastado toda minha energia da semana em apenas um dia, mas com certeza valera a pena. A vista do alto fazia com que eu esquecesse a dor de meu braço, o cansaço e toda a falta de ar que pouco antes me consumia. Podia ver os campistas passando por baixo, poucos parando para me observar parada ao topo com um grande sorriso no rosto. Depois de várias tentativas eu finalmente havia conseguido.
Última edição por Mackenzie A. Hawkins em Dom maio 24, 2015 5:50 pm, editado 1 vez(es)
Mackenzie A. Hawkins- Mensagens : 32
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Re: Parede de Escalada
Ártemis- Mensagens : 137
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Re: Parede de Escalada
Os olhos claros fitavam uma das janelas abertas, sentindo o vento frio na manhã adentrar no chalé de Hécate. Geralmente, a garota direcionava alguns minutos para observar as árvores que provinham da floresta, transmitindo uma calmaria para seu ser. Infelizmente, aquele vislumbre não era o suficiente para abafar os pensamentos da garota, que eram voltados única e exclusivamente para sua nova condição de vida.
Saber que era uma semideusa, que poderia possuir poderes especiais e que precisava aprender a sobreviver no mundo de monstros e deuses era, no mínimo, algo bizarro para se adaptar. Contudo, Allyria soube imediatamente que deveria mudar seu ponto de vista assim que fora atacada pela primeira vez, por duas harpias. Felizmente, um sátiro ajudou-a a não morrer. E esse mesmo sátiro a levara para o local que era considerado o melhor refúgio para os semideuses existentes: o Acampamento Meio Sangue.
A temperatura estava fria quando a indefinida deixou o Pavilhão do Refeitório e seguiu até o complexo onde se localizava a Parede de Escalada. O interessante desta era que não era uma simples parede com pequenas pedras pelas quais se apenas escalava, como as quais muitos já estavam familiarizados. As mesmas detinham diferentes níveis de dificuldade com os piores desafios, uma vez que, os campistas eram praticamente obrigados a escalar enquanto a parede girava sem intenção de diminuir o ritmo. Em alguns níveis, havia lava, o que desencorajava a morena de praticar; porém ela estava com uma estranha vontade de testar sua resistência àquela manhã.
Em passos lentos, a garota caminhou até a área de treinos, sendo recebida por um campista mais velho que monitorava o local. Após adentar à pequena brincadeira, a morena começara a avaliar suas opções, detendo-se em uma parede rochosa da qual despencava algumas pedras, lembrando uma montanha. Era considerado de moderação fácil, o que era ideal para ela que estava treinando pela primeira vez. Após trajar o equipamento devido, a mesma seguiu para a parede, iniciando uma rápida análise naquele obstáculo por alguns instantes antes de finalmente começar a escalar. Inconscientemente, rezava para que nenhuma pedra insistisse em passar pelo seu caminho.
À priori, parecia não haver problema algum. As pedras, utilizadas como apoio levava à garota certa sensação de confiança. Se continuasse naquele ritmo, não demoraria em chegar ao topo! Ela até mesmo sorriu rapidamente com o pensamento, enquanto segurava-se e pisava em algumas rochas que estavam próximas a mim, conseguindo uns bons metros de distância, em comparação ao solo inicial. Após chegar aos dez metros, sua ajuda começou a ficar cada vez mais distante e inacessível. A campista precisava se esticar para poder alcança-las, o que não era um tanto confortável para ela. Embora soubesse que o esforço era necessário, o cansaço da atividade intensa começou a incomodá-la, deixando-a concentrada em localizar as pequenas substância sólidas. Como consequência, um barulho vindo do topo da parede fora ouvido tardiamente pela garota. Quando recobrou os sentidos e fixou os olhos para onde o som estava vindo, Allyria percebera que uma rocha do tamanho média estava vindo em sua direção. Para não ser atingida, seu primeiro instinto fora levar todo o seu corpo para a direita, onde estava uma rocha agregada. Infelizmente, aquela não fora sua melhor escolha, pois alguns pedregulhos caíram próximos ao seu braço.
Se ela continuaria ali, não poderia seguir com seu objetivo. Suspirando baixo, a holandesa tornou a olhar para si, contando o intervalo de saída das rochas maiores. Demorou o suficiente para que ela desse um impulso com os pés na direção da próxima pedra, enquanto lembrava-se de desviar das que desciam. Porém, assim que seu ritmo aumentou, a garota teve a impressão de que o intervalo ficava menor. Com a adrenalina correndo pelas suas veias, a garota conseguira chegar na metade da parede, sentindo-se com um pouco de sorte. Um novo suspiro veio enquanto ela recobrava o ar que fugia ensandecido pelos seus pulmões. Aquele fora o seu segundo erro. Esquecendo-se momentaneamente de que o hiatos entre as rochas maiores haviam aumentado, a semideusa só percebera que havia sido atingida por uma quando sentiu o impacto em sua cabeça e ombros, fazendo-a se desequilibrar da parede. Felizmente, o instrutor acudiu-a a tempo, antes que ela fosse abraçada pelo chão da área de treinos.
– Foi uma queda e tanto. Acho que foi o suficiente por hoje. Dê uma passada na enfermaria para ter certeza que está bem. – Ele comentou, fitando a garota com certa preocupação. Deixou que a morena ficasse alguns minutos sentada nos primeiros degraus da arquibancada até que ela estivesse boa o suficiente para manter-se de pé e ser acompanhada por um outro campista até a enfermaria.
Última edição por Meredith Grimwartt em Ter Abr 12, 2016 10:47 am, editado 3 vez(es)
Meredith Grimwartt- Mensagens : 16
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Re: Parede de Escalada
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Convidado- Convidado
Re: Parede de Escalada
Esperava que a Parede de Escalada melhorasse o meu humor. Havia muito tempo que não a usava e me sentia meio enferrujada. Preferia lutas à distância, vencidas na inteligência, a combates corporais, então nunca dera muito valor à minha força ou resistência, mas sabia que algum dia teria que deixar o Arco de lado e empunhar uma espada. Nesse dia, esperava não acabar perdendo a cabeça porque nunca me dispus a fazer alguns abdominais.
Firmei a mão esquerda em uma pedra, seguido da outra mão e os pés. Meu corpo entrou no automático e comecei a lentamente percorrer o meu trajeto até o topo da Parede, onde, eu costumava sonhar, um prêmio estaria me esperando. Um Arco novo, talvez, ou Ártemis me aguardando para finalmente me tirar dali e eu me juntar às Caçadoras.
Mas os meus últimos devaneios nada tinham algo a ver com o físico. Pelo menos não a princípio; ultimamente o prêmio que eu mais almejava era Luna ao meu lado de novo, mesmo que fosse apenas para ela dizer como eu parecia ridícula suando tanto, me esforçando para chegar ao final de um obstáculo. Me impulsionava a ir mais longe.
Aos poucos comecei a sentir o corpo responder ao esforço. Meus músculos se contraíam e protestavam, mas eu continuava. Minhas mãos ardiam, eu ignorava. Pedras se soltavam e eu perdia o apoio.Em uma dessas acabei com um corte na bochecha que ardia como o diabo, mas apenas trinquei os dentes e segui em frente. A dor era sinal de progresso, meu pai um dia dissera. Um caminho sem dificuldades não valia a pena ser percorrido; cicatrizes são sinais externos de dores internas que superamos. "Sempre tenha orgulho das suas mãos calejadas, minha filha". Eu tinha.
Finalmente desisti, ofegante com raiva de mim mesma. Não estava tão fora de forma, afinal. Só um pouquinho. O suficiente para não me permitir chegar ao topo. Perguntei-me se aquilo não seria algum tipo de sinal, se os deuses não estariam tentando me dizer que eu não alcançaria o que mais desejava. Era um pensamento deprimente e provável correto. Sorri com amargura.
Desci o pouco que angariara e bati a poeira das roupas que vestia, agora rasgadas e chias de terra. Me afastei dali pior do que chegara.
Perdão, pai.
Scarlet Mason- Mensagens : 22
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Re: Parede de Escalada
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Ex-staff006- Mensagens : 74
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Re: Parede de Escalada
Ainda me encontrava em frente ao chalé mas a movimentação já era percebível por ali, algo me dizia que os novatos pensavam que aquele acampamento não dormia, algo que estavam quase certos, eu mesmo havia pensado nisso quando cheguei.
Dei minha última observada no céu enquanto sentia o vento bater em meu rosto. Um sorriso apareceu em minha face. É, acho que havia alguns campistas olhando estranhos - torto - para mim só porque eu havia dado "Bom dia" para as árvores, flores, para o sol. Já diziam os antigos que eram melhor acordar bem-humorada do mal-humorada!
Bom dia mundo e a todos mal-humorados de plantão! No lugar do meu sorriso calmo um brincalhão apareceu, bem...pensar em mal-humoradas não é tão fácil, porque é só fazer isso que vem um lista enorme em mente.
É, é melhor eu parar de pensar nisso e ir logo para o Pavilhão já tem vários campistas indo para lá. Meu olhar rapidamente recaiu sobre minhas roupas "Já está na hora de trocar essa camisa do acampamento" soou meus pensamentos enquanto eu concordava com a cabeça e seguia para o Pavilhão do Refeitório.
O que era agora mesmo? Ah, sim, Parede de Escaladas. Lembro-me que dá primeira vez que ousei tentar escala-la confesso que deveria ter prestado mais atenção porque não era uma simples Parede de Escalada, era a Parede de Escalada com mais...TPM que eu havia visto. Pelo menos ela não está soltando najas em cima da gente, pelo menos eu espero que não.
— Eu não duvidaria nada — falei para mim mesma soltando uma boa risada involuntária enquanto entrava na área de treinos. Perceptivelmente já haviam semideuses em suas atividades. Meus olhos castanhos fitaram a Parede de Escaladas com um brilho. "Evoluir, me preparar, não ser queimada pela as larvar e não se esmagada por uma pedra, sair viva", fora isso que se passou pela a minha mente.
Segurei em uma das pedras e usei a outra como apoio para começar a escalar. E fiz isso até está a uma boa distância e mais perto de algo acontecer, larvas, pedras, socos, areia. Apertei os olhos e por reflexo olhei para baixo. Não sentia medo de altura como eu sentia medo do escuro e agradecia por isso, não ajudaria em nada ter medo de altura. Não havia nenhum problemas, o que deixava minha respiração até que normalizada.
Como se fosse um aviso, meu pé esquerdo escorregou fazendo com que eu cravasse mais meus dedos nas pedras e literalmente tivesse que abraçar a parede, meu coração bateu tão alto que eu até ouvia o mesmo. Encaixei novamente o pé direitamente ainda com a respiração irregular, observei acima de minha cabeça comprovando que as próximas pedras estava um pouco altas demais e que minha altura não estava ajudando muito também.
Os músculos dos meus braços doíam pela a tamanha força que exerci para conseguir ainda ficar ali, não que ele doessem exageradamente, apenas pulsavam que deixava mais claro que mais força eu colocava mais eu ficaria dolorida.
Estralei meu pescoço voltando a ficar concentrada antes que eu fosse pega de surpresa e virasse comida temperada com areia e larva para todos os gostos.
Estiquei meu braço juntamente com o meu corpo, mantendo o cuidado para não me desequilibrar, mas a pedra simplesmente se soltou, fazendo com que a minha mão escorregasse, acabei ficando equilibrada - com dificuldades - apenas com uma mão. Podia apostar que meus olhos estariam pulando para fora nesse exato momento e meu coração fazendo as malas para ir em bora. Meus músculos contraíram, protestando o esforço e minha mão pulsou como se estivesse prestes a explodir em sangue.
Com esforço encaixei a mão em um lugar seguro/firme e voltei a alvanar cada vez mais para cima. Sentia que o suor escorria pelo meu rosto, minhas mãos estavam do mesmo jeito fazendo assim que eu utilizasse mais força.
Umedeci pela a primeira vez meus lábios desde que começara a escalar, eles estavam me dando uma certa agonia e não precisava de mais coisas me atrapalhando, já bastava os intervalos entre as pedras, deixando um espaço um "pouco" grande entre elas.
Sentia areia caindo sobre os meus ombros e cabeça, instintivamente olhei para cima esperando uma pedra ou algo do tipo...nada, mas a areia continuava a cair aos poucos. Aproveitando que olhava para cima, daqui mesmo tentei olhar para o topo, algo me dizia que mesmo que estivesse chegado perto estaria bem pior. Estava prestes a voltar a escalar quando um flash se passou pela minha mente, tinha areia caindo o que fazia com que eu desconfiasse o que estava por vim. Tarda mas não falha. Apenas tive tempo de segurar com a outra mão em um lugar firme e fincar - ou tentar fazer isso - no local.
A enxurrada de areia começara a cair pesadamente de um lado do meu corpo fazendo com que eu machucasse minha perna. Apertei meus olhos sentindo as mãos arderem, eu teria que continuar, a areia não estava caindo diretamente em mim.
Tomei fôlego voltando a escalar com certa dificuldade. Enquanto as pedras iam ficando mais distantes, a areia caía com mais velocidade e parecia mais pesada, mesmo eu conseguindo desviar da mesma. Meus impulsos aumentaram de pedra em pedra como se esperasse que o topo chegasse rapidamente.
A dor subia das minhas mãos para cima tal como acontecia nas pernas. Mas...eu não conseguiria desistir, não quando essa parede, mesmo sendo peculiar, é conhecida para mim, só podia ser conhecida depois de tantos tombos e pedradas que eu já havia levado nela.
Exausta era um pouco amenos do que eu estou agora. Puxei o ar para dentro dos meus pulmões quando percebi que a queda da areia fora diminuindo até se tornar nula, a desconfiança aflorou dentro de mim, quando esses obstáculos começavam, não paravam mas e quando paravam era só um tipo de "recuperação" para vim pior ou simplesmente outra coisa.
Não havia dado nem 2 minutos desde que a areia havia começado a cessar quando um pedrinha atingiu tanto minha cabeça quanto meus braços. Tive tempo apenas de me impulsionar fazendo zigue-zague nas pedras que desciam, se eu não estivesse prestado mais atenção, com certeza as pedras teriam me jogado para baixo.
Sentia meu corpo reclamar, talvez eu tivesse feito muito esforço ou não me concentrei direito no que fazia. Iria dar outro impulso quando percebi com os olhos arregalados a larva descendo, pisquei algumas vezes tentando entender. LARVAS! Seria tostada, já estava vendo. Olhei da larva para o topo chateada, com certeza meu corpo não aguentaria ir mais do que aquilo e eu acabaria me machucando mais. Com um pouco de pressa e ignorando as dores que meu corpo emitia, como se reclamasse, eu comecei a descer tentando ser mais rápida que podia com os meus machucados.
Ofegante firmei meus pés nos chão sem acreditar muito, meu corpo reclamava e minhas roupas estavam sujas, rasgadas e uma ponta havia sido queimada com a larva. Via meus braços sujos e bastantes arranhados tal como minhas pernas. Meu rosto ardia, provavelmente arranhado também além da leve dor na cabeça - provavelmente por causa da pedra -.
Mas não havia conseguido chegar ao topo mas nem por isso deixaria de tentar, puxei novamente me fôlego, já haviam me recomendado ir na enfermaria realmente ver se estava tudo bem e era exatamente isso que eu ia fazer. Minha próxima 'parada' seria na enfermaria.
Dorcas Fourrié- Mensagens : 6
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Re: Parede de Escalada
Alongou-se e saiu do chalé, admirou brevemente o céu e depois de um tempo chegou perto do pavilhão e viu então a parede de escalada, ele não sabia para que servia e nunca tentou, estava confuso, só via de longe pessoas caindo e aquilo era meio engraçado para ele, percebeu uma garota perto, suprimiu sua vergonha e se aproximou dela.
- Olá
- Olá
- Qual o objetivo disto? E como funciona?
- Deve ser novato! Isso é realmente uma parede de escalada só que com obstáculos o objetivo final é chegar ao topo.
- Ah isto é fácil!
Finn Levantou suas mãos e suas asas surgiam, quando ia voar a garota gritou.
- Não! Não pode utilizar seus poderes para chegar ao topo tem que escalar.
Finn fez uma cara de desgosto, logo suas asas ‘se fechava’ e despareciam novamente, trajou-se com equipamento básico de segurança e se preparou psicologicamente, nunca tinha feito isto, mas era como ele pensava, para tudo tinha uma primeira vez. Colocou sua mão direita em uma pedra e segurou, botou o pé esquerdo em uma pedra um pouco mais baixa, em seguida a mão esquerda em uma pedra perto da que se segurava com a direita, apoiou o pé direito em uma pedra um pouco mais encima e a forçou para subir, repetiu o processo mais uma vez e segurando firme olhou para baixo.
- M-m-merdaaaa
Finn só tinha subido cerca de 50 cm da parede de escalada, mas sentia tanto medo que parecia que estava a 100 metros de altura, respirou fundo e continuou seu processo para subir, de pedra por pedra, sentiu frio em sua barriga, o medo era evidente, mas ele não entendia afinal era um garoto voador e estava com medo de cair em uma parede!? Pensou que era mais que aquilo que não deveria temer uma atividade do acampamento então continuou... Depois de um tempo já devia estar na metade da parede de escala, continuava um movimento por vez, as vezes seguindo rastros de outros semideus que já haviam escalados, entanto ao botar sua mão esquerda em uma pedra a mesma caiu, batendo na cabeça de uma semideusa que estava atrás dele fazendo-a cair, mas não foi só ela que se prejudicou, todo equilíbrio e força estava na mão direita, ele sabia que ia cair então rapidamente tratou-se de se segurar em outro lugar, continuou a escalada, mas quanto mais próximo ficava mais parecia impossível chegar ao topo, ele via vários semideuses caindo e não esperava ser um deles.
- Só mais um pouco...
Encaixava sua mão direita em uma pedra mais alta e quando ia enfiar seu pé em outra pedra a mesma escorregou, ele desceu um pouco e quase caiu se não tivesse se segurado bem nas pedras, já estava todo ralado, cansado e suado, mesmo assim continuou quando percebeu que algumas pedras caiam e saiam lava, tinha medo de pegar alguma pedra que se soltasse novamente, mas que dessa vez saísse lava. Enfim enxergava o topo, praticamente já estava lá, suas mãos tocavam no topo e levantava sua perna esquerda para subir e gritar “Eu que mando “, mas quando foi subir, escorregou e então caiu.
- Merda.
Um segundo parecia uma eternidade para Finn, então aquilo tudo não valeu a nada? Fez uma cara de raiva e logo suas asas voltaram a aparece, bateu rapidamente evitando cai e se quebrar todo, chegou ao chão tirou seu equipamento e com raiva foi para o chalé.
- poderes usados:
- Passiva
Alados: Por Nike ser uma deusa alada os seus filhos também serão, Você pode esconder as asas, deixando as mesmas presas em suas costas como se fossem tatuagens.
Finn Lazulli- Mensagens : 66
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Re: Parede de Escalada
Dorcas: Seu texto está bom e de fácil compreensão, mas atenção nos erros ortográficos e coerência.
+85 xp's e -10 de MP e HP
Finn: Vejo que sua escrita está se desenvolvendo aos poucos, mas ainda falta um pouco de atenção. Tente não repetir algumas palavras, e utilizar as virgulas de maneira correta.
+80 xp's e -10 de MP e HP
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Ártemis- Mensagens : 137
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Re: Parede de Escalada
Última edição por Nanda S. Evans em Qui Jun 30, 2016 6:24 pm, editado 1 vez(es)
Nanda S. Evans- Mensagens : 29
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Re: Parede de Escalada
+ 195xp - 10hp (pelas pedras que lhe atingiram, e deixaram inconsciente.)
Att pelo peixão
Ex-Staff996- Mensagens : 36
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Re: Parede de Escalada
Oh ma douce souffrance Sans lui je suis un peu paro, je déambule seule dans le metró pour oublier ma peine immense, je veux m'enfuir que toute recommence. ▲ |
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▲▼
Ash C. Pearson- Mensagens : 8
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Re: Parede de Escalada
Bom dia,
Ash.
➸ Felizmente, você é um dos que não leva a narração ao teu favor, soube impor algumas dificuldades, digo, muitas dificuldades, tornando um ótimo enredo. Alguns erros ortográficos foram notados durante a avaliação, infelizmente tais erros passam despercebidos por uns, mas por outros não. Sempre releia seus textos antes de enviá-los, na maioria das vezes encontramos alguns errinhos básicos, é bem eficaz.
➸ Eu não posso, e nem quero acreditar que um devoto meu é sadomasoquista! Sempre digo em minhas avaliações para os players não abusarem da narração, levando uma postagem ao ''GOD MOD'', mas também não há necessidades de torturar seus personagens, lembre-se disso.
XP ganho : 100
HP perdido : 60
Atualizado por Psiquê
Juno- Mensagens : 78
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Re: Parede de Escalada
Ali estava eu. De pé, olhando para o topo da parede de escalada. Eu sou péssimo em definir qualquer tipo de medida e sei que quando se está muito perto as coisas sempre parecem maiores, mas eu era bom em medidas o suficiente para saber que cair dali iria doer e doer MUITO! A naturalidade com que alguns campistas estavam escalando me deixou um pouco mais tranquilo.
Tranquilidade essa que durou até eu ver um pedregulho cair de lá de cima seguido por um jato de lava. O campista alvo desviou por pouco passando para os pontos de apoio da direita, mas mesmo assim acho que aquilo foi o suficiente para uma tarde. Com uma velocidade que só poderia ser conseguida pelo desespero de uma fuga ele foi descendo para o chão e partiu para algum outro lugar.
Olhei para o céu em busca de algum motivo para não fazer aquela escalada. Havia um sol brilhante, poucas nuvens brancas, uma brisa quase inexistente e um infinito céu azul claro. Era um belo dia para uma queda. Suspirei profundamente. Vocês podem dizer algo como “Se não quiser é só não ir.”, mas eu estava ali treinando para ser um guerreiro, um herói. Vai saber quando eu terei que escalar uma parede para resgatar alguém ou alguma coisa enquanto me atiram pedras e lava?
Com esse pensamento em mente dei os passos finais até o instrutor e os equipamentos. Enquanto eu os colocava o instrutor passava as indicações para novatos, mas eu não consegui prestar muita atenção. Estava um pouco nervoso, admito, e não tirava os olhos da parede. Observei os pontos de apoio. Havia diversos deles espalhados e eu não fazia a menor ideia de por onde começar. Comecei do lado esquerdo da parede. Escolhi um apoio para o pé direito primeiro, na altura do meu joelho. Fiz força e ergui meu corpo logo esticando o braço esquerdo e segurando em uma fresta para me apoiar. Minha mão direita encontrou outra fresta e tateei com o pé esquerdo até conseguir achar um apoio. Infelizmente o apoio estava bem mais alto que o do pé direito.
Lá estava eu, grudado na parede como uma lagartixa. Sorrindo ao imaginar a cena para quem estivesse observando. Olhei para ver o instrutor, mas ele já havia retornado ao seu posto e parecia não estar nem um pouco interessado no que eu fazia. Dei com os ombros e segui minha escalada.
Aproveitei o apoio mais alto da perna esquerda e fiz força para subir, com minha mão direita peguei o primeiro apoio logo acima. Aquela parecia ser a receita certa. Um membro de cada vez. Com o pé esquerdo impulsionando e a mão direita com um local apropriado para me apoiar eu podia vasculhar a parede com a mão esquerda tranquilamente. Com os três membros seguros podia mover outro pé para um apoio mais alto e assim conseguir avançar.
Repeti o processo. Dessa vez resolvi planejar o que iria fazer, subi com os olhos para o alto e nesse exato momento tomei uma pequena pedra bem no meio da testa. Com o susto eu me soltei e cai. Meu corpo doeu com o solavanco da corda, minha cabeça girava um pouco. Praguejei enfaticamente
- Tudo bem ai? - Ouvi o instrutor perguntar num tom que não tinha um pingo de preocupação. Ele deve ter visto que eu não havia subido o suficiente para me machucar.
- Sim, só com o orgulho ferido. - Ele riu com o comentário. Agora era questão de honra. Novamente comecei a subir e dessa vez cheguei à mesma altura em segundos. Diferente da ultima vez eu já comecei olhando para o alto. Comecei a planejar a subida, olhava um apoio, verificava se estava firme e seguia com a mão até lá e ia subindo lentamente usando os apoios que eu já havia testado.
Olhei para baixo depois de avançar pelo menos três vezes. Eu não fazia ideia de que altura estava, mas com certeza já havia passado a minha altura. Quando olhei para cima uma pedra vinha em minha direção. Não era muito grande, do tamanho de uma bolinha de golfe. Colei o rosto na parede rapidamente e senti ela bater no topo da minha cabeça, praguejei e olhei para o lado.
Com cuidado estiquei a perna direita procurando um apoio firme. Logo encontrei então fui com a mão direita em busca de onde segurar e segui ficando no meio da parede. Durante o movimento outras pedras caíram me errando por pouco. Com um sorriso um pouco confiante estiquei a mão para iniciar uma nova subida e mais duas pedras me atingiram. Essas eram um pouco maiores, uma pegou no meu ombro e outra no braço. Amaldiçoei mentalmente quem havia inventado aquela parede, mas me desculpei logo em seguida caso tivesse sido algum dos deuses. Achei melhor optar por subir e ir mais para a direita, busquei um apoio mais alto para a mão e assim que o encontrei busquei um outro para o pé direito, mais pedras caíram.
Com aquele movimento eu não subi muito, mas cheguei ao canto direito da parede. Eu estava ofegando, meus ombros doíam onde foram atingidos pelas pedras e minhas pernas começavam a tremer pelo esforço. Aquele tipo de exercício era muito mais desgastante do que eu imaginava. Claro que ter passado a manhã treinando com a espada também não ajudava muito.
Foi quando eu estava pensando em descer que um pedregulho maior que os últimos me atingiu no ombro esquerdo fazendo com que minha mão escapasse do apoio. Desequilibrei-me, o pânico irracional pela queda eminente se apoderou do meu corpo e eu segurei com todas as forças com a outra mão. Consegui voltar a ficar colado na parede agora ainda mais ofegante do que antes. Olhei para baixo e a altura que eu atingi me pareceu bastante razoável para uma primeira vez. Não me fiz de orgulhoso, iniciei uma descida lenta e cuidadosa com direito a mais algumas pedras na cabeça.
Agradeci o instrutor e me despedi prontamente. Foi uma boa experiência, mas iria demorar um pouco até eu voltar ali.
Fred Ashford- Mensagens : 14
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Re: Parede de Escalada
Caro Fred,
Achei alguns errinhos de ortografia quase imperceptíveis, e senti falta de algumas vírgulas. Fora isso, esse foi um treino bem elaborado e detalhado.
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- 30 hp
Atualizado por Selinda.
Ex-Staff996- Mensagens : 36
Data de inscrição : 08/08/2015
Localização : Você não vai querer saber...
Re: Parede de Escalada
Os pés rasparam algumas vezes na superfície antes de se apoiarem em uma das pedras mais baixas, enquanto os olhos azuis permaneciam fixos no topo da parede. Não demorou muito para que a superfície de madeira começasse a se sacudir em uma simulação de terremoto, por pouco não me lançando para longe, obrigando-me a ficar dependurada apenas por uma das mãos. Os dedos começavam a escorregar já, enquanto continuava sendo chacoalhada para frente e para trás, tentando de todas as formas voltar a me segurar, mas sem sucesso. Até que, finalmente, os dedos da mão livre se prenderam sobre um dos apoios, enquanto as sobrancelhas se uniam com força.
Sem muita base, firmava os pés para continuar minha subida que se deu, diante de muita dificuldade, até a metade antes que o cheiro de fumaça invadiu minhas narinas. Aquilo não podia ser um bom sinal. Elevando a cabeça, vi a lava descendo a plena velocidade na minha direção e não tive tempo para reações mais elaboradas, apenas me jogando para o lado, sentindo o fumegar da beirada de minha camiseta. Com a falta de opções, tentava apagar o fogo das vestes com a mão livre, enquanto evitava a todo custo o restante da lava, esperando que a mesma já houvesse passado antes de retornar para a subida.
As pedras ainda fumegavam, o que fez com que, assim que pousei os dedos, quase caísse pelo susto ao soltar de repente. Mas precisava persistir, então fiz um dos truques mais nojentos que passou pela minha cabeça: lambi os dedos antes de pousar sobre o apoio, tentando ser o mais rápida possível ao tirar a mão do local e repetir o processo.
A vermelhidão tomava conta da pele da mão esquerda e algumas bolhas já começavam a surgir quando consegui atingir ao topo, sem me importar em me empurrar para trás, tombando sobre o colchão de proteção de costas.
Lara Polli- Mensagens : 12
Data de inscrição : 12/01/2016
Ficha de Personagem
Nível: 3
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