Enfermaria
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Enfermaria
A enfermaria é uma estrutura aconchegando, visando o conforto dos pacientes em suas recuperações. Há macas por todo o local, além de armários contendo desde néctar e ambrosia, à até medicamentos mortais. Filhos de Apolo estão sempre por perto para ajudar os campistas.
Re: Enfermaria
Althea, você aguenta.
Ela chegara a enfermaria desacordada, com a blusa cheia de sangue e com respiração dificultada. Dois campistas a carregaram até que Argos a pegasse e colocasse de costas em uma das macas. Era a primeira vez que Mackenzie estava ali e isso surpreendeu várias pessoas.
Um dos filhos de Apolo que cuidavam do local do momento cortou a blusa da garota e retirou delicadamente, limpando os ferimentos. Alguns deles com certeza necessitariam de pontos, mesmo com a ajuda da ambrosia e do nectar que dariam a ela. Não poderiam fazer isto sem que a anestesiacem, então isto foi feito de imediato.
Eu estou orgulhoso de você, minha filha. Eu sei que não fui um pai presente e que não fiquei ao seu lado em todos os momentos que você precisou, mas eu te amo.
Corte por corte, as costas da garota foram se fechando. O sangue que insistia em ser derramado até aquele momento começava a coagular. Uma garota, provavelmente irmã do que trabalhava em suas costas, deixou nectar escorrer para os lábios da filha de Afrodite, esperando que ela conseguisse engolir por conta própria. O líquido, para ela, tinha gosto de morangos recém colhidos da horta de seu pai com um pouco de chocolate.
Desculpe nunca ter te contado a verdade sobre a sua mãe e me desculpe por nunca ter deixado você fazer parte da minha vida. Mas eu me importo, minha Althea, eu me importo. Você é e sempre foi a coisa mais importante de minha vida.
Assim que o garoto terminou e fechou todos os cortes com os curativos, a garota tossiu, assustada. Seus olhos se abriram de imediato, olhando ao redor. Ela procurava por seu pai, mas ficou completamente decepcionada ao perceber que era apenas parte de seu sonho.
Suas costas doíam mais do que qualquer outra coisa, ela nunca sentira algo como aquilo. A dor parecia mais forte do que quando o animal que a atacara havia causado os cortes, mas sabia que de tempo em tempo ela melhoraria até ficar novinha em folha.
A sentaram de uma forma que nada pressionasse suas costas e lhe deram um tanto de ambrosia e mais um gole de nectar. Todo o seu corpo esquentou quando o líquido desceu por sua garganta, fazendo com que se sentisse um tanto melhor.
- Quando eu vou poder voltar as atividades normais?
- Você fica por aqui essa noite para que eu possa trocar seus curativos e ver se você não terá febre, infecções, essas coisas. - o garoto sorriu, deixando ela por um lençol sobre a parte de frente do corpo - Amanhã poderá voltar ao seu chalé e no máximo em uma semana poderá fazer algumas atividades como antes. Mas, pelo seu bem, fique longe de monstros por um bom tempo.
Mackenzie A. Hawkins- Mensagens : 32
Data de inscrição : 22/05/2015
Localização : Acampamento Meio Sangue
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Re: Enfermaria
Apolo- Mensagens : 138
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Re: Enfermaria
Entrei na Enfermaria a passos trôpegos depois de ter me arrastado uns bons quilômetros para fora da Floresta, onde acabara de matar um Leão de Nemeia e oferecer o seu couro a Ártemis em juramento, tornando-me assim a primeira Caçadora recrutada do Acampamento Meio-Sangue.
Ave Maria, moi qui ne sais pas me mettre à genoux.
Chegar àquele ponto não fora fácil, não mesmo. Cada treino fora um degrau dolorido daquela escada que me rendera um corte profundo na bochecha, mãos em carne viva e cada músculo dos meus 1,75m dolorido e lesionado. Por isso agora cambaleava para a maca mais próxima, pedindo em voz exaurida um pouco de néctar e ambrosia a uma filha de Apolo que passava ali perto. Algumas faixas de gaze também, além de água fria e sabão.
Ave Maria, protège-moi de la misère, du mal et des fous qui règnent sur la terre.
Deitei-me na maca e esperei a garota voltar com os curativos. Quando veio, agradeci-lhe e disse que não precisava de auxílio, que outras pessoas estavam pires do que eu, mas ela insistiu em ficar. Trabalhamos silenciosamente na lavagem e envolvimento das minhas mãos com gaze úmida.
Ave Maria écoute-moi. Fais tomber les barrières entre nous qui sommes tous des frères.
A menina cantarolava baixinho alguma canção que, eu supunha, tivesse encantamento de cura. Fosse como fosse, eu me sentia mais relaxada a medida que aquela doce voz de soprano alcançava notas cada vez mais altas. Pediu para deitar-me e cuidou dos meus ferimentos no rosto, lavando-os e fechando-os com gaze esterilizada. Ofereceu-me ambrosia e néctar para a dor, e aceitei de bom grado. Quando me deixou, eu adormecia, e a canção que murmurava continuou comigo mesmo muito depois de a sua sombra ter desaparecido no corredor.
Ave Maria, veille sur mes jours et sur mes nuits.
Scarlet Mason- Mensagens : 22
Data de inscrição : 27/05/2015
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Re: Enfermaria
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Ex-staff563- Mensagens : 91
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Re: Enfermaria
Ele entrava no local, já era noite e não sabia se ainda teria um enfermeiro ou seja lá que for no local, mas se deparou com uma linda garota loira vestida com o uniforme do acampamento e um jaleco por cima, não sabia que semideuses podiam ficar em tal função.
- A-ajuda.
Ela percebeu o garoto e logo o ajudou a senta em uma maca hospitalar, tirou sua blusa melada de sangue e suor e se deparou com vários ferimentos, assustada se afastou e pegou uma bebida e prato com um doce. Estavam só ele e a menina ali e mesmo assim Finn estava envergonhado, talvez por está sem camisa, nessas horas ele nem pensava em dor e sim o que falar...
- Abra sua boca, beba um pouco disto.
A menina segurou o copo e encostou-se aos lábios do menino, levantou um pouco e ele começou a tomar, nunca havia saboreado tal bebida que para ele era simplesmente divina, sentia o gostoso perfeito de um suco de maracujá e já se sentia melhor, suas feridas mais leves cicatrizavam rapidamente.
- O que é isso?
- Nunca tomou semideus?! Isto é Néctar, como somos semideuses podemos comer e beber suas bebidas, entanto com cautela, em excesso isso irá nos matar. – Finn Gelou – Esqueça isso! Agora come isto.
Já um pouco melhor pegou a colher e o prato que a menina segurava e comeu um pouco doce que se encontrava e estranhamente sentia o gosto de alface, algo que lhe dava prazer apenas em sentir o cheiro, maravilhado ele concluiu que aquilo era ambrosia.
- Está melhor, o resto eu mesmo cuidarei.
De fato as feridas do menino estavam quase todas cicatrizadas, ele sentia tranquilidade e ainda sentia a sensação de ter comido alface, era como se estivesse no céu, mas ficou curioso como àquela menina cuidaria dele. Rapidamente foi respondido, as mãos da menina brilhou levemente, passou a mão no peitoral de Finn e em suas costas para enfim perceber que não havia marca nenhuma, era como se fosse seu primeiro dia.
- Uau, como você faz isso?!
- Sou filha de Apolo e digamos que ele está envolvido com essas coisas de saúde, bom meu trabalho foi feito, agora creio que já pode ir.
- Sim, agradeço.
Animado o menino saiu do local indo para o pavilhão para poder comer o que sentiu, alface e beber um bom suco.
Finn Lazulli- Mensagens : 66
Data de inscrição : 23/05/2015
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Re: Enfermaria
Assim que adentrei ao local, fui amparada pelo os braços de alguém, com certeza era algum filho de Apolo. Levantei meu olhar e por surpresa, nem tanto na verdade, eu já o conhecia.
— Lore, não faz quase nem um dia direito que você esteve aqui — disse a prole de Apolo me ajudando a sentar na maca. Meu braço latejava e meu corpo estava doído e fatigado. Apertei meus olhos com força e mordi meus lábios. Soltei uma risada fraca.
— Oras...Ai, ei, não fique me olhando como se quisesse rir, cadê o Néctar e Ambrosia para a ajudar a amiga aqui, hein, prole de Apolo? — brinquei mesmo tendo a dor presente na voz.
Ouvi sua risada e logo seus passos indo para longe, me senti um pouco tonta - muito provavelmente por causa da mordida -.
O Néctar desceu em um gosto maravilhoso pela minha garganta fazendo com que eu soltasse um leve sorriso. Ele começou a cuidar da mordia, logo depois passando para alguns outros machucados que eu havia ganhado em luta. Gazes esterilizadas ficaram espalhadas pelo o meu corpo, mas o que importa que a maioria das minhas feridas estavam curadas. É, estava bem melhor. Suspirei aliviada abrindo meus olhos.
— Já poderei sair, não é mesmo? — perguntei arqueando uma sobrancelha e com um sorriso questionador nos lábios.
Passei uma das minhas mãos sobre as gazes à observando, não deixariam marcas - o que dava um certo alívio -.
— Sim, creio que já pode ir — a prole de Apolo disse dando um leve concordar com a cabeça.
— Oka! Até...à próxima? É, algo assim — proferi sorrindo. Queria sair logo dali, ainda tinha que fazer outras coisas antes de ter um descanso.
Loreal Montecchio- Mensagens : 38
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Re: Enfermaria
Finn Lazulli - HP e MP completos.
Loreal Montecchio - +30HP e +30MP
Convidado- Convidado
Re: Enfermaria
Alguns dias no Acampamento e eu já começava a sentir o peso do mundo, por mais que eu descansasse o turbilhão de coisas acumuladas (incluindo desgaste físico constante) me deixava quase imprestavel. Talvez tenha sido por isso que eu desmaiei durante um treino de armas naquele dia. Não sei o que houve, só que em um minuto eu estava lançando facas e no outro eu estava deitada sobre uma cama na Enfermaria. Sentia um delicioso gosto na boca, mas não me lembrava de ter comido ou bebido nada, meu corpo parecia novo em folha e esperando apenas uma ordem pra voltar a ativa, mas eu não ia exagerar mais uma vez, hoje seria um dia de descanso e por incrível que pareça eu gostava da ideia. Fechei os olhos e me deixei adormecer, mais tarde eu diria que estava bem para ser liberada, agora eu ia dormir um pouco.
Naomi Hörn Ludwing- Mensagens : 16
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Re: Enfermaria
Apolo- Mensagens : 138
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Re: Enfermaria
Depois de colocar uma roupa limpa e dolorosamente me dirigir a enfermaria, nada melhorou. O local estava cheio de pessoas machucadas e doentes. Todos estavam meio feridos, meu machucado não ficava de fora, ao sentar em uma das macas e tirar a minha camiseta, esperei um longo tempo até que uma garota apareceu, o estranho foi que a pouco ela estava dormindo em uma das macas próximas a mim e no instante seguinte ela tinha se levantado e vestido um avental. "Deve trabalhar como ninguém" pensei comigo mesmo, a garota se aproximou enquanto eu verificava os ferimentos em meus braços, quando estava perto o suficiente se pronunciou: – Olá, sou Eleanor, já foi atendido?. -Eu sorri para a garota e respondi com firmeza - Ah, olá eu sou Damon. Não fui atendido ainda. - Nesse momento a garota sorriu gentilmente se ajoelhou ao meu lado. Eu fiquei apreensivo, ela começou a me examinar e comentou: "Bom,
está sendo atendido agora"
Depois de um tempo me examinando eu fiquei preocupado, mas a garota finalmente decretou que não era nada grave, apesar de muito doloroso, eu não morreria. Continuamos a conversar e eu sorri para ela. Finalmente pegou um copo de néctar e me entregou. - O chão precisa tomar cuidado com você, não sei se vai aguentar um gordo como você caindo nele outra vez. - Falou a menina e eu ri, o que fez meu corpo doer. A pequena piada da garota me fez notar como ela era puramente bela, nada forçado, um sorriso cansado, as olheiras do sono. Cada detalhe em seu cabelo ruivo, tudo isso a tornava bela, uma beleza natural, sorri um pouco para a garota e tomei a bebida em longos goles, aos poucos eu me sentia melhor, mais forte e um pouco mais aliviado. A garota me entregou mais algumas coisas enquanto conversamos e em pouco tempo já estava com as mãos cheias. - Damon te entreguei uma pomada, passe nos ferimentos ao acordar e antes de dormir, sempre após os banhos, passe um sabonete especial que te entreguei e se voltar a sangrar retorne aqui. - Disse ela e eu sorri. - Obrigado. - Ela acenou com a cabeça. - Não tem problema! Volte sempre que precisar e cuidado com o chão. - Me levantei e beijei seu rosto, caminhando com uma facilidade bem maior. - Acredito que não vai precisar voltar aqui. - Falou.
Convidado- Convidado
Re: Enfermaria
If You Want To Be Metal / There Laws You Got Obey / The Laws OF Gods Of Metal / And That's What I Say... HAHAHA!
If You Want To Be Metal / No Avacalhation / Use Black Forever / Go To The Show Of / Massacration
A jovem se lembrava vagamente do que aconteceu na arena, mas quase nada após a nuvem de pó dourado. Seu corpo doía bastante, principalmente no braço direito onde sentia seu coração bater e uma forte ardência, mas estava escondido por ataduras que não a permitiam saber o motivo de sua dor. Que não esteja quebrado, desejou.
— Parece que você acordou — disse uma jovem garota de olhos verdes e cabelos dourados. — Quis se divertir com os monstros na arena sem usar proteções? Estou surpresa que você tenha apenas ferido o braço e passado um pouco do ponto do uso de seus músculos.
A prole de Hefesto não conseguiu prestar muita atenção no que a loira dizia, ainda estava muito zonza. Então a garota que parecia cuidar dela ofereceu alguma coisa para comer, o que deixou Junko feliz, já que ouvia sua barriga roncar e sabia que isso significava estou com fome.
A cada mordida, a asiática sentia-se muito melhor, como se as feridas se curassem lentamente enquanto ela ouvia mais uma vez as histórias da cultura de seus ancestrais por seu avô. O falecido não estava ali com ela, mas era uma presença muito semelhante para Junko, além da sensação de calma que aqueles momentos a ofereciam.
— O que é… — antes que terminasse a pergunta, deu mais uma mordida naquilo — essa coisa incrível?
A loira que agora era claro para Junko que é uma das enfermeiras, ou pelo menos ajudante, sorriu como se aquilo fosse muito óbvio. Antes de responder, ela pegou o que sobrava da comida das mãos da prole de Hefesto.
— Ambrósia. Ela ajuda a curar ferimentos, mas não recomendo que coma mais do que o necessário — explicou. — Sua ferida já deve ter sumido e logo você será capaz de lutar novamente — fez uma pausa para uma curta risada —, mas não recomendo enfrentar monstros tão cedo.
Junko deixou um sorriso escapar da sua expressão séria. Apesar de não gostar de ser desafiada ou subestimada, ela não se irritou com o que a outra dissera.
Em pouco tempo a semideusa recebeu alta para voltar a treinar, ou fazer o que desejasse. Exceto combate contra monstros de acordo com a garota que fizera ela rir pela primeira vez no Acampamento Meio-Sangue.
Mikoshiba Shiori- Mensagens : 25
Data de inscrição : 15/07/2015
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Re: Enfermaria
Ártemis- Mensagens : 137
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Re: Enfermaria
Assim que cheguei a enfermaria fui amparada por um filho de Apolo, que me ajudou a chegar na maca sem cair e quebrar a cara no caminho. — Treino difícil, hein? — O filho de Apolo piscou para mim e logo depois sumiu da minha vista. E eu apenas me acomodei melhor na maca e deixei que as dores tomassem conta do meu corpo, eu tinha que me lembrar de usar mais equipamentos de proteção da próxima vez que fosse treinar. O filho de Apolo não demorou muito para voltar com a ambrósia em mãos. — Tome isso e eu cuidarei do resto — Ele disse enquanto me entregava o medicamento.
Mordi a ambrósia, mastigando-a e me deixando levar pelo gosto doce e familiar enquanto sentia o alívio tomar conta, agora eu estava livre das dores. Enquanto eu comia o resto da ambrósia, o filho de Apolo tratou de cuidar do meu calcanhar – que era a ferida mais grave. Meu calcanhar ficou envolto em bandagens e eu soltei um suspiro, eu tinha que tomar mais cuidado e não exagerar da próxima vez. — Pronto, agora você só precisa descansar e logo estará novinha em folha. Pode voltar ao seu chalé, se quiser — O garoto disse e me deu um sorriso amigável. — Obrigada — Devolvi o sorriso e me levantei da maca, indo em direção a saída da enfermaria.
Madison Köhler Schmittel- Mensagens : 53
Data de inscrição : 24/05/2015
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Re: Enfermaria
Rebirth
O cansaço era evidente em meu corpo. Diversos hematomas eram distribuídos pela pele bronzeada, cortes que ainda se cicatrizavam. Isso tudo resultado de treinamentos intensos nas arenas, nunca achando que estava forte o suficiente. Mas naquele momento já mal conseguia me aguentar de pé, andava com o resto de forças que sobraram pelo acampamento procurando a enfermaria. Alguns campistas me olhavam, mas ignorava todos eles. O orgulho e ambição eram grandes o bastante para não me fazerem parar antes para me recuperar, e o resultado era aquele. Ser semideus não significava ser imortal; ainda havia a metade humana.
Ao entrar naquela espécie de "hospital meio-sangue", fui recebido por um dos curandeiros, que se aproximou rapidamente ao ver meu estado. Ele me conduziu até uma das macas, e então começou com os primeiros socorros. Enquanto distribuía os medicamentos, perguntava como consegui ficar daquele jeito, e meus lábios soltaram um rouco "muita porrada", seguido de um sorriso fraco e uma tosse seca.
- Fica tranquilo, você vai sair daqui novinho em folha. - Ele sorriu de volta e pegou algumas ervas.
Ainda deitado, fechei os olhos por um momento, deixando com que o garoto aplicasse suas poções e usasse seus dons de cura. No meio de todo o processo fazia uma oração a Apolo e a Asclépio, e aos poucos o cansaço se esvaía, junto da dor. Até que em um certo momento ele parou, me dando algo para beber. E assim o fiz, sentindo-me um tanto revigorado.
- Muito obrigado, cara, te devo uma. - Disse ao levantar da maca e ir em direção à porta. - Se um dia tiver de ceifar tua alma, vou guardá-la direitinha.
Drake Saltzman- Mensagens : 86
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Re: Enfermaria
"cu" de "curando"
Para alguém que tinha acabado de voltar com vida do Limbo, ser amaldiçoado e ter seu lado demoníaco ativado, até que eu não estava tão ferrado assim. Os cortes e hematomas eram superficiais, nada tão grave. Ainda estava inteiro (apenas precisava de uns xaropes e um pouco de band-aid), mas precisava me recuperar para a próxima missão.
Entrei na enfermaria principal quase me rastejando; estava muito cansado, quase desmaiando. Utilizava minhas últimas forças para chegar até lá, com as peças de roupa sujas e rasgadas. O local estava vazio, até estranhara a presença de nenhum outro campista ali - talvez suas bundas gordas não lhes permitiam sair da mordomia que era a vida lá dentro para correrem o risco do mundo mortal. Tiago estava lá, lendo uma revista qualquer enquanto não chegava nenhum paciente, e logo correu para me ajudar, evitando com que caísse sem energias.
- É uma longa história, rapaz. Basicamente fui para outra dimensão, com direito a céu e inferno, e digamos que os caras lá não são tão amigáveis. - Tossi enquanto deitava na maca. - Só senta o dedo na cura. - Dei um sorriso fraco.
O filho de Apolo pegou alguns aparelhos e me examinou. Pegara também algumas ervas medicinais e começou a espalhá-las em meu corpo enquanto orava para Asclépio, junto de um creme, que amenizaram a dor. Em seguida ele começou a criar poções e pegar algumas que já estavam por ali, me oferecendo para bebê-las. Senti-me revigorado com aquilo, como se fosse um elixir de energia.
- Vá para o seu chalé e descanse, lembrando de tomar esse remédio. - O curandeiro por fim pegou uma caixa com comprimidos e me entregou-me. - Quando acordar estará novinho em folha. Só não tenta ficar arrumando confusão a toa. Mesmo sendo metade deus, ainda tem a parte mortal. Não é indestrutível.
Assenti e peguei o recipiente, saindo dali com um sorriso debochado no rosto. Thiago era um cara legal, mas eu tinha coisas a resolver ainda. Precisaria novamente em breve de seus serviços. Recarregaria minhas energias para voltar ao Limbo.
Drake Saltzman- Mensagens : 86
Data de inscrição : 23/07/2015
Idade : 27
Localização : Quer um GPS?
Ficha de Personagem
Nível: 25
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Re: Enfermaria
ATUALIZADO PELO PEIXE-BOI DE ATLÂNTIDA
Ex-Staff996- Mensagens : 36
Data de inscrição : 08/08/2015
Localização : Você não vai querer saber...
Re: Enfermaria
Oh ma douce souffrance Sans lui je suis un peu paro, je déambule seule dans le metró pour oublier ma peine immense, je veux m'enfuir que toute recommence. ▲ | C'est un SOS,je suis touchée je suis à terre Entends-tu ma détresse, y'a t-il quelqu'un? Je sens que je me perds L'entends-tu ? Est-ce que tu me vois? Il te promet, fait de toi Un objet sans éclat
|
Ash C. Pearson- Mensagens : 8
Data de inscrição : 06/06/2015
Idade : 25
Localização : Perdido
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Nível: 3
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(70/120)
Mana Points (MP):
(120/120)
Re: Enfermaria
Ex-Staff996- Mensagens : 36
Data de inscrição : 08/08/2015
Localização : Você não vai querer saber...
Re: Enfermaria
Ainda não havia amanhecido quando a porta da enfermaria foi aberta, dando espaço para Maeve entrar, mancando e segurando seu braço machucado. A garota olhou em volta procurando por alguém que pudesse lhe dar alguma informação de onde ir exatamente dentro da cabana e logo um filho de Apolo veio ao seu encontro, ajudando-a no caminho para a maca. O rosto da semideusa estava também arranhado, havia um pequeno corte neste, ela ainda vestia a parte de cima de seu pijama e o casaco que a aquecia antes agora estava amarrado na cintura. Antes de se deitar, a menina o desamarrou e colocou no chão ao seu lado.
O rapaz se assegurou que ela estivesse confortável antes de buscar os instrumentos de primeiro-socorros e um pano molhado para limpar a sujeira dos ferimentos. Maeve pegou o pedaço de ambrosia que lhe foi estendido e mastigou lentamente para sentir um gosto conhecido e adorado; mesmo seus ferimentos não sendo graves, o pouco da comida ajudou o suficiente para apenas bandagens serem utilizadas. Se pondo de pé pode perceber que a dor na perna que sentia anteriormente agora não era mais um incômodo, e seu braço estava coberto de esparadrapos por precaução. Com o casaco em mãos, a menina agradeceu pelos cuidados e caminhou para a saída da enfermaria, ela buscaria dormir um pouco antes do café da manhã.
Maeve Chiyo Carthwright- Mensagens : 44
Data de inscrição : 20/07/2015
Idade : 25
Ficha de Personagem
Nível: 26
Health Points (HP):
(2600/2600)
Mana Points (MP):
(2600/2600)
Re: Enfermaria
Adentrou o estabelecimento, procurando logo por uma maca vazia. Não estava muito movimentado, o que significava que não tardaria em ser atendida. Não muito tempo depois, uma moça baixinha se aproximou, trazendo na face de traços suaves um sorriso receptivo e olhos de brilhos acalentadores. Trajava um jaleco medicinal por sobre roupas comuns, camiseta azul clara e shorts de laica. A loira esquadrinhou Juliette com os olhos antes de se pronunciar.
— Oi! — seu tom era alegre e bem humorado. — Eu sou Rey, curandeira aqui. Vamos te examinar. — Rey não deu espaço para que Julie falasse. Agia com leveza ao perpassar as mãos pelos machucados da garota, examinando e alguns, até, curando com seus afagos. Era incrível, Juliette confessava. Por fim, a garota se afastou por uns minutos e retornou em seguida, trazendo-lhe um copo com um conteúdo amarelado, e, ao lado, uma pílula. — Bom, beba isto e tome o remédio. Vá descansar, também. Amanhã você estará nova em folha.
Deixou a bandeja no criado-mudo ao lado da maca da filha de Hades e foi atender outro paciente. Juliette pegou o copo e cheirou o líquido, o olfato avisando-lhe tratar-se de uma bebida doce. Pegou o comprimido e jogou-o direto na garganta, engolindo-o de uma vez sem a necessidade de beber algo. Em seguida, sorveu de uma vez todo o conteúdo do copo, o sabor agridoce de caramelo espalhando-se pelo seu paladar e esquentando seu âmago. Ao finalizar, pousou o objeto sobre a bandeja e ergueu-se, dirigindo-se para a saída, mas não sem antes dirigir à curandeira um sorriso agradecido.
Juliette Hölstteim- Mensagens : 12
Data de inscrição : 12/01/2016
Localização : Olha na sua cama.
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Nível: 4
Health Points (HP):
(130/130)
Mana Points (MP):
(130/130)
Re: Enfermaria
Abby tinha um plano, estava tão determinada a segui-lo que nada mudaria isso para a semideusa, se ela queria, assim faria. Ela entraria na Enfermaria, pegaria as coisas que precisava e daria o fora sem Sebastian ter a chance de vê-la.
Isso não funcionou.
A filha de Poseidon chegou na metade do caminho com sucesso e sem chamar atenção para si mesma, isso foi antes de esbarrar em um corpo sólido atrás de si. O impacto a levou direto ao chão.
— Abby, o que você está fazendo aqui? — Sebastian perguntou, ajudando a colocá-la de pé.
A semideusa olhou ao redor, calculando suas possíveis rotas de fuga. Ela não tinha chance, eram filhos de Apolo por todo o lugar. Com um bufo, Abby caminhou até uma das camas e sentou-se.
— Eu estava brincando com Megan e cai. — explicou, mostrando o ferimento no joelho.
O filho de Apolo estudou a ferida por um tempo antes de soltar uma risada.
— Tem mais areia aqui do que na praia, Abbs. — ele murmurou, levantando-se e dando um beijo na testa dela antes de pegar uma tina com água e panos — Vamos limpar isso aqui.
Sebastian molhou o pano e preocupou-se em cuidar do ferimento de Abby enquanto a própria tomava o néctar que uma garota havia lhe entregue. Ela sentia a ardência da água no ferimento, ao menos tempo que sentia a água lhe curando como sempre fazia. Quando o filho de Apolo declarou que ela estava pronta, a prole de Poseidon fez menção de levantar antes de ser barrada.
— Descanse um pouco. Todos os hematomas uma hora farão algum dano no seu cérebro. — brincou, tocando a testa dela com o indicador e provocando um revirar de olhos — Vou cuidar de Megan.
- Considerações:
Nível 8
Cura pela água II – Você pode curar cortes e ferimentos ao ter contato com a água, 25HP ao todo. Em casos de queimadura recupera 35HP
Abby O. Black- Mensagens : 54
Data de inscrição : 15/05/2015
Ficha de Personagem
Nível: 12
Health Points (HP):
(210/210)
Mana Points (MP):
(210/210)
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